Advogado mostra quando previdência é uma boa e quando é uma cilada

A previdência privada pode ser uma excelente opção para a aposentadoria

Leonardo Pires Uller

Ilustração sobre aposentadoria

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SÃO PAULO – A previdência privada costuma ser um dos investimentos preferidos do brasileiro na hora de se programar para a aposentadoria. Afinal, ela foi feita pensando exatamente para esse objetivo. No entanto, ela é sempre uma boa escolha? Ou pode ser uma cilada também?

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Martin Cordioli, advogado e sócio da Atlas Invest, comenta que, em primeiro lugar, é importante diferenciar os dois tipos de plano: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). “A diferença básica entre eles é que o PGBL possui um incentivo fiscal, permitindo ao investidor abater da base de cálculo do seu imposto de renda, o valor aplicado, sendo esse investimento tributado apenas no resgate (principal mais rentabilidade), enquanto o VGBL não possui esse incentivo, mas quando do resgate, apenas a rentabilidade é tributada”, explica.

O primeiro plano é mais indicado para quem tem muita tributação na pessoa física, pois com o incentivo fiscal, o investimento ganha uma ajuda extra do governo, uma vez que fica rendendo juros até o momento do resgate. Já o VGBL é uma boa para quem não sofre muita tributação na pessoa física, aponta o advogado.

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E quais são as maiores ciladas da previdência? “É preciso estar bem atento às taxas de carregamento de entrada que ainda são cobradas por algumas instituições e que descontam um percentual no momento da aplicação, penalizando o investimento que às vezes, leva meses para chegar no mesmo valor que foi aplicado”, aponta Martin.

Além disso, é importante que, no momento da contratação, o investidor esteja atento ao regime de tributação que irá escolher, o progressivo, que tem cobrança maior conforme o dinheiro que será resgatado, ou o regressivo, que começa com alíquota mais alta, mas vai recuando conforme o tempo de investimento.

“Para aproveitar melhor esse investimento é importante estar bem assessorado, para que o seu assessor de investimentos entenda as suas necessidades e consiga selecionar as melhores alternativas”, finaliza o advogado. 

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