Glossário: Termos com a letra F

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FAC – Fundo de Aplicação em Cotas

Termo que define um tipo básico de fundo de investimentos, onde o fundo não compra e vende papéis e títulos no mercado, mas cotas de outros fundos de investimento, ou seja, é um fundo de fundos. O termo FAC não determina a composição da carteira do fundo, mas apenas a forma de investimento: direta ou através de cotas.
Desta forma, um fundo de renda fixa pode ser tanto FAC quanto FIF (Fundo de Investimento Financeiro), sendo que se for FAC ele deverá aplicar seus recursos em cotas de fundos FIF. Na denominação do FAC deverá constar o tipo de fundo em que concentra suas aplicações, sendo que os FACs estão restritos a investir em cotas de fundos de investimento regulamentados pela CVM, em cotas de FIFs e cotas de FIEX (Fundos de Investimento no Exterior).
Os FACs não podem investir mais de 25% do seu patrimônio em cotas de um único fundo, a menos que se trate de fundo gerido por instituição que pertença ao mesmo grupo financeiro. Além disto, as ações detidas pelos FACs, através de cotas em outros fundos, não podem exceder 49% do seu patrimônio.

Factory Orders

O Departamento de Comércio dos EUA divulga mensalmente o volume de pedidos de bens duráveis e bens não-duráveis feitos à indústria norte-americana.
Esse índice é relevante, pois sinaliza o cenário econômico. Contudo, a diferença entre esse índice e o Durable Good Orders, é que o primeiro índice retrata os dados do mês retrasado, prejudicando sua análise.

Falência

Situação na qual uma empresa não tem mais como arcar com o pagamento dos seus passivos, ou quando os passivos da empresa excedem o valor justo dos seus ativos. Desta forma, uma empresa que entrou em processo de falência apresenta como principal característica ter um patrimônio líquido negativo.

FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual

Segundo a Fenaprevi, FAPI é um fundo de investimento voltado à complementação da aposentadoria básica da Previdência Social. Produto de previdência complementar na forma de condomínio capitalizado. Regulamentado pela lei 9.477.

Farm-out

É o processo de aquisição ou venda parcial ou total dos diretos de concessão detidos por uma empresa. Em uma mesma negociação, a empresa que está adquirindo os direitos de concessão está em proceso de Farm-in e a empresa que está vendendo os direitos de concessão está em processo de Farm-out.

Fato Gerador

Termo usado para determinar a ocorrência que dá início ao direito do participante ou de seus beneficiáriosde receber o benefício contratado. Também pode ser usado o termo evento gerador.

Fato Relevante

Informação, ou acontecimento, que pode influenciar a decisão dos investidores com relação a um determinado valor mobiliário emitido por uma empresa. Caso os administradores da empresa decidam pela não divulgação da informação por acreditarem que a mesma pode colocar em risco o interesse da companhia, cabe à CVM decidir se a informação deve ou não ser divulgada. Confira os Fatos Relevantes dos ativos listados na B3.

Fator de Cálculo de Indenização

O fator é calculado com base no resultado numérico calculado através do uso de uma taxa de juros e uma tábua biométrica, quando necessário. Este fator é usado para determinar o valor da indenização sob forma de renda que será recebida pelo segurado.

Fatura

Documento que detalha todas as transações (débitos e créditos) ocorridas no período de referência e que justificam o valor a ser pago pelo titular do cartão. A fatura também contém informações acerca do: limite de crédito, o vencimento, valor para pagamento integral e de pagamento mínimo, assim como encargos. A fatura pode ser paga na rede bancária, ou nos locais indicados pelo emissor.

Fechamento

Termo usado para denominar a cotação de fechamento de um determinado título ou valor mobiliário em um determinado dia. Assim sendo, quando falamos que o Fechamento de uma ação no mês de janeiro foi de R$ 10, isto significa que a ação fechou o último pregão do mês de janeiro cotada em R$ 10.

Fechamento Anterior

Termo usado para denominar a cotação de fechamento do dia anterior de um determinado título ou valor mobiliário. Assim sendo, quando falamos que o FecAnt de uma ação foi de R$ 10 isto significa que no pregão do dia anterior ela fechou cotada em R$ 10.

Fechamento Médio

Termo usado para denominar a média da cotação de fechamento de uma determinada ação durante um determinado período (X). Assim sendo quando falamos que o FecMédio(21d) de uma ação foi R$ 10, isto significa que a média simples das cotações de fechamento dos últimos 21 pregões daquela ação foi de R$ 10.

