GPA, PetroRio, CSN, Ultrapar, Cielo, Itaú, Rede D’Or e mais: resultados e repercussões são destaques no noticiário corporativo

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (4)

Equipe InfoMoney

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A temporada de resultados segue dominando o noticiário corporativo, com a repercussão dos números do Itaú, Cielo, Ultrapar, GPA, PetroRio, entre outros. Já nesta quinta, são divulgados os balanços de Bradesco, Tenda, Minerva, JHSF, Eneva, entre outras companhias.

Já Cosan, M. Dias Branco, Rede D’or São Luiz e Armac anunciaram aquisições ou conclusões de compras anunciadas anteriormente.

A Arezzo (ARZZ3), além de divulgar seus números do trimestre, disse que, em resposta às notícias veiculadas na mídia sobre uma possível compra do Grupo Soma, não assinou qualquer proposta de combinação de negócios junto ao referido grupo.

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Confira os destaques:

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro líquido gerencial recorrente de R$ 6,779 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 34,8% na comparação anual e de 3,6% frente ao segundo trimestre.

A projeção, segundo consenso Refinitiv, era de que o Itaú registrasse um lucro de R$ 6,73 bilhões no período, alta de 2,9% na comparação com o segundo trimestre.

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O lucro líquido contábil do banco, por sua vez, ficou em R$ 5,780 bilhões, uma alta de 28,7% em um ano, mas 23,5% menor na comparação com o segundo trimestre.

Já o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (indicador que mede como os bancos investem os recursos de seus acionistas, chamado de ROE) foi de 19,7%, alta de 4 pontos percentuais ante o terceiro trimestre de 2020 (15,7%) e leve melhora de 0,8 ponto porcentual sobre o período entre abril e junho deste ano.

O Credit Suisse escreveu que o Itaú reportou sólidos resultados e diz que ainda vê uma desconexão entre lucratividade e avaliação, apesar do desempenho superior das ações.

Dessa forma, o Credit Suisse mantém avaliação outperform para as ações, e preço-alvo de R$ 33,00.

O Morgan Stanley também comentou que o Itaú (ITUB4) entregou um trimestre forte com mais pontos positivos do que negativos.

O banco diz que o crédito segue crescendo rapidamente e, junto com a alta da Selic, deve continuar impulsionando as receitas financeiras nos próximos 6 a 12 meses.

Segundo o Morgan Stanley, o Itaú continua altamente eficaz na gestão de custos, oferecendo alavancagem operacional à medida que as receitas aumentam.

O Morgan Stanley mantém avaliação outperform para ações do Itaú (ITUB4), com preço-alvo de US$ 8,00.

CSN (CSNA3)

A CSN (CSNA3) registrou um lucro líquido de R$ 1,325 bilhão no 3º trimestre deste ano, uma retração de 5% na comparação com o mesmo período de 2020.

Em comparação com o 2º trimestre, porém, a perda foi maior e atingiu uma queda de 76%, quando somou R$ 5,513 bilhões. Nessa comparação, a CSN diz que a piora operacional veio, especialmente, do segmento de mineração.

O Bradesco BBI comentou que os números vieram muito mais fracos do que o esperado na divisão de minério de ferro, devido à fraca realização de preços (impacto não recorrente de ajustes provisórios de preços) e desempenho de custos.

O banco também destaca que a CSN é negociada a 1,7x EV / EBITDA 2022, contra aproximadamente 4,0x que considera justo para a empresa.

O Bradesco BBI mantém avaliação outperform para ações da CSN, com preço-alvo de R$ 67,00.

CSN Mineração (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) registrou retração de 45% no lucro líquido do terceiro trimestre, que somou R$ 804 milhões.

De acordo com a empresa, a queda poderia ainda ser maior, se não fossem os efeitos positivos do hedge e da variação cambial.

O Morgan Stanley comentou que o Ebitda reportado pela CSN Mineração veio 20% fraco, mas o caixa operacional ficou bem acima das estimativas.

