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SÃO PAULO – O Brasil perdeu o selo de bom pagador concedido pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s na noite da última quarta-feira (9). Com a mudança de cenário econômico brusca, como o investidor em renda fixa deve se posicionar para aproveitar melhor o momento atual? O InfoMoney conversou com especialistas no assunto que traçaram estratégias de investimento na renda fixa.
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A assesora de investimentos da Praisce Capital Licelys Marques relata que esse pode ser o momento de apostar na estratégia de prefixados e também de títulos com rentabilidade atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
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“Já está interessante fazer esse tipo de alocação em títulos com rentabilidade atrelada ao IPCA e prefixados, não só em títulos públicos, como também debêntures e CDB (Certificado de Depósito Bancário). Quem tem dinheiro tem que aproveitar o momento”, crava Licelys.
No entanto, ela recomenda ir alocando aos poucos, para assim mitigar os riscos dessa modalidade de aplicação, que pode trazer perdas ao investidor caso ele aplique no momento errado.
Já Alexandre Amorim, sócio da consultoria de investimentos Par Mais, afirma que esse é um momento de maior cautela para o investidor. O posicionamento que ele sugere nesse momento é o de aplicações de renda fixa pós-fixadas, que contam com baixa volatilidade no mercado secundário e trazem menos risco para o investidor.
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“A taxa de juros ainda pode subir muito, isso significa que a estratégia de aplicar em prefixados ainda pode ser muito arriscada”, afirma o especialista. Amorim explica que ainda é necessária uma maior definição da postura do governo federal após esse corte para definir melhor estratégias.
“O governo pode usar esse corte para colocar a casa em ordem, como também pode funcionar ao contrário: o governo perceber que já que perdeu o grau de investimento e não arrumar o que precisa ser arrumado”, afirma o especialista.
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