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SÃO PAULO – R$ 1 milhão é o sonho de muita gente: afinal, ter sete dígitos na conta, definitivamente, não é algo simples. Muita gente demora anos para conseguir acumular esse dinheiro, no entanto, é possível viver de renda com essa quantia?
“Sim, é possível viver de renda com esse valor. No entanto, é preciso considerar que, para viver de renda, estamos falando de um investimento conservador, pois não se pode correr riscos quando se precisa de uma certa renda para subsistência”, aponta o sócio da Alta Vista Investimentos André Albo.
Albo aponta dois investimentos que possibilitariam essa renda mensal. O primeiro seria em produtos que rendam próximo de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o que representaria 0,9% de retorno líquido ao mês atualmente, considerando uma alíquota de 20% de Imposto de Renda. Assim, com R$ 1 milhão a renda seria de R$ 9,2 mil por mês. Já com R$ 500 mil seria gerado R$ 4,6 mil por mês.
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“No entanto, é preciso salientar que essa renda consome todo o rendimento pago pelo valor aplicado inicialmente. Não estamos considerando a inflação, que, no longo prazo, tende a corroer todo o valor principal”, alerta Albo.
Alexandre Amorim, sócio da consultoria de investimentos Par Mais, também comenta sobre o tema. Para o especialista, uma alternativa de investimento são os títulos públicos atrelados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) com pagamento de cupom semestral, que trariam uma renda bruta de R$ 6 mil por mês até o vencimento do título, até o vencimento do título, que pode ser até 2050.
Já quem quiser comprar renda vitalícia de uma seguradora de previdência privada com um aporte único de R$ 1 milhão com 65 anos conseguiria uma renda de aproximadamente R$ 3,5 mil pelo resto da vida.
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Para quem quiser comprar imóveis, a escolha deve ser feita por propriedades com bom valor de aluguel, de acordo com o especialista. Amorim aponta ainda que é necessário escolher imóveis com baixa possibilidade de vacância e pouco custo de manutenção também. Outra opção para investir em imóveis são os fundos imobiliários, que podem pagar uma renda mensal em torno de 0,5% a 1% do valor investido.
