Repercussão dos resultados de Carrefour, RD, Iguatemi, Localiza e mais balanços; Petz fará follow-on e outros destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (10)

Equipe InfoMoney

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O noticiário corporativo desta quarta-feira (10) tem como destaque os balanços da Braskem (BRKM5), Localiza (RENT3) e Carrefour Brasil (CRFB3). Já a Petz (PETZ3) aprovou uma oferta subsequente de ações no valor de aproximadamente R$ 854 milhões.

A C&A (CEAB3) concluiu negociações com o Bradesco (BBDC4) para a recompra do direito de oferecer serviços e produtos financeiros para os clientes da varejista.

A Qualicorp (QUAL3), por sua vez, concluiu a aquisição 100% do capital social da Elo Administradora de Benefícios e da APM, passando a ser a única sócia do Grupo Elo.

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A temporada de resultados segue movimentada. Depois do fechamento, Via divulga seus números, assim como JBS e BRF. Equatorial, Aliansce Sonae, Allied,  Allpark, Banrisul, Caixa Seguridade, Copel,  Enauta, Even, Helbor, Hermes Pardini,  Locaweb, Melnick, Moura Dubeux, Notre Dame, Oi, Porto Seguro, Simpar, SLC, Smartfit, Sul América, Taesa, Totvs, Tupy, Valid e Vivara.

Confira os destaques:

Minério de ferro

Os contratos futuros do minério de ferro de Dalian atingiram o menor nível em um ano nesta quarta-feira, com as preocupações com a demanda se intensificando devido às restrições à produção de aço da China e ao agravamento da crise de liquidez no setor imobiliário do país.

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O contrato do minério de ferro mais negociado de janeiro na Bolsa de Commodities de Dalian fechou em queda de 4,6%, a 536,50 iuanes (83,85 dólares) a tonelada, após atingir 518,50 iuanes na sessão, o menor valor desde 9 de novembro de 2020.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato mais negociado de dezembro caía cerca de 3%, para 87,85 dólares a tonelada, no início da manhã (horário de Brasília), após inicialmente cair até 6,9%.

Braskem (BRKM5)

A Braskem (BRKM5) reportou um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões (ou US$ 677 milhões) no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 1,3 bilhão do mesmo período do ano passado. No acumulado de 2021 até então, a companhia lucrou R$ 13,4 bilhões (US$ 2,5 bilhões), ante prejuízo de R$ 7,5 bilhões.

A diferença se dá, em grande parte, pela melhora da receita líquida, que ficou em R$ 28,2 bilhões entre julho e setembro, valor 77% maior do que os R$ 15,9 bilhões registrados no terceiro trimestre de 2020. Isso se deu, segundo a companhia, pela melhora dos spreads internacionais no Brasil dos seus principais químicos.

Apesar de a receita quase dobrar, a Braskem conseguiu “segurar” suas despesas. Os gastos foram de R$ 543,6 milhões, ante R$ 482,1 milhões entre julho e setembro do ano passado. As despesas gerais e administrativas cresceram mais, saindo de R$ 445,6 milhões para R$ 642,9 milhões, mas ainda longe do crescimento registrado pela receita. A margem operacional ficou em 27%, ante 23% no terceiro trimestre de 2020.

O Morgan Stanley avalia que os spreads estão se normalizando gradualmente, mas que a forte geração de fluxo livre de caixa (FCF) deve levar a um pagamento saudável de dividendo no futuro.

O Ebitda ajustado de US$ 1,455 bilhão no terceiro trimestre foi o segundo recorde da empresa consecutivo, um sinal da normalização do spread, segundo o Morgan Stanley. O banco diz que a principal mensagem sobre suas diretrizes (“guidance” em inglês) para o quarto trimestre de 2021 é que a empresa espera avanço do processo de normalização do spread em todos os locais, em níveis que devem continuar, no entanto, acima da média histórica.

O fluxo livre de caixa (FCF em inglês) ficou em US$ 765 milhões, que o banco aponta como uma das mais altas que tem registradas. O endividamento continua a recuar, apoiado pelo Ebitda recorde nos trimestres anteriores.