O Morgan mantém avaliação equal-weight (perspectiva de valorização dentro da média de mercado) para ações da CSN Mineração, e preço-alvo de R$ 7,50.

O Bradesco BBI escreveu que a CSN Mineração reportou números significativamente mais fracos do que o esperado no 3T21, devido impacto não recorrente nas quedas de realização de preços no terceiro trimestre.

O banco diz, contudo, que as ações são negociadas a múltiplos muito atraentes.

O Bradesco BBI  mantém avaliação outperform para ações da CSN Mineração, e preço-alvo de R$ 14,0.

GPA (PCAR3)

O GPA (PCAR3) registrou um prejuízo líquido dos controladores de R$ 88 milhões no 3º trimestre, uma piora de 39,6% frente às perdas líquidas de R$ 63 milhões de um ano antes.

O prejuízo líquido consolidado foi de R$ 38 milhões, contra lucro líquido de R$ 428 milhões no 3T20. É um recuo de 108,9%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 794 milhões, queda de 15,9%.

O Itaú BBA comentou que os resultados do GPA vieram amplamente em linha com suas projeções de receita, mas ficaram aquém de suas projeções de lucro líquido ajustado e lucratividade. Segundo o banco, os resultados sugerem que a empresa ainda está trabalhando para colocar suas operações de volta aos níveis pré-pandêmicos. O banco mantém avaliação outperform para ações e preço-alvo de R$ 39,00.

O Morgan Stanley apontou que os resultados  vieram mistos no terceiro trimestre de 2021. Isso porque a receita da Exito foi 11% acima do consenso de mercado, com o Ebitda 30% acima em uma recuperação da receita líquida mais rápida do que o esperado, especialmente na Colômbia.

Por outro lado, o Ebitda do Brasil foi 30% abaixo do esperado, em grande parte impulsionado por investimentos em preços e reposicionamento, em um cenário macro desafiador.

O Morgan Stanley mantém avaliação equal-weight (perspectiva de valorização dentro da média de mercado) para ações do GPA, e preço-alvo de R$ 39,00.

Cielo (CIEL3)

A Cielo (CIEL3) reportou um lucro líquido de R$ 211,9 milhões no balanço do terceiro trimestre deste ano, um desempenho 111% acima do reportado um ano antes, de R$ 100,4 milhões.

Segundo a empresa, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado totalizou R$ 692,8 milhões, um aumento de 44,3% sobre o mesmo trimestre de 2020.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 3,009 bilhões, acréscimo de 4,4% em relação ao 3º trimestre de 2020, enquanto o volume financeiro de transações totalizou R$ 179,8 bilhões, alta de 8,5%.

Além disso, a empresa concluiu a venda de sua subsidiária integral Multidisplay para a Bemobi (BMOB3), após o cumprimento das condições precedentes e a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo a empresa, a realização da Operação “reforça a estratégia da Companhia de concentrar o foco em suas competências centrais. A venda foi pelo valor total de até R$ 185 milhões, segundo informou em 13 de agosto.

O Credit Suisse comentou que os resultados superaram as expectativas em um ambiente desafiador.

O banco diz que embora a intensa competição no negócio de adquirência e o aumento das taxas do CDI devam ser obstáculos persistentes nos próximos trimestres, as ações da Cielo ainda devem reagir positivamente aos resultados.

O Credit Suisse mantém avaliação neutra para ações e preço-alvo de R$ 4,80.

O Itaú BBA comentou que os resultados  vieram ligeiramente acima do esperado, com rígido controle de despesas tanto na Cielo Brasil quanto na Cateno.  O Itaú BBA mantém avaliação market perform para ações e preço-alvo de R$ 5,20.

XP Inc. (XPBR31)

A XP Inc. (XPBR31) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 1,039 bilhão no terceiro trimestre de 2021, alta de 82% na comparação com mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 570 milhões, e de 1% frente os R$ 1,034 bilhão registrados no segundo trimestre de 2021. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3), após o fechamento do mercado.