Fed (Federal Reserve System)

O FED (Federal Reserve System), Banco Central dos EUA, é a entidade governamental responsável pela formulação e execução de política monetária norte-americana. Além disso, o FED age como regulador e supervisor do sistema bancário, serve como “banco” do Governo e o assessora em operação financeiras.
A taxa de juros do EUA é definida pelo FOMC (Federal Open Market Commitee) o principal órgão do FED. Uma de suas características mais importantes é a independência em relação ao Governo Federal dos EUA,garantindo assim a boa condução da política monetária.
O Fed é formado por uma equipe de sete membros escolhidos pelo Governo (Board of Governors), com sede em Washington DC, e por doze bancos regionais localizados nas principais cidades dos EUA (Federal Reserve Banks).

Federal Funds Rate (Fed Funds)

Esta é a principal taxa de juros norte-americana, através da qual os bancos norte-americanos emprestam ou tomam emprestado recursos no mercado interbancário; sendo portanto definida pelo mercado.
O FED (Federal Reserve System), através de seu comitê de política monetária, o FOMC, define uma meta para o Fed Funds, e conduz a política monetária norte-americana procurando fazer com que a taxa fique dentro desta meta.

Federal Open Market Comittee

O Federal Open Market Comittee (FOMC) é um colegiado do banco central norte-americano, o Federal Reserve, que se reúne oito vezes ao ano, em intervalos de cinco a seis semanas, para discutir e analisar o cenário econômico local e internacional, com base, principalmente, nos dados do relatório Beige Book.
Com base nessas expectativas e dos números dos índices inflacionários, o colegiado define o novo patamar da taxa de juro básica, também conhecida como Fed Funds, além do viés.
O FOMC é formado pelos sete membros do Board of Governors do FED (escolhidos pelo governo norte-americano), e por cinco presidentes de Federal Reserve Banks (Bancos Centrais regionais). O presidente do Federal Reserve Bank de Nova York é membro do FOMC de modo contínuo, os demais presidentes são membros de maneira rotativa pelo período de um ano.

Federal Reserve (FED)

É o banco central norte-americano, responsável pela formulação e execução de política monetária. Além disso, o FED age como regulador e supervisor do sistema bancário, serve como “banco” do Governo e o assessora em operações financeiras. A taxa de juros do EUA é definida pelo FOMC (Federal Open Market Commitee) o principal órgão do FED.

Federal Reserve Bank

Termo que denomina os 12 bancos centrais regionais norte-americanos. Cada um dos Federal Reserve Banks dos EUA, é responsável por determinada região. Estes bancos trabalham em conjunto com o FED na condução da política monetária, fornecem informações sobre o desenvolvimento econômico de seus distritos e supervisionam as instituições bancárias de sua região.

Fenacor

Sigla que denomina a Federação Nacional dos Corretores de Seguros, entidade que congrega os Sindicatos dos Corretores de Seguros estaduais.

FGV100

Índice desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, que acompanha o desempenho de ações de 100 empresas privadas não-financeiras, que têm seus papéis negociados nas Bolsas de valores de São Paulo (Bovespa) e na Sociedade Operadora de Mercado de Acesso (SOMA).

Fiança

No caso de dívidas, é uma forma de garantia: caso o devedor deixe de cumprir com a obrigação assumida, uma terceira pessoa terá que arcar com o pagamento desta obrigação.

FIE – Fundo de Investimento Especialmente Constituído

A carteira destes fundos é constituída de acordo com as regras do Conselho Monetário Nacional que estabelece como devem ser aplicadas. Este é o caso, por exemplo, dos fundos formados com recursos captados por seguradoras, empresas de capitalização e entidades de previdência privada. Os recursos destes fundos são usados para o pagamento de indenizações e benefícios aos segurados, ou participantes.

FIF – Fundo de Investimento Financeiro

O termo FIF define um tipo básico de fundo, que independe da composição da sua carteira. Os FIF surgiram com a última alteração nas regras dos fundos, e englobam vários tipos de fundos de investimento, como por exemplo: renda fixa, DI, derivativos, etc.
A forma com que os recursos são aplicados depende do regulamento do fundo e regras de enquadramento do Banco Central. Entretanto, no mínimo 51% do patrimônio do fundo deve estar aplicado em títulos de renda fixa, sendo que os investimentos em ações não podem exceder 49% do patrimônio do fundo.