Carrefour Brasil (CRFB3)

O Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou lucro líquido do controlador 18% menor no balanço do terceiro trimestre de 2021, somando R$ 621 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, entretanto, aumentou 10,9% no trimestre, para R$ 1,484 bilhão. Já a margem Ebitda ajustado cresceu 0,2 pontos percentuais, para 7,9%.

Segundo a empresa, é resultado “da combinação do desempenho acima do esperado nas novas lojas do Atacadão com a continua tendência de melhora do Banco Carrefour, o que comprova a resiliência de nosso ecossistema”.

O Itaú BBA comentou que o Carrefour  reportou números ligeiramente positivos no 3T21, com destaque para o crescimento da receita líquida impulsionado pelo Atacadão e para margem bruta de 20% e margem Ebitda ajustada de 7,9% suportadas pelo desempenho acima do esperado do modelo Cash & Carry (C&C).

O banco mantém avaliação outperform para as ações com preço-alvo de R$ 30,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 17,53.

RD (RADL3)

A RD (RADL3) reportou crescimento de 0,4% do lucro líquido ajustado do terceiro trimestre de 2021. A rede de drogarias conseguiu R$ 173,567 milhões de lucro neste período, contra R$ 172,871 milhões de um ano atrás.

O resultado, segundo a empresa, decorrente sobretudo dos investimentos em despesas gerais e administrativas.

O Credit Suisse avalia que a empresa reportou resultados sólidos no 3T21, com destaque para forte vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) e aumento da receita bruta.

O banco enxerga boas perspectivas de longo prazo por trás do crescimento do mercado, execução e desbloqueio de valor a ser capturado no processo contínuo de transformação digital e abordagem de hub de saúde. No entanto, acredita que essa perspectiva positiva já precifica nas ações da companhia.

Dessa forma, o Credit Suisse mantém avaliação neutra para ações da Raia Drogasil, e preço-alvo de R$ 25,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 24,38.

O Itaú BBA destacou que a RD reportou resultados bons conforme o esperado, com destaque para os números digitais da companhia. O banco mantém avaliação market perform para as ações e preço-alvo de R$ 28,00.

O Morgan Stanley destacou que a RD melhor drogaria da categoria e segue um passo à frente dos concorrentes, apresentando uma estratégia de expansão clara. O banco diz que a companhia continua ganhando market share, principalmente no Centro-Oeste, vendas mesmas lojas (SSS) maduro acima da inflação, mas as margens foram pressionadas devido aos investimentos em Digital. O banco mantém avaliação equal-weight para os papéis, com preço-alvo de R$ 23,00.

Localiza (RENT3)

A Localiza (RENT3) lucrou de forma líquida R$ 671,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, um avanço de 106,3% na comparação com o mesmo período de 2020, quando faturou R$ 325,5 milhões.

A companhia de aluguel de veículos, em documento publicado na noite desta terça-feira (9), explica que o feito se deu, em grande parte, por conta do momento atípico em que o cenário automobilístico se encontra, com uma “demanda maior que a oferta”.

O Bradesco BBI comentou que a empresa registrou Ebitda em linha com esperado pelo BBI e 5% acima do consenso de mercado.

O banco destaca que a Localiza vendeu menos carros no 3T21, uma vez que o setor está lutando com a renovação da frota devido à escassez de chips. Consequentemente, a idade média da frota passou para 15,8 meses, ante 12,9 meses no 3T20, o que já está se refletindo em maiores custos de manutenção.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Localiza, mas reduz preço-alvo de R$ 72,00 para R$ 70,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 49,60.

A XP comentou que a empresa reportou bons resultados, principalmente impulsionados pelo forte desempenho de Rent-a-Car (RaC) com aumento sequencial de volume e tarifa, e seminovos que segue com dinâmica positiva, com margens fortes refletindo aumentos nos preços dos carros usados.

Por outro lado, a XP destaca a queda das margens Ebitda das divisões de aluguel, refletindo principalmente os altos custos de manutenção causados ​​pela idade da frota anormalmente elevada. A corretora mantém recomendação de compra para as ações da Localiza.

MRV (MRVE3)

A MRV (MRVE3) registrou lucro líquido de R$ 165 milhões no 3T21, alta de 17,5% em relação ao mesmo período de 2020.