A receita bruta foi de R$ 3,368 bilhões no terceiro trimestre de 2021, ante R$ 2,245 bilhões do mesmo trimestre de 2020, alta de 50%. Na comparação com abril e junho de 2021, quando a receita bruta foi de R$ 3,2 bilhões, a alta foi de 5%. A receita líquida totalizou R$ 3,171 bilhões, em uma alta de 51% na base anual e de 5% frente o segundo trimestre deste ano.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado registrou avanço para R$ 1,17 bilhão no trimestre, um valor 61% maior em relação aos R$ 728 milhões registrados nos meses entre julho e setembro de 2020. Frente os R$ 1,245 bilhão registrados entre janeiro e março de 2021, houve uma queda de 6%.

Ultrapar (UGPA3)

A Ultrapar (UGPA3) registrou um lucro líquido de R$ 374,3 milhões no balanço do 3º trimestre, um desempenho 35% superior em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 277,3 milhões.

Já o lucro líquido recorrente – que não inclui os efeitos do impairment da Extrafarma de R$ 395 milhões no segundo trimestre e da reversão de IR sobre a correção SELIC de créditos tributários de R$ 196 milhões no terceiro trimestre – somou R$ 178 milhões, neste critério uma retração de 36% em um ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente somou R$ 1,017 bilhão, queda de 2% frente aos R$ 1,038 bilhão de um ano antes.

O Ebitda ficou 2% abaixo da expectativa do Credit. Os resultados do terceiro trimestre foram impulsionados pela Oxiteno, que superaram as expectativas do Credit em 26%. A Ipiranga ficou 17% abaixo da expectativa do Credit. A receita líquida de R$ 290 milhões foi impulsionada por efeitos extraordinários de R$ 196 milhões por reversão de impostos, acima da expectativa de R$ 195 milhões do banco.

O Credit avalia que os resultados ficaram abaixo do esperado. O banco avalia que as margens melhoraram em relação aos R$ 53 por metro cúbico do segundo trimestre de 2021. Os volumes ficaram, no entanto,.2% acima do que o banco esperou. Mas a Ipiranga perdeu 0,7 ponto percentual de participação do mercado no trimestre. O banco mantém recomendação neutra para a ação da empresa, e preço-alvo de R$ 16.

Copasa (CSMG3)

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa (CSMG3), reportou um lucro líquido de R$ R$ 16,369 milhões no terceiro trimestre deste ano, cifra 93,2% inferior a reportada um ano antes, de R$ 240,543 milhões.

Segundo a Copasa, o resultado foi impactado pelas provisões realizadas em decorrência das devoluções determinadas pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG).

O Credit Suisse comentou que a Copasa apresentou resultados abaixo do esperado e em bases anuais, principalmente em função de despesas com PMSO acima do previsto, despesas com energia elétrica e efeitos não recorrentes, apesar do impacto positivo dos reajustes tarifários e melhores provisões para inadimplência.

Além disso, o banco ressalta que a crise hídrica não está impactando as operações da Copasa, uma vez que seus principais reservatórios estão em níveis confortáveis ​​(71%).

Dessa forma, o Credit Suisse mantém recomendação neutra para ações da Copasa, e preço-alvo de R$ 17,00, frente à cotação de quarta-feira (03) de R$ 14,39.

O Morgan Stanley comentou os resultados vieram um pouco abaixo do esperado, afetado por itens não recorrentes e não monetários, como perdas em processos administrativos e despesas relacionadas à implantação de plano de demissão voluntária.

O banco destaca a avaliação atrativa da companhia, visto que suas ações são negociadas a cerca de 0,7 EV / RAB e oferecem aproximadamente 12% de TIR, bem como política de dividendos relativamente atrativa, potencialmente favorecendo a otimização da estrutura de capital caso sejam anunciados dividendos extraordinários.