Financiamento

Quando se compra algo, um bem de maior valor, por exemplo, e se estabelece o compromisso de saldá-lo num longo período de tempo, em parcelas acrescidas de encargos. É o caso do financiamento imobiliário.

Firewall

Termo que vem do inglês e é usado na área de tecnologia e significa parede de fogo. Trata-se de um sistema desenvolvido para garantir a integridade e segurança das informações ou dados existentes em uma rede de computadores, assim como controlar o acesso a esta mesma rede.

FITVM

O termo Fundos de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários é a unificação, a partir de julho de 2000, dos antigos FMIA (Fundos Mútuos de Investimento em Ações) e FMIA-CL (fundos mútuos de investimento em ações carteira livre).
Estes fundos investem pelo menos 50% do seu patrimônio em aplicações de renda variável, o que inclui ações de empresas com registro na CVM, ADRs/IDRs, certificados e recibos de depósito de valores mobiliários, posições em mercados derivativos envolvendo contratos em ações e índices de ações, contratos de commodities, operações de empréstimo de ações, etc.
Além disto, os recursos dos FITVM também podem estar aplicados em títulos de dívida pública e títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Estes fundos podem ser constituídos de forma aberta, ou fechada, da mesma forma como os FIFs.

Flippers

São investidores que adquirem ações de companhias em processo de IPO (abertura de capital) para vendê-las no primeiro dia de negociação e obter lucro rápido. Dado que, em mercados com forte tendência de alta, é comum que as ações subam de forma expressiva na sua estréia.

FLIRB (Front Loaded Interest Reduction Bond)

O termo FLIRB, que significa Bônus de Redução Temporária dos Juros, se refere a um título de renda fixa emitido como parte da renegociação da dívida brasileira em 1994 (Plano Brady), com vencimento em 2009. Teve prazo de carência até 2003, quando passou a pagar amortizações semestrais fixas.

Fluxo de Caixa

Termo usado para denominar o demonstrativo de origem e aplicação de recurso divulgado pelas empresas, e que tem periodicidade anual. Este demonstrativo ilustra as origens do aumento do caixa da empresa, assim como as formas como estes recursos foram aplicados. O termo também pode ser usado em referência a um indicador de análise financeira que, através de elementos do demonstrativo de resultado, estima qual é a geração de caixa da empresa. Neste caso, o fluxo de caixa da empresa é estimado como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.

Fluxo de Caixa Descontado

Metodologia de cálculo de valor de uma empresa, baseado em trazer a expectativa de geração de caixa futura da companhia para o presente utilizando uma taxa de desconto. Desta forma, chega-se ao valor estimado para os fluxos de caixa de uma empresa descontando-os pelos custos de capital apropriados

Fluxo de Caixa Disponível

Indicador de análise financeira que procura estimar a capacidade de geração de caixa de uma empresa. O indicador de fluxo de caixa disponível da empresa é definido como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização menos despesas de capital com ativos imobilizados e a variação do capital circulante da empresa.

Fluxo de Caixa Disponível por Ação

Indicador de análise fundamentalista que mede a relação entre o valor do fluxo de caixa disponível da empresa pelo número total de ações da empresa. A análise da variação deste indicador sugere como a empresa está ou não melhorando a sua geração de caixa em termos de sua base acionária. O fluxo de caixa disponível da empresa é definido como o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização menos despesas de capital com ativos imobilizados e a variação do capital circulante da empresa.

Fluxo de Caixa por Ação

Indicador de análise fundamentalista que mede a relação entre o valor do fluxo de caixa da empresa pelo número total de ações da empresa. A análise da variação deste indicador sugere como a empresa está ou não melhorando a sua geração de caixa em termos de sua base acionária. O fluxo de caixa da empresa é definido como o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.

FMP – Fundo Mútuo de Privatização

Os primeiros fundos mútuos de privatização foram criados em agosto de 2000 na época em que o Tesouro vendeu, através de oferta pública, suas ações na Petrobras. Existem basicamente duas subcategorias de FMP, os FMP recursos próprios e os FMP FGTS. A diferença entre eles não é tanto a forma como investem os recursos, mas sim na origem dos recursos usados para a compra das cotas destes fundos.
O FMP – FGTS é constituído sob a forma de condomínio aberto, de que participam exclusivamente pessoas físicas detentoras de contas vinculadas do FGTS. É uma comunhão de recursos destinados à aquisição de valores mobiliários nos leilões de privatização ou nas ofertas públicas de ações de empresas estatais. Enquanto que na categoria Recursos Próprios, os investidores usam recursos próprios para comprar as cotas dos FMPs.