A receita líquida cresceu 1,1%, para R$ 1,8 bilhão.

O Credit Suisse avaliou os números como levemente positivos, com as margens ainda pressionados pela inflação dos custos, mas com um discurso positivo em relação à manutenção da margem no nível atual, de 24,5%.

O banco diz que eventos não recorrentes influenciaram o lucro líquido da empresa. Excluindo esses efeitos, o lucro líquido teria aumentado 51% na comparação anual, a R$ 213 milhões, em linha com a expectativa do Credit.

Apesar de avaliar que o valuation da MRV está descontado, o Credit diz que se mantém cauteloso sobre o setor como um todo. Assim, mantém recomendação neutra (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) dos papéis, e preço-alvo em R$ 17.

A XP comentou que a MRV apresentou resultados neutros, explicado pela receita líquida e margem bruta ligeiramente abaixo das estimativas, impactadas pela inflação do custo da construção.

Os analistas destacam não verem os resultados do trimestre como um gatilho para as ações e mantém a recomendação neutra e preço-alvo de R$ 23 por ação.

O Itaú BBA comentou que os resultados vieram em linha com o esperado. O banco diz também que não vê sinais de pressão adicionais nas margens da MRV Brasil, mas uma recuperação mais forte parece estar a alguns trimestres de distância.

O banco mantém avaliação outperform para as ações, com preço-alvo de R$ 24,00.

Aeris (AERI3)

A Aeris (AERI3), companhia que produz equipamentos utilizados na produção de energia eólica, reportou um lucro líquido de R$ 9,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 83,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando este número foi de R$ 56,4 milhões.

A baixa é explicada, em parte, pela queda da receita líquida da empresa, que saiu de R$ 705,8 milhões para R$ 629,3 milhões – o faturamento, entretanto, melhorou ao se levar como base o trimestre imediatamente anterior, com alta de 6,3%.

A XP comentou que a Aeris reportou resultados neutros, com destaque positivo para melhora sequencial da margem Ebitda, impulsionada pelas receitas associadas a início de contrato reconhecidas no período.

Do lado negativo, a corretora destaca que a queda do retorno sobre capital investido (ROIC), refletindo principalmente um desempenho de margem ainda fraco ao longo dos últimos trimestres, já que as linhas pré-operacionais e não maduras ainda precisam maturar. Dessa forma, a XP mantém avaliação neutra para ações da Aeris (AERI3).

Mitre (MTRE3)

A Mitre (MTRE3) reportou queda de 76,7% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), despencando de R$ 22,982 milhões, no mesmo período do ano passado, para R$ 5,348 milhões.

O Itaú BBA escreveu que a empresa reportou resultados no 3T21 em linha com esperado. A melhora da margem bruta foi a principal surpresa positiva, mas a combinação de receita líquida estável e uma recuperação nas despesas levou a uma contração do lucro em uma base trimestral.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Mitre, e preço-alvo de R$ 18,50, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 6,72.

CSU Cardsystem (CARD3)

A CSU Cardsystem (CARD3) informou crescimento de 31,4% do lucro líquido do terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), com R$ 16,029 milhões, contra os R$ 12,199 milhões de um ano atrás.

Vulcabras (VULC3)

Vulcabras (VULC3) apresentou lucro líquido de R$ 126,5 milhões no terceiro trimestre de 2021, o que representa um aumento de 191,5% em relação aos R$ 43,4 milhões de um ano atrás.

O Bradesco BBI avalia os dados como fortes e impulsionados por Mizuno e desempenho forte de Olympikus e Under Armour. O banco também espera um quarto trimestre forte, e que a Mizuno continue a apresentar margens robustas apesar da pressão dos preços da matéria prima. Assim, o banco mantém preço-alvo de R$ 11, frente à cotação de terça de R$ 8,94, e avaliação neutra (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) por conta da perspectiva limitada de valorização em comparação com outros nomes sob sua cobertura.

A XP comentou que a Vulcabras apresentou resultados em linha com as suas expectativas, mas robustos mesmo assim, com destaque para o crescimento de receita, bem como o ganho de margem bruta. A casa mantém recomendação outperform para ações da Vulcabras, com preço-alvo de R$ 12,00.

