“Não há discussão quanto à atratividade da renda fixa”; veja bons investimentos

Assessores de investimento relatam as melhores escolhas para a renda fixa no momento atual

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O Brasil passou por um forte aumento em sua taxa de juros, que está, atualmente, estacionada nos 14,25% ao ano. Com o atual cenário, qual é a melhor alocação que o investidor pode fazer de forma a aproveitar o momento? “Nesses níveis de indexadores, não há discussão quanto à atratividade da renda fixa”, crava Max Scatimburgo, assessor de investimentos da Atlas Invest.

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O dilema, no entanto, gira em torno de “travar” a rentabilidade em aplicações prefixadas ou tentar os títulos pós-fixados. “Por estar pessimista quanto ao cenário político, tendo a favorecer os pós-fixados, mas é muito importante aproveitar estresses de mercado, como por exemplo, quando o Tesouro Prefixado chegou a pagar mais de 16% ao ano e o Tesouro IPCA+, mais de 8% ao ano”, afirma Max.

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Jailon Giacomelli, da consultoria de investimentos Par Mais, relata que o mercado abriu “ótimas oportunidades” para os investimentos prefixados e pós-fixados. Assim, ele indica títulos públicos, LCI (Letras de Crédito Imobiliário), Fundos de Renda Fixa e alguns CDB (Certificados de Depósito Bancário) de ambas as características dependendo da necessidade do investidor.

Por exemplo, para quem quer segurança, o Tesouro Selic é visto por ele como uma ótima escolha, uma vez que não conta com a chamada “marcação a mercado”. “Além disso, um fundo de renda fixa com baixa taxa de administração ou um CDB com liquidez diária podem ser boas pedidas”, sugere.

Já para objetivos futuros mais próximos em que se sabe o quanto vai se gastar, a recomendação é por títulos prefixados, que atualmente contam com rentabilidades bastante altas, na casa dos 17% e podem ajudar a potencializar a quantia de dinheiro já guardada. Por fim, se o objetivo é ter ganho real em um prazo mais largo, o melhor é escolher alternativas que tenham sua rentabilidade atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), seja por meio de títulos públicos ou de debêntures, por exemplo.

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Antonio Brown, da XCare Investimentos também acredita que a proteção é sempre o ponto mais importante, ainda mais em um momento desafiador como o que enfrentamos atualmente. “A diversificação é um instrumento importante e a renda fixa possibilita isso, pois trabalha com rendimentos pré e pós-fixados. Precisamos aproveitar os juros altos no Brasil”, comenta.

Ele também elogia os títulos públicos atrelados à inflação como uma boa opção, mas pede atenção aos prazos e recomenda a busca por orientação profissional para entender o perfil de investimento e as melhores alternativas.

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