FMP-Fundos de Recursos Próprios

Uma das sub-categorias de fundos mútuos de privatização (FMPs), como os fundos da Petrobrás lançados em agosto de 2000 e os da vale do Rio Doce lançados em março de 2002, em que os investidores usaram recursos próprios para comprar as cotas dos FMPs e não recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) como acontece nos fundos FGTS.

FOB – Free on Board

Termo usado principalmente em comércio exterior, indicando que o preço determinado pelo vendedor para um produto específico inclui as despesas de transporte até um determinado local.
Por exemplo, a expressão “FOB armazém porto de Santos” indicaria que o vendedor cobriria todos os custos até este armazém, enquanto o comprador do produto seria responsável pelos custos de transporte a partir daí.

FOMC (Federal Open Market Commitee)

É o colegiado mais importante do FED (Federal Reserve System), o banco central dos EUA, no que se refere à política monetária. É o FOMC quem define a meta da taxa de juros norte-americana, e conduz as operações de mercado aberto de acordo com a meta de juros estipulada.
O FOMC é formado pelo Board of Governors do FED e por cinco presidentes de bancos centrais regionais, os Federal Reserve Banks. O chairman do FED é também chairman do FOMC.

Fornecedor

Qualquer organização que forneça bens e serviços, sendo que o uso destes bens e serviços pode acontecer em qualquer estágio da produção. Podem ser incluídos como fornecedores os distribuidores, revendedores, bem como os indivíduos que suprem a empresa com materiais e componentes.

Franqueado

Pessoa física ou jurídica a quem é outorgado o direito de uso e exploração do conceito de negócio e demais direitos relacionados a um determinado sistema de franquia. Em troca deste direito o franqueado deve pagar uma remuneração para a empresa franqueadora.

Franqueadora (empresa)

Pessoa jurídica detentora dos direitos de uso e exploração de um conceito de negócio e das marcas comerciais que o identificam. Em troca da concessão destes direitos, a empresa franqueadora recebe uma remuneração do franqueado.

Franquia (de seguro)

O termo franquia reflete a parcela da indenização que fica a cargo do segurado, isto é, quanto você tem que pagar para ter direito ao recebimento da indenização. Desta forma, não é difícil entender que, quanto maior a franquia estabelecida no contrato, menor é o risco da seguradora, pois você está pagando uma parte maior da indenização, e conseqüentemente, menor deve ser o valor do prêmio que você terá que pagar.
Existem vários tipos distintos de franquia no setor de seguros, como por exemplo:
Franquia dedutível: parte do sinistro apurado que não é paga pelo seguro, sendo que a franquia é deduzida do montante que a seguradora estaria, de outro modo, obrigada a pagar;
Franquia facultativa: trata-se da franquia que é solicitada pelo segurado;
Franquia obrigatória: trata-se da franquia que é imposta pelo segurador;
Franquia simples: trata-se da franquia que o segurador não paga, quando o prejuízo for inferior a um determinado valor da apólice, e não deduz, quando os prejuízos forem maiores que o citado valor.

Franquia (sistema de)

Sistema através do qual a empresa franqueadora cede ao franqueado o direito de uso da marca, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços.
Em alguns casos, a empresa franqueadora também cede o uso de tecnologia de implantação e administração de negócios desenvolvidos e detidos pela própria franqueadora. Em troca, a empresa franqueadora recebe do franqueado uma remuneração direta ou indireta, sem que com isto fique caracterizado qualquer vinculo empregatício.

Free-float

É a porcentagem do capital uma empresa que não se encontra em mãos de acionistas estratégicos, sendo que os acionistas estratégicos são aqueles com participação superior a 5% do capital total da empresa. Desta forma, o free-float das ações de uma empresa é um indicador importante da sua liquidez no mercado, pois indica qual é o percentual das ações que pode ser efetivamente negociado no pregão e objeto de compra por parte de outros investidores.

FTSE-100

Índice que exprime a variação média diária de uma carteira de ações negociadas na Bolsa de Valores de Londres. Usado pelo mercado como principal indicador do desempenho das ações britânicas, o FTSE-100 é formado por uma carteira teórica de 100 ações, escolhidas pela participação das ações no mercado e pela liquidez.

Fundo Agressivo

Trata-se de fundos que também incluem derivativos na composição da sua carteira, e por isso apresentam maior volatilidade que as demais categorias de fundos. Em geral têm boa parcela de sua carteira investida em ações.