Aura Minerals (AURA33

A Aura Minerals (AURA33) reportou prejuízo líquido de US$ 14,5 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21), revertendo lucro de US$ 24,5 milhões do mesmo período de 2020.

A receita líquida somou US$ 100,5 milhões no 3T21, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 17% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando US$ 36,5 milhões.

Já a margem Ebitda ajustada alcançou 36,3%  no 3º trimestre de 2021, baixa de 13 p.p. na comparação com igual trimestre de 2020.

Santos Brasil (STBP3)

A Santos Brasil (STBP3) reverteu o prejuízo de um ano atrás e apresentou lucro líquido de R$ 66,6 milhões no terceiro trimestre de 2021. Há um ano, o resultado havia sido prejuízo de R$ 5,4 milhões.

O Itaú BBA comentou que a Santos Brasil apresentou resultados robustos, que superaram suas estimativas e poderiam ter sido ainda melhores não fossem os problemas de logística global.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Santos Brasil, e preço-alvo de R$ 9,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 5,80.

O Bradesco BBI comentou que os fortes resultados divulgados pela Santos Brasil (STBP3) devem reduzir os temores do mercado em relação ao papel. O banco mantém avaliação outperform para os ativos, com preço-alvo de R$ 13,00.

Taurus (TASA4)

A produtora de armas Taurus (TASA4) lucrou de forma líquida R$ 166,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 64% na base anual, mas com queda de 14% na comparação com aquilo registrado entre abril e junho deste ano.

Iguatemi (IGTA3)

A Iguatemi (IGTA3) reportou prejuízo de R$ 57,9 milhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo lucro de R$ 61,5 milhões no mesmo período de 2020.

Na explicação do resultado líquido a empresa destaca a linha do resultado financeiro, que apresentou perdas de R$ 211,5 milhões, cifra 913% acima da reportada um ano antes, que foi negativa em R$ 20,8 milhões.

O Credit Suisse destaca que a empresa teve um impressionante ritmo operacional no 3T21. Todos os indicadores da administradora de shopping melhoraram no trimestre com os níveis de pandemia tornando-se uma realidade distante.

Segundo o banco, a questão agora é quanto as vendas e aluguéis devem crescer em 2022 vs. 2019.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Iguatemi, e preço-alvo de R$ 42,50, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 32,83.

Sequoia (SEQL3)

A companhia de logística Sequoia (SEQL3) lucrou de forma líquida R$ 17,1 milhões entre julho e setembro deste ano, alta de 24% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Eternit (ETER3)

A Eternit (ETER3) divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2021 com alta de 145,3% do lucro líquido. Foram R$ 98,014 milhões de resultado líquido, ante R$ 39,955 milhões do mesmo período do ano passado.

A empresa segue em processo de recuperação judicial.

Alupar (ALUP11)

A Alupar (ALUP11) reportou lucro líquido societário de R$ 240,3 milhões no terceiro trimestre de 2021, 26,3% maior do que os R$ 190,3 milhões de um ano atrás.

O Credit Suisse comentou que os resultados regulatórios da Alupar foram melhores do que suas estimativas e consenso de mercado principalmente devido aos melhores resultados na unidade de geração de energia, refletindo uma estratégia comercial positiva para proteger o portfólio dos impactos do GSF.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Alupar, e preço-alvo de R$ 32,80, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 24,62.

Mobly (MBLY3)

A Mobly (MBLY3) registrou um prejuízo líquido de R$ 25,7 milhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo o lucro de R$ 1,9 milhão do mesmo período do ano passado.

O Bradesco BBI avaliou os resultados da Mobly como decepcionantes tendo em vista as expectativas lançadas no processo de oferta pública inicial de ações (IPO em inglês). Mas o banco diz que, mesmo com o ambiente desafiador, acredita que a empresa tomou as medidas corretas para lidar com os problemas, e que o pior já passou, apesar de acreditar que uma recuperação completa do crescimento e da lucratividade ainda deve tomar tempo.

O banco diz que continua otimista quanto à perspectiva de crescimento de longo prazo, mantendo recomendação outperform e com preço-alvo em R$ 15.

Mater Dei (MATD3)

A Mater Dei (MATD3) reportou lucro líquido de R$ 43,6 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2020.

