Ultrapar (UGPA3) lucra 35% a mais no 3º trimestre; empresa revisa projeções de Ebitda

Já o lucro líquido recorrente – que excluiu efeitos da reversão de IR sobre a correção SELIC de créditos tributários – teria caído 36% em um ano

Equipe InfoMoney

Oxiteno (Foto: Divulgação)

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SÃO PAULO – A Ultrapar (UGPA3) registrou um lucro líquido de R$ 374,3 milhões no balanço do 3º trimestre, um desempenho 36% superior em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 277,3 milhões.

Já o lucro líquido recorrente – que não inclui os efeitos do impairment da Extrafarma de R$ 395 milhões no segundo trimestre e da reversão de IR sobre a correção SELIC de créditos tributários de R$ 196 milhões no terceiro trimestre – somou R$ 178 milhões, neste critério uma retração de 36% em um ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente somou R$ 1,017 bilhão, queda de 2% frente aos R$ 1,038 bilhão de um ano antes.

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A receita líquida, por sua vez, somou R$ 31,911 bilhões, alta de 54%, por conta do maior faturamento da Ipiranga, Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo.

Ultrapar novos guidances

A companhia informou ainda, simultaneamente ao balanço, novas projeções (guidances) de suas operações.

Veja no quadro com a alterações e, em seguida, as explicações da companhia:

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Na Ipiranga, “a projeção de Ebitda foi reduzida em função principalmente de margens mais pressionadas, decorrentes de posições tomadas e repasses de aumentos de custos, e do menor volume em relação às projeções originais”.

Na Oxiteno, “a projeção de Ebitda foi elevada para refletir o volume de vendas acima do esperado e margens mais favoráveis”.

Na Ultracargo, “a melhora da projeção de Ebitda decorre da antecipação do início de operação dos terminais de Itaqui e de Vila do Conde, além de ganhos de produtividade acima dos projetados para o ano”.

Na Extrafarma, “o ambiente competitivo no Norte e Nordeste e o menor faturamento justificam a redução da projeção do Ebitda.”

A projeção da Extrafarma “exclui o efeito não recorrente do impairment registrado no 2T21″.

O menor resultado de Holding e Outros “reflete principalmente os maiores gastos com transações de M&A e resultados da Refinaria Riograndense inferiores ao previsto”.

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