Além disso, o banco ressalta a exposição relativamente menor ao risco macroeconômico e hidrológico, explicado pela situação confortável de seus reservatórios de água. A avaliação segue outperform para as ações da Copasa (CSMG3), e preço-alvo de R$ 21,00, frente à cotação de quarta-feira (03) de R$ 14,39.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio (PRIO3) apresentou no terceiro trimestre deste ano um lucro líquido de R$ 125,159 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 117,738 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado foi impactado pela expansão da receita, como “reflexo do aumento nas vendas e do crescimento do preço do Brent”, referência internacional do barril de petróleo, que atingiu uma média de US$ 73,23 por barril no período analisado. “É o maior patamar do Brent dos últimos três anos”, acrescentou.

O Credit Suisse comentou que a Petrorio reportou fortes resultados, com destaque para redução de custos e melhores preços realizados. O banco diz que há boas razões para permanecer otimista com a empresa devido aos preços mais altos do petróleo. Além disso, a potencial aquisição da Albacora pode ser um catalisador positivo para as ações. O banco mantém avaliação outperform para ações da Petrorio (PRIO3), e preço-alvo de R$ 25,00.

Já o Morgan Stanley escreveu que os resultados vieram abaixo das estimativas, principalmente devido aos menores volumes de vendas em comparação com o que esperado. Segundo o banco, a PetroRio tem sido o “garoto propaganda Junior de E&P” no Brasil, tendo entregue uma notável reviravolta no campo de Polvo nos últimos anos.

O banco diz que gosta da estratégia de M&A focada da empresa e acredita que qualquer anúncio potencial pode ser um catalisador poderoso para os próximos trimestres.  O Morgan Stanley mantém avaliação equal-weight (perspectiva de valorização dentro da média de mercado) para ações e preço-alvo de R$ 25,00.

Unidas (LCAM3)

A Unidas (LCAM3) divulgou lucro líquido recorrente 116,5% maior no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$ 267,269 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 636,024 milhões, crescimento de 72,5%, com uma margem de 75,4%, 11,8 pontos percentuais acima do mesmo trimestre de 2020.

O destaque é para a recuperação da margem dos itens Aluguel de Carros e Seminovos que, por mais um trimestre consecutivo, apresentaram nível recorde.

O Credit Suisse comentou que a Unidas reportou resultados somente um pouco acima das estimativas, mas com uma qualidade melhor já que a batida veio do segmento RAC, ao invés de uma batida de resultados não recorrentes de Seminovos. O banco mantém avaliação outperform para ações e preço-alvo de R$ 33,00.

Arezzo (ARZZ3)

A Arezzo (ARZZ3) reportou um lucro líquido de R$ 81,8 milhões no terceiro trimestre, um avanço de 192,6% – de quase três vezes –, frente aos ganhos de R$ 27,947 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado foi impactado positivamente pela performance operacional da Arezzao&Co e pela incorporação da AR&CO, mas negativamente pelo aumento das despesas financeiras, resultante da maior alavancagem.

O Credit Suisse destaca que a empresa tem fatores que podem impulsionar resultados positivos por conta de consolidação orgânica e inorgânica; capacidades em e-commerce e omnichannel; um balanço de resultados com tendências saudáveis de lucratividade em meio a um cenário macro mais desafiador. Todos estes pontos tornam o Credit otimista quanto à empresa.
O banco mantém avaliação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 110.

Ainda no radar, a empresa esclareceu que, em atenção às notícias veiculadas na mídia sobre uma possível compra do Grupo Soma (SOMA3), não assinou qualquer proposta de negócio junto ao referido grupo.

Segundo o jornal Valor, um eventual negócio se daria em boa parte por troca de ações com fração menor em caixa, numa movimentação ousada considerando que o Grupo Soma é maior em bolsa do que a proponente. Arezzo vale R$ 7,7 bilhões e Soma é avaliado em R$ 11,25 bilhões.

Já o Grupo Soma esclareceu à B3 a oscilação de suas ações na véspera, destacando que avalia continuamente oportunidades de aquisição de empresas ou de ativos que possam contribuir para os seus objetivos de longo prazo. “Entretanto, a estratégia de desenvolvimento não compreende, na presente data, qualquer movimento envolvendo a Arezzo”, apontou.