O Itaú BBA comentou que os resultados do Mater Dei foram profundamente afetados pela rápida queda nas admissões no Covid-19 no trimestre, que não foi seguida por uma recuperação nos procedimentos eletivos na mesma velocidade.

O banco diz que o Ebitda recorrente ficou aquém de suas expectativas, principalmente devido as taxas de ocupação mais baixas e capacidade de leitos reduzida, mas com uma estrutura de alto custo ainda a ser ajustada.

O banco mantém avaliação outperform para ações do Mater Dei, e preço-alvo de R$ 22,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 16,59.

Dotz (DOTZ3)

A Dotz (DOTZ3) reportou prejuízo líquido de R$ 24 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa uma redução de 21,4% em relação ao mesmo período de 2020.

O Credit Suisse avaliou como negativo os resultados mas apontou que, do lado positivo, a empresa segue avançando em sua estratégia de fidelização com boas novas parcerias, com volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês) Techfin acelerando e o GMV do Marketplace crescendo, mas ainda em ritmo mais lento do que esperado.

Para o Itaú BBA, a Dotz relatou resultados que estavam amplamente em linha com as expectativas. Por mais que a empresa tenha fornecido KPIs saudáveis ​​relacionados aos segmentos de mercado e techfin, ela também encontrou pressão de lucratividade, dados os investimentos contínuos para apoiar os novos negócios. O banco mantém recomendação outperform e preço-alvo de R$ 22,00.

Dexxos Participações (DEXP3)

A Dexxos Participações (DEXP3) reportou lucro líquido de R$ 80,3 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 213,1% em relação ao mesmo período de 2020.

A receita líquida somou R$ 453,6 milhões no 3T21, alta de 57,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 102,9% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando R$ 98,4milhões.

Já a margem Ebitda alcançou 21,7% no 3º trimestre de 2021, alta de 4,9 pontos percentuais na comparação com igual trimestre de 2020.

Em relação à dívida líquida, a companhia informou que houve um aumento de 26,5%, a R$ 299,7 milhões.

Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e o Ebitda ajustado foi de 1,1 vez, uma redução de 0,7 vez em relação ao 3T20.

Petz (PETZ3)

O Conselho de Administração da Companhia Petz (PETZ3) aprovou ontem (9) a realização de oferta pública de distribuição primária de 41.000.000 novas ações ordinárias.

Com base na cotação de fechamento das ações da empresa na B3, em 9 de novembro, de R$ 20,83 por ação, a oferta pode atingir R$ 854 milhões.

A empresa está em conversas com Itaú BBA, Santander, BTG Pactual, Morgan Stanley, BofA, Bradesco BBI e XP para uma potencial oferta, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque a informação não é pública. Ainda há discussões sobre se haverá uma potencial tranche secundária, de acordo com uma das pessoas.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp (QUAL3) anunciou nesta terça-feira (09) a conclusão da aquisição de 100% do capital do Grupo Elo Benefícios e da APM (Assessoria Comercial e Corretora de Seguros). De acordo com a empresa de planos de saúde, a operação contribuiu para o aumento de novas vidas em seu portfólio na linha de divulgação.

O comunicado anterior, divulgado no início de agosto, informou que o valor da compra foi de R$ 129,5 milhões.

EDP Brasil (ENBR3)

A EDP Brasil (ENBR3) informou que sua controladora EDP Portugal aumentou sua posição em ações ordinárias de emissão da empresa.

Como resultado dessas aquisições, a EDP Portugal passou a deter 319.789.294 ações ordinárias de emissão da EDP Brasil, correspondentes a 55,1% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia brasileira.

A operação foi realizada por sua subsidiária da EDP Portugal, a EDP International Investments.

C&A (CEAB3)

Em função do lançamento da C&A Pay, a C&A Brasil (CEAB3) concluiu as negociações com o Banco Bradesco (BBDC4) para a recompra do direito de oferecer serviços e produtos financeiros para os clientes da varejista de moda.

De acordo com a C&A, serão investidos R$ 415 milhões para realizar essa operação.