Fundo Balanceado

Esta é a menor categoria individual dentre as várias categorias de fundos de investimento acompanhadas pela Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento), que inclui os fundos regulamentados pelo BACEN ou pela CVM que busquem retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio, por exemplo).
Estes fundos procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado e através de deslocamentos táticos entre as classes de ativos ou estratégia explícita de re-balanceamento de curto prazo, mas não usam alavancagem. Por investirem em várias classes de ativos não podem ser comparados com um indicador de referência de apenas uma classe de ativos, como por exemplo, 100% CDI, e devem explicitar o mix de ativos com o qual sua rentabilidade deve ser comparada.

Fundo Cambial

Esses fundos foram renomeados de fundos referenciados cambiais para fundos cambiais. Os fundos cambiais mais comuns encontrados no mercado investem em títulos atrelados à variação da taxa de câmbio do real frente ao dólar norte-americano. Entretanto, existem outros fundos que oferecem proteção em relação a outras moedas, o euro, por exemplo.
O principal fator de risco da carteira de um fundo classificado como “Cambial” deve ser a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial. É recomendado para investidores moderados, que buscam preservar o poder de compra de seu patrimônio na moeda estrangeira ao longo do tempo. Porém, nestes fundos o investidor também está sujeito às oscilações das taxas de juros domésticas sobre a moeda estrangeira.

Fundo Capital Protegido (ou garantido)

Um dos tipos de FIF que busca, na pior das hipóteses, garantir ao investidor pelo menos o retorno do capital investido e, se possível um adicional sobre este mínimo equivalente a um percentual de valorização do Ibovespa.
As carteiras destes fundos travando 100% dos recursos captados em aplicações de renda fixa e colocando o rendimento obtido com estas aplicações na compra de opções de ações ou do Ibovespa. Desta forma, quando a bolsa sobe o investidor ganha parte desta valorização de forma proporcional à alavancagem feita.
Quando os juros caem então a atratividade destes fundos diminui, pois o rendimento extra que pode ser direcionado para opções de ações diminui. Assim são fundos indicados para cenários de juros em alta e bolsa em baixa.

Fundo Comum

É o somatório das importâncias recebidas dos consorciados para a aquisição do bem ou conjunto de bens e para a utilização, nas hipóteses previstas no Contrato de Adesão.

Fundo de Ações

Uma das nove categorias de fundos de investimento acompanhadas pela Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento), os fundos de ações podem ser administrados por corretora ou distribuidoras de valores, bancos de investimento, banco múltiplo com carteira de investimento ou gestores independentes.

Nestes fundos os recursos captados junto aos cotistas são investidos em uma carteira diversificada de ações, com o resultado dos rendimentos desta carteira sendo distribuídos aos cotistas, de forma proporcional ao número de quotas possuídas, após a dedução de impostos e taxas cobradas pelo administrador da carteira.

Existem restrições na composição da carteira desses fundos, como por exemplo: devem manter no mínimo 51% de seu patrimônio aplicado em ações de empresas de capital aberto, não podem concentrar mais de um terço de sua carteira em ações de uma mesma companhia, nem utilizar operações de derivativos, exceto para proteção (hedge).

Também podem ser constituídos de forma aberta, ou fechada, sendo que no caso dos fundos de ações fechados o cotista investe em um prazo pré-determinado e só pode sacar ao final, sendo possível apenas vender as cotas para outro investidor através do mercado de balcão organizado ou a própria bolsa de valores visto que alguns fundos são cotados.

Fundo de Ações Ativo

Trata-se de um dos tipos de fundos de ações em que o gestor do fundo busca superar a rentabilidade obtida por um determinado índice de ações, como por exemplo, o Ibovespa ou o IBX. Em geral estes fundos têm perfil mais agressivo de investimento que os fundos de ações indexados.
Dentre os fundos ativos existem também os alavancados, que utilizam derivativos para obter uma rentabilidade ainda mais atrativa e que, exatamente por isto, têm um perfil ainda mais arriscado de investimento.

Fundo de Ações Indexado

Trata-se de um dos tipos de fundos de ações em que o gestor do fundo busca replicar a rentabilidade obtida por um determinado índice de ações, como por exemplo, o Ibovespa ou o IBX. Em geral estes fundos têm perfil menos agressivo de investimento que os fundos ativos de ações.