Pague Menos (PGMN3)

A Pague Menos (PGMN3) reportou no terceiro trimestre deste ano um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 milhões, 11,4% menor que os R$ 40,2 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado veio com a variação no imposto de renda e contribuição social mais que compensando o avanço do resultado operacional e melhora no resultado financeiro.

O Itaú BBA destacou que o faturamento bruto ficou em linha com suas expectativas. A empresa atingiu 5,7% de participação de mercado, com aumento de 7,1% nas vendas em mesmas lojas. A margem bruta avançou 1 ponto percentual no ano, com melhor composição das vendas e ganho com gestão de estoques. Mas a margem Ebitda foi pressionada em 0,2 ponto percentual na comparação anual.

O lucro líquido foi, no entanto, uma surpresa positiva por conta de resultados financeiros melhores do que o esperado. O banco diz que os dados o tornam confiante de que o processo de retomada (“turnaround”) da empresa está se materializando, o que pode se refletir em números melhores no futuro. Assim, o banco reitera as Farmácias Pague Menos como sua escolha favorita (“top pick”) no setor de farmácias.

Marcopolo (POMO4)

A Marcopolo (POMO4) registrou um lucro líquido de R$ 107,1 milhões no balanço do terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo líquido de R$ 57,4 milhões de um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização somou R$ 95,1 milhões, ante perdas de R$ 23,8 milhões de um ano antes.

O Bradesco BBI comentou que a Marcopolo apresentou Ebitda ajustado fraco devido à demanda fraca por ônibus novos, já que os operadores de ônibus lutam com os impactos do COVID-19 e a perda de market share da empresa. O Bradesco BBI mantém avaliação underperform para ações da Marcopolo (POMO4), com preço-alvo de R$ 2,50.

O Credit Suisse avalia que a Marcopolo ainda enfrenta desafios relacionados à pandemia, tendo que adequar seu quadro de funcionários e aumentar o provisionamento para dispensas. Além disso, a empresa perdeu market share no mercado interno, que segue em dificuldades apesar da reabertura da economia.

O banco mantém avaliação underperform para ações da Marcopolo (POMO4), e preço-alvo de R$ 2,50, frente à cotação de quarta-feira (03) de R$ 2,73.

AES Brasil (AESB3)

A AES Brasil (AESB3) reportou um lucro líquido de R$ 430,8 milhões no terceiro trimestre de 2021, cifra mais de oito vezes superior ao registrado em igual etapa de 2020.

O Morgan Stanley destaca que o Ebitda da AES Brasil veio cerca de 30% abaixo das expectativas, principalmente devido à geração eólica mais fraca do que o esperado, juntamente com compras de energia acima do esperado.

O banco espera uma combinação de altos preços à vista e alto déficit hídrico no período 2021-23, um cenário que afeta negativamente os geradores hidrelétricos, uma vez que eles precisam comprar energia para atender aos requisitos do contrato. O Morgan mantém avaliação outperform para as ações, e preço-alvo de R$ 16,00.

Rede D’Or São Luiz (RDOR3)

A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) reportou lucro líquido de R$ 378,1 milhões no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 8,2% na comparação anual.

A Rede D’Or também informou que assinou contrato para compra integral do Hospital Arthur Ramos, em Maceió, por R$ 371 milhões.

Omega (OMGE3)

A Omega (OMGE3) reportou prejuízo líquido de R$ 25,7 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21), ante lucro de R$ 37,6 milhões em igual período de 2020.

Segundo a empresa, o lucro foi impactado pelo aumento da inflação e dos indexadores nas despesas financeiras, que serão mais que compensadas em 2022 com a atualização monetária anual dos contratos de energia.

A receita líquida somou R$ 454,9 milhões no 3T21, alta de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Banco ABC (ABCB4)

O ABC (ABCB4) reportou lucro líquido de R$ 151,5 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 106,1% em relação ao mesmo período de 2020.

Segundo o banco, o resultado é explicado principalmente pelo aumento da margem com clientes, aumento da receita de serviços e pelo aumento do patrimônio líquido remunerado a CDI.