A C&A destaca que haverá um período de transição de dois anos, com a coexistência da C&A Pay e cartão C&A gerenciado pelo Bradesco, para o cumprimento das regras acordadas entre as partes. Além disso, a base atual de cliente dos cartões C&A será mantida para não prejudicar o relacionamento com os clientes.

A companhia destaca que a operação da C&A Pay tem como objetivo ampliar a oferta de crédito para os seus clientes.

O Morgan Stanley acredita que o acordo firmado entre C&A (CEAB3) e Bradesco (BBDC4) abrirá uma alavanca de crescimento para a C&A.

O banco enxerga na operação uma oportunidade para a C&A impulsionar as vendas e a fidelizar com uma oferta de serviços financeiros.

O banco mantém avaliação equal-weight (perspectiva de valorização em linha com a média do mercado) para ações da C&A, e preço-alvo de R$ 10,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 7,27.

O Bradesco BBI avalia como uma boa notícia a recompra do direito de oferecer produtos financeiros aos cliente da C&A, pois resolve um problema de longa data que atuou como um obstáculo ao crescimento da varejista. Isso, segundo banco, também traz à tona uma das principais alavancas de crescimento que foi apresentada durante o IPO.

O banco espera ver soluções de crédito próprias com maior penetração nas vendas da C&A, com a gestão visando níveis semelhantes aos pares dentro de 3 a 5 anos.

Assim, o Bradesco BBI mantém avaliação neutra para ações da C&A, com preço-alvo de R$ 10,00.

Dommo (DMMO3)

A Dommo Energia (DMMO3) informou que produziu 22.528 barris de petróleo em outubro de 2021, alta de 6,5% na comparação com setembro de 2021.

O operador informou à companhia que o Campo de Tubarão Martelo (TBMT) se encontra com dois poços com sua produção interrompida.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio (PRIO3) atingiu produção total de petróleo de 31.480 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em outubro, contra 31.044 barris em setembro, alta de 1,40%.

A maior produção foi do Campo de Frade, com 15.630 boepd, queda de 2,2% ante o mês anterior, quando foi registrado um volume de 15.988 boepd.

A produção conjunta do campo Tubarão Martelo e Cluster Polvo atingiu 13.807 boepd, alta de 3,3% na comparação com setembro do mesmo ano.

A PetroRio destaca que em outubro, a produção do campo de Tubarão Martelo foi afetada pela interrupção da produção em dois poços.

No campo de Manati, a produção foi de 2.042 boepd, aumento de 9,3% em comparação aos 1.868 registrados no mês anterior.

Já o volume de vendas foi de 1.922.251 barris de óleo (bbl) em outubro, ante 424.563 com o mês anterior, alta de 77,91%.

Oncoclínicas (ONCO3)

O Itaú BBA avalia como positivo o anúncio da criação de uma joint venture entre Oncoclinicas e Unimed-Rio para a sexta operação do Cancer Center da companhia.

O banco acredita que a implantação da JV deve ser tranquila, dado o relacionamento comercial de longa data da Oncoclínicas com a Unimed-RJ, como sua principal pagadora. Além disso, a estratégia de alavancagem da demanda local existente parece atraente devido ao menor risco de execução, enquanto a economia compartilhada e o contrato de longo prazo garantem menos atrito em termos de negociação e fluxo de caixa resiliente.

O banco mantém avaliação outperform para ações da Oncoclínicas, e preço-alvo de R$ 26,00, frente à cotação de terça-feira (09) de R$ 10,85.

Sinqia (SQIA3)

O Credit Suisse reiterou recomendação equivalente à compra para as ações da Sinqia (SQIA3), mas reduziu o preço-alvo de R$ 40,00 para R$ 27,00.

Segundo o banco, os resultados do terceiro trimestre devem começar a refletir os esforços da Sinqia para integrar e simplificar seu vasto portfólio de produtos. Assim, o banco estima que a Sinqia vai impulsionar os investimentos em P&D no terceiro trimestre, pressionando as margens no curto prazo, para buscar um portfólio de produtos mais eficiente no futuro.

Nesse sentido, o Credit Suisse vê a avaliação atual da Sinqia de 2,3x EV / Vendas e 12x EV / EBITDA em 22 como muito atraente para uma empresa com crescimento de dois dígitos.

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