Prefixados já rendem 18% ao ano e especialistas concordam: a hora de investir é agora

Estratégia de renda fixa oferece mais riscos, mas também possibilidade de ganhos é maior

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Toda a turbulência enfrentada pelo Brasil nos últimos meses fez com que as taxas pagas por títulos prefixados tenha aumentado bastante. Na semana passada, o prêmio pago pelo Tesouro Prefixado, título do Tesouro Direto, chegou a mais de 17%, recuando na sequência. Seria esse um indício de que o investidor deve apostar em uma estratégia prefixada nesse momento?

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André Albo, sócio da Alta Vista Investimentos e CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF acredita que as taxas pré já estejam a um patamar bastante atrativo, com a recente alta dos juros futuros. “Além disso, tivemos na última quinta-feira as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmando a estratégia de manutenção da Selic em 14,25% por período suficientemente prolongado”, relata o assessor de investimentos.

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“Atualmente, os prêmios estão muito interessantes, refletindo o sentimento de incerteza vigente no mercado brasileiro. Há CDBs para 3 anos com taxas de 18% ao ano”, completa Albo. O sócio da consultoria de investimentos Par Mais, Alexandre Amorim, segue a mesma linha de pensamento.

“Com LTN (atual Tesouro Prefixado) acima de 16% e CDB de bancos médios entre 18% e 20% já acho que vale a pena a aposta para investidores com apetite a risco”, afirma o especialista. “Porém, ainda acho que devemos passar um longo tempo com juros altos e provavelmente por mais alguns momentos de stress, por isso a alocação deve ser entre 50% e 70% do definido pra essa estratégia (prefixado), levando sempre em conta o perfil”, pondera Amorim.

“Também, pelo mesmo motivo, deve-se escolher títulos com vencimento mais longos. LTN para 2021 e CDBs entre 2 e 3 anos. E o investidor deve ter certeza de que não vai precisar do valor aplicada antes do vencimento, pois podem haver perdas na marcação a mercado”, explica ainda o especialista.

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“Existem opções pré-fixadas bastante atrativas, e que podem sim ser aproveitadas pelos investidores. Sempre levando em consideração, claro, os riscos e os mecanismos de segurança de cada opção de investimento”, assegura Ronaldo Bella, sócio da Allux Investimentos.

Albo também pondera que o investidor deve manter uma parte de seus investimentos na estratégia pós-fixada, uma vez que a incerteza ainda “está grande”. “Nunca é demais lembrar que as taxas prefixadas possuem um risco caso as taxas de juros contrariarem o presidente do BC e continuarem a subir. Neste cenário, uma taxa pré-fixada pode ficar desatualizada em relação às taxas de mercado”, finaliza.

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