A margem financeira totalizou R$ 380,9 milhões no trimestre, um crescimento de 26,2% em relação ao mesmo período de 2020.

O Bradesco BBI comentou que o banco apresentou um trimestre sólido, com forte expansão de receita. Segundo o Bradesco BBI, a estratégia da empresa de focar no segmento de PMEs continua se refletindo em retornos mais elevados, enquanto as taxas de banco de investimento surpreenderam positivamente neste trimestre.

O banco mantém avaliação outperform para ações do ABC Brasil, e preço-alvo de R$ 20,00.

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau (GGBR4) anunciou que, nesta quinta-feira (04), deu início a uma oferta de recompra de até o valor máximo de principal de US$ 500 milhões, dos títulos de dívida em circulação no mercado internacional.

O principal objetivo da recompra é o gerenciamento dos passivos da companhia e de suas controladas.

CBA (CBAV3)

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) firmou ontem (3) contrato para aquisição de 80% do capital social da Alux do Brasil Indústria.

A operação está avaliada em R$ 110 milhões, que está sujeito a ajustes no fechamento.

O contrato ainda prevê opção de compra para a aquisição de 20% da participação restante, a qual poderá ser exercida após 3 anos da conclusão da operação.

A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de obrigações e condições precedentes, incluindo sua submissão à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica –CADE.

M.Dias Branco (MDIA3)

A M.Dias Branco (MDIA3) concluiu a aquisição da totalidade das ações da Latinex.

“Esta aquisição reforça a presença da M.DIas em healthy food (saudabilidade) e snacks, além de marcar a entrada nos segmentos de temperos, molhos e condimentos”, disse a M.Dias.

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) concluiu a aquisição das ações adicionais do Grupo Radar, após o pagamento da primeira parcela de R$ 602 milhões.

O restante será pago em três parcelas anuais até o ano de 2024.

Irani (RANI3)

A Irani (RANI3) distribuirá dividendos no valor total de R$ 25,6 milhões, correspondentes a R$ 0,101330 por ação.

O pagamento aos acionistas será realizado até 30 de novembro.

CCR (CCRO3)

A Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE/PR) aplicou multa em face de sua controlada direta Rodonorte no valor de R$ 75,58 milhões.

A decisão também impôs a suspensão da participação da RodoNorte em licitação e impedimento de contratar com a Administração Pública no Estado do Paraná pelo prazo de 2 (dois) anos.

Aura Minerals (AURA33)

A Aura Minerals decidiu não seguir investindo em sua subsidiária integral Gold Road para focar em suas operações e projetos de maior escala.

Ao comentar a decisão de interromper os investimentos na mina de Gold Road, localizada nos Estados Unidos, a XP Investimentos avalia como marginalmente negativo, mas com impacto limitado pela menor representatividade a para o resultado consolidado da Aura, e pela estruturação do mesmo na modalidade Project Finance (o que limita o potencial de perdas aos investimentos realizados até o momento). Dessa forma, a XP reiteia sua recomendação de compra para Aura Minerals.

Hermes Pardini (PARD3)

O Instituto Hermes Pardini (PARD3) informou hoje (4) que a agência de classificação de rating Fitch afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da companhia e de sua segunda emissão de debêntures, com vencimento em 2023. Ao mesmo tempo, a Perspectiva foi revisada para positiva, de estável.

Tecnisa (TCSA3)

Em reunião do Conselho de Administração realizada ontem (3), foram aprovadas, a saída de Joseph Meyer Nigri do cargo de Diretor Presidente e, em substituição, a eleição de Fernando Tadeu Perez como Diretor Presidente da Companhia.

Armac (ARML3)

A Armac (ARML3) comprou 100% das ações Bauko Movimentação, empresa de locação de empilhadeiras, pelo valor de R$ 213,2 milhões.

O saldo será quitado em 18 parcelas mensais de R$ 5,2 milhões e uma parcela em 60 meses de R$12,5 milhões. A aquisição envolve também a assunção de R$ 41 milhões de dívida líquida pela Armac.

Armac também aprovou a realização da 2ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 1 bilhão.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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