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Blue chips cripto: como montar uma carteira com projetos recomendados para o ano

Confira oito projetos com boas projeções para 2022 e qual a parte de cada um em uma carteira de criptomoedas
Por  Rodrigo Miranda -
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Bitcoin (BTC)

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda a surgir em meados de 2008, uma moeda totalmente descentralizada e 100% digital. Esse ativo possui um fornecimento limitado de cerca de 21 milhões de unidades, sendo que aproximadamente 90% do limite máximo já está em circulação no mercado.

O Bitcoin vem sendo aceito em diversos locais do mundo todo como forma de pagamento de bens e serviços e até como moeda legal em El Salvador. Com o passar do tempo a probabilidade de adoção e utilização das criptomoedas é muito grande.

Recomendamos que você possua 60% da sua carteira de criptomoedas alocada em Bitcoin. A maior parte da sua carteira precisa estar em Bitcoin, pois ele ainda é o ativo mais sólido e seguro para quem está iniciando no mercado de criptomoedas. Ele é o ativo com maior liquidez e com mais participação de investidores institucionais.

Ethereum (ETH)

Foi lançada em janeiro de 2014 pelo desenvolvedor Vitalik Buterin. A Ethereum é uma plataforma descentralizada que executa smart contracts e aplicações descentralizadas usando a tecnologia blockchain.

Esse projeto tem como objetivo se tornar uma plataforma de aplicativos totalmente descentralizada e possui a Ether, que é a moeda digital utilizada dentro da plataforma da Ethereum para rodar os smart contracts, serviços dentro da rede e para pagar taxas aos mineradores.

Recentemente houve uma atualização na rede Ethereum, conhecida como hard fork. É uma atualização do blockchain e trará mudanças significativas no sistema de taxas de transação.

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Junto com isso, essa atualização da rede vem com algumas propostas de melhorias, mas uma delas é a EIP-1559 que é a mais aguardada do mercado. Então, a migração do proof of work para o proof of stake está planejada para ocorrer esse ano, em 2022, sendo que a rede vai se adaptando durante a jornada. O recomendado é alocar 15% da sua carteira em Ethereum.

Binance Coin (BNB)

A Binance Coin é a moeda da exchange Binance e existem vários casos de uso da BNB como: pagamento de taxas de trading na Binance; pagamento de taxas de trading na Binance DEX (corretora descentralizada); pagamento de taxas de transação na Binance Chain e na Binance Smart Chain; token de utilidade da comunidade no ecossistema Binance Smart Chain (para jogos e DApps); entre outros casos.

Assim como o Bitcoin, a Binance Coin possui um limite restrito de no máximo 170 milhões de BNB. Também alimenta o sistema da Binance DEX (na Binance Chain) e centenas de aplicativos executados na Binance Smart Chain (BSC), o que significa que você também pode usar BNB fora da plataforma de trading da Binance.

A Binance também tem o programa de queimas de BNB para reduzir a oferta da moeda e consequentemente aumentar seu valor. Indicamos 5% da carteira para a moeda BNB.

Chainlink (LINK)

Sergey Nazarov é o fundador dessa moeda que teve origem em 2017 com o lançamento do seu ICO. A Link é uma rede de oráculos descentralizada que fornece dados do mundo real para o blockchain.

A rede Chainlink é conduzida por uma grande comunidade, operadores de nós, desenvolvedores de contratos inteligentes, pesquisadores e muito mais. A empresa se concentra em garantir que a participação descentralizada seja garantida para todos os operadores de nós e usuários que desejam contribuir com a rede.

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Com isso, a Chainlink permite que os usuários se tornem operadores de nós e ganhem receita executando a infraestrutura de dados necessária para o sucesso da blockchain. Essa criptomoeda possui um fornecimento máximo de 1 bilhão de moedas e atualmente existem em torno de uns 460 milhões de moedas em circulação.