Fundo de Aval

O fundo de aval é um instrumento financeiro criado por prefeituras, estados, federações de comércio e associações de indústrias, juntamente com o Sebrae. O objetivo do fundo é prestar garantia (total ou parcial) aos empréstimos levantados por micro e pequenas empresas, que não consigam apresentar outras formas de garantia.

Fundo de Derivativos

Apesar de não existir mais uma sub-categoria de fundos que se denomina desta maneira, são conhecidos como fundos derivativos os fundos que utilizam derivativos como forma de diversificação do risco, e portanto tem o objetivo de proteger o investidor (também chamados de fundos de hedge); ou utilizam derivativos para aumentar a rentabilidade do fundo.
O uso de derivativos como hedge é permitido na maioria dos fundos, mas o uso para alavancar a rentabilidade da carteira de investimentos do fundo só é permitido entre as subcategorias de fundos alavancados, como os fundos de renda fixa alavancados, ou os multimercados alavancados ou os fundos de ações alavancados.

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) consiste em uma contribuição paga pela empresa aos funcionários, recolhida através da Caixa Econômica Federal, onde é depositada mensalmente uma parcela referente a 8% do salário bruto do empregado, lembrando-se de que não pode haver descontos no salário dos trabalhadores referentes a estes depósitos efetuados.

Devido ao pagamento dos expurgos dos planos econômicos Verão e Collor I, as empresas foram forçadas a contribuir ao FGTS com base em uma alíquota de 8,5%, sendo que os recursos adicionais recebidos não são repassados para o trabalhador, mas sim usados para custear o pagamento destes expurgos. A medida termina em dezembro de 2006.

Fundo de Hedge

Os fundos de hedge, ou hedge funds, podem ser definidos como fundos que adotam um número de estratégias que não podem ser adotadas por fundos tradicionais de investimento, mas isso não implica necessariamente se são mais ou menos arriscados.

Embora o nome indique hedge, isso não significa que todos os fundos desta categoria utilizem estratégias de hedge para proteger o desempenho de suas carteiras. Mesmo dentro da categoria, a variedade de estratégias que podem ser adotadas acaba dificultando a comparação entre os fundos, de forma que não pode se definir uma linha única de atuação

Fundo de Índices

Fazem parte desta categoria os Fundos de Ações Ibovespa, IBX, etc. Esses fundos procuram montar uma carteira com as ações que compõem os índices das bolsas de valores, em geral um reflexo da média do mercado. O índice mais usado como parâmetro é o Ibovespa.

Fundo de Investimento

Os fundos de investimentos são a forma mais conhecida de aplicação financeira, e funcionam como uma espécie de condomínio de recursos individuais de pessoas físicas ou jurídicas. Na maioria dos casos esses fundos funcionam como um condomínio aberto, sem limite máximo de participantes, administrado com a finalidade de aplicar estes recursos no mercado e maximizar o retorno para o investidor (cotista).

Mas em alguns casos, podem ser fechados, em geral estes fundos não permitem o saque a qualquer momento, e o investidor deve manter a aplicação por um prazo determinado de tempo. A soma das aplicações individuais de cada um dos cotistas constitui o patrimônio do fundo.

Fundo de Pensão

Conjunto de recursos obtidos através da contribuição de empregados e da empresa administradora por uma entidade a ela vinculada. Estes recursos são aplicados em uma carteira diversificada de ações e outros títulos mobiliários e imóveis.

O objetivo dos fundos de pensão é o de gerar uma renda complementar para a aposentadoria das pessoas que participam do fundo.

Fundo de Pensão Instituído

Tipo de plano de previdência complementar que é patrocinado por sindicatos, associações de classe, conselhos de profissionais e cooperativas, e que garantem o pagamento de benefícios previdenciários complementares aos pagos pela previdência social. Inicialmente, somente os participantes podiam efetuar contribuições, direito que foi estendido às empresas empregadoras desses participantes. As associações, por sua vez, não efetuam contribuições.

Fundo de Previdência

Inclui os FAPIs e os PGBLs, voltados para a garantia da aposentadoria dos investidores, e que permitem a dedução dos valores da contribuição do imposto a pagar até um limite de 12% da renda bruta anual do investidor.
Como não podem investir mais do que 49% dos recursos em renda variável contam com as mesmas subcategorias dos fundos referenciados, dos fundos de renda fixa e dos fundos multimercados.

Fundo de Private Equity

O termo private equity vem do inglês e se refere às ações que não são listadas em bolsa ou mercado de balcão e, que, portanto, ainda estão em mãos de acionistas individuais. Seguindo as regras dos antigos fundos FMIA-CL, estes fundos compram participações minoritárias nestas empresas, que devem efetuar a abertura técnica de seu capital através do registro na CVM e oferta de ações, que são compradas pelo próprio fundo.

Em geral estes fundos investem em empresas de bom potencial de crescimento e qualidade de gestão, sendo que o horizonte de investimento do fundo varia na maior parte das vezes entre três e oito anos, depois do que, em geral, o fundo vende sua participação com lucro. Na maioria das vezes se concentram em empresas de médio porte, ao contrário dos fundos de venture capital que se concentram em empresas iniciantes, em estágio inicial de desenvolvimento, e por isto mesmo têm perfil de risco maior.

Fundo de Renda Fixa

Uma das nove categorias de fundos de investimento acompanhadas pela Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento) esta categoria de fundos inclui os fundos cuja carteira é composta basicamente por ativos de renda fixa, ou ativos que se comportam como tal como, por exemplo, derivativos.

Existem basicamente quatro sub-categorias de fundos de renda fixa, que são os fundos de renda fixa tradicionais, os renda fixa crédito, os renda fixa multi-índices e os renda fixa alavancados, sendo que a diferença entre eles está na forma com que aplicam os recursos da sua carteira de investimentos.

Fundo de Renda Fixa Alavancados

Uma das quatro subcategorias de fundos de renda fixa, que engloba os fundos que investem em ativos de renda fixa de qualquer espectro de risco de crédito, incluindo-se estratégias que impliquem em risco de índices de preço, excluindo-se, porém investimentos que impliquem em risco de oscilações de moeda estrangeira e de renda variável (ações, etc.).

A única diferença com relação aos multi-índices é que estes fundos podem inclusive realizar operações que impliquem em alavancagem do patrimônio, enquanto nos multi-índices isto não é permitido.

Fundo de Renda Fixa Crédito

Uma das quatro sub-categorias de fundos de renda fixa, que engloba os fundos de renda fixa que buscam uma rentabilidade mais atrativa através do investimento em títulos privados, como debêntures de empresas brasileiras.
Desta forma, além de estar exposto aos riscos do mercado de juros, o investidor também corre risco de crédito caso as empresas que emitiram os títulos enfrentarem dificuldades financeiras atrasando ou suspendendo o pagamento dos juros destes títulos, o que acabaria refletindo no valor das cotas.

Fundo de Renda Fixa Tradicionais

Uma das quatro sub-categorias de fundos de renda fixa, que engloba os fundos de renda fixa que buscam uma rentabilidade acima da CDI, e para isso trabalham com um perfil mais agressivo de risco. A composição entre títulos pré e pós-fixados depende da visão que o gestor têm sobre a evolução nas taxas de juros, mas em geral, esses fundos investem em ativos pré-fixados.

Fundo de Renda Variável

Englobam fundos do tipo FITVM onde a maior parte da carteira está investida em ações, ou ativos de maior volatilidade. Além dos fundos de ações, essa categoria também inclui os fundos cambiais, fundos de derivativos e fundos de dívida externa. Leia mais sobre fundos de renda variável.

Fundo de Reserva

É o somatório das importâncias recebidas dos consorciados para a capitalização do grupo e utilização nas hipóteses previstas no Contrato de Adesão.

Fundo DI (ou referenciado em DI)

Nos fundos DI, pelo menos 95% da carteira é composta por títulos que acompanham a variação do CDI, sendo que pelo menos 80% da carteira deve ser aplicada em títulos públicos federais, ou privados, com baixo risco de crédito.
Além disso, esses fundos não podem se utilizar derivativos para aumentar a rentabilidade, podendo usá-los somente para efeito de hedge. Por aplicarem a maior parte dos seus recursos em títulos pós-fixados, os fundos DI são indicados para momentos de alta dos juros.

Fundo Exclusivo

Nos fundos exclusivos o número de cotistas é limitado, e em geral é composto por grandes investidores como fundos de pensões. Nestes fundos nenhum dos cotistas pode deter mais do que 49% das cotas emitidas do fundo, com exceção dos casos em que este cotista é:
Fundo de cotas FITVM;
Seguradora ou sociedade de capitalização;
Entidade aberta de previdência privada.

Fundo FGTS

Uma das sub-categorias de fundos mútuos de privatização (FMPs), como os fundos da Petrobras lançados em agosto de 2000 e os da vale do Rio Doce lançados em março de 2002, em que os investidores usaram recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para comprar cotas dos FMPs.