Está listada nas maiores exchanges de cripto do mundo, como Binance, FTX, Coinbase, entre outras e é um projeto que tende a ter uma grande valorização caso seja cada vez mais utilizado para se comunicar com o mundo exterior. Recomendamos algo em torno de 2,8% de exposição em Chainlink.

Solana (SOL)

A Solana é um projeto de código aberto altamente funcional que tem objetivo de solucionar os problemas de escalabilidade que tem nas redes do Bitcoin e Ethereum e fornecer soluções financeiras descentralizadas (DeFi).

Uma das principais promessas da Solana aos clientes é que eles não serão surpreendidos pelo aumento de taxas. A Solana já conta com mais de 150 projetos de dApps e dentre eles está a Serum, uma corretora descentralizada (DEX) e em junho de 2021 a Solana lançou um mercado de NFTs, conhecido como Marketplace Metaplex. Recomendamos algo em torno de 2,8% de exposição em Solana.

Aave (AAVE)

A Aave é um protocolo de finanças descentralizadas que gera liquidez ao mercado e roda na blockchain da Ethereum. Esse protocolo é totalmente open source e permite a interação direta através da interface do usuário ou até mesmo diretamente com os smart contracts na rede Ethereum.

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O objetivo dessa criptomoeda é diminuir a necessidade dos intermediários tradicionais e dar grandes oportunidades para quem precisa de dinheiro ou quer um rendimento maior ao emprestar.

Portanto, a Aave funciona usando smart contracts na rede Ethereum, sendo que eles são autoexecutáveis e usam a tecnologia da blockchain para garantir uma maior segurança. O token AAVE possui três propósitos: governança, incentivos e mitigação. Os detentores dos tokens deste protocolo podem votar e decidir sobre propostas de melhorias para a plataforma. Recomendamos algo em torno de 2,8% de exposição na Aave.

Polkadot (DOT)

A Polkadot é uma rede descentralizada criada para conectar diferentes criptomoedas e trazer escalabilidade para o blockchain. Uma das principais revoluções que a Polkadot quer trazer é fazer com que o mercado se torne cada vez mais eficiente, mais barato e mais rápido.

Esse projeto possui várias estruturas, como por exemplo a Relay Chain, que é a blockchain principal onde todas as transações estão registradas, a espinha dorsal do projeto.

A outra parte são as Parachains que são blockchains que vão utilizar a blockchain principal para operar com objetivos específicos e as bridges, pontes que serão construídas para interligar as blockchains já existentes. Através dessas pontes será possível que a rede Ethereum se conecte com o Bitcoin por exemplo. Recomendamos algo em torno de 2,8% de exposição na Polkadot.

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Bônus: Terra (LUNA)

É um protocolo blockchain que usa stablecoins atreladas à moeda fiat para alimentar sistemas de pagamentos globais com preços estáveis. De acordo com seu whitepaper, o Terra combina a estabilidade de preços e ampla adoção de moedas fiduciárias com a resistência à censura do Bitcoin (BTC) e oferece liquidações rápidas e acessíveis.

O lançamento oficial da rede foi em abril de 2019. Em setembro de 2021, o protocolo passou a oferecer stablecoins atreladas ao dólar, won sul-coreano e uma variedade de moedas do Fundo Monetário Internacional – e pretende lançar opções adicionais.

O token nativo do Terra, LUNA, é usado para estabilizar o preço das stablecoins do protocolo. Os detentores de LUNA também podem enviar e votar em propostas de governança, dando-lhe a funcionalidade de um token de governança. A exposição recomendada no token Luna também fica em torno de 2,8% da carteira.

Rodrigo Miranda Administrador de empresas, empresário, Coach Neuro-Financeiro e investidor há mais de 15 anos. Especialista em MindSet para investimentos e CEO do INSFE - Instituto Financeiro, criador do método PNF - Programação Neurofinanceira e responsável pela Universidade do Bitcoin. Apresentador especialista em criptomoedas da Rádio Rock 89, uma das maiores rádios do país, no programa semanal CriptoNine.

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