Fundo Imobiliário

São fundos cujos recursos captados são direcionados a empreendimentos imobiliários específicos, como, por exemplo, flats, hotéis e shoppings. Em alguns casos são fechados e dirigidos a grandes investidores, e em outros possuem cotas nas quais pequenos investidores também podem investir.

A rentabilidade dos fundos imobiliários (FI) se origina no recebimento dos direitos sobre os imóveis, como aluguéis e concessões, exatamente como num investimento imobiliário convencional. Em teoria o benefício de se aplicar em um fundo de investimento imobiliário é o da diversificação do risco, na medida que o montante recebido pelo fundo é dividido igualmente entre os cotistas, balanceando as perdas por inadimplência ou não locação do imóvel com os ganhos das outras unidades.

Para se ter uma situação equivalente a essa no mercado imobiliário seria necessário possuir uma grande carteira de imóveis, o que demandaria um patrimônio muito maior do que o necessário para participar de um fundo.

Fundo Multimercado

Estes fundos diversificam a forma com que os recursos captados junto aos cotistas são aplicados, através do investimento em vários mercados ao mesmo tempo, além de poderem usar derivativos para alavancar seus rendimentos.

Existem basicamente quatro subcategorias de fundos multimercados. Os fundos multimercados sem renda variável aplicam no mercado de renda fixa e câmbio, enquanto os multimercados sem renda variável e com alavancagem aplicam nestes mesmos mercados e se utilizam de derivativos.

As duas últimas subcategorias são os multimercados com renda variável e os multimercados com renda variável e alavancagem. A diferença deles com relação aos sem renda variável é que também podem investir no mercado de ações desde que não superem o limite de 49% do seu patrimônio.

Fundo Não Referenciado

Esses fundos não precisam ter 95% da carteira de investimentos aplicados em títulos que acompanham a variação de um determinado indicador de mercado.

Fundo Offshore

Termo usado para denominar os fundos cujas carteiras de investimentos aplicam parte dos recursos disponíveis no exterior.

Fundo PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa – 50)

Fundo de investimento constituído por ações de empresas que pertencem ao BNDESPAR e que busca replicar o retorno do IBrX-50. No caso da primeira emissão, lançada em 2004, o BNDES ofereceu garantia de recompra para aplicações de até R$ 25 mil, após um ano da aplicação. Já para a segunda emissão, em 2005, a garantia foi de R$ 50 mil.

Fundo Referenciado

Existem basicamente três tipos de fundos referenciados: referenciados DI, referenciados cambial e referenciados outros. Os primeiros devem seguir o mais próximo possível as variações do CDI/SELIC.
Já os referenciados câmbio devem seguir o mais próximo possível as variações da moeda norte-americana. Enquanto os referenciados outros buscam acompanhar qualquer parâmetro de performance que não os dos mercados de câmbio (variação do dólar) ou de juros de curto prazo (CDI).
Em todos esses fundos, pelo menos 95% da carteira de investimentos deve ser composta por ativos que seguem a variação de um determinado indicador de mercado.

Fundo Renda Fixa Multi-Índice

Uma das quatro subcategorias de fundos de renda fixa, que engloba os fundos de renda fixa que buscam uma rentabilidade mais atrativa através do investimento em ativos de renda fixa de qualquer espectro de risco de crédito, ou seja, títulos públicos ou privados, assim como adotam estratégias que impliquem em risco de índices de preço.
Desta forma, estão incluídos nesta categoria os fundos de renda fixa com risco de indexadores (fundos IGPM, etc.), sem alavancagem. Estes fundos não podem investir em ativos que impliquem em risco de oscilações de moeda estrangeira e de renda variável (ações, etc.).

Fundo Setorial

Uma das cinco grandes categorias de fundos de ações, que também inclui os fundos indexados, os fundos ativos, os fundos de ações fechados e os fundos outros.
Investem em ações de empresas de setores específicos da economia, ou de empresas que tenham alguma outra característica em comum. Atualmente existem dois tipos de fundos setoriais, os fundos de telecomunicações e os fundos de energia.

Fundos de Dívida Externa

Uma das categorias de fundos de investimento acompanhadas pela Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento), estes fundos foram criados como uma alternativa de diversificação em moeda estrangeira. Pelo menos 80% dos recursos devem estar direcionados a títulos de dívida externa e até 20% em títulos de crédito negociáveis no mercado internacional. Estes fundos não recebem tributação no Brasil, mas sim estão sujeitos a uma taxação no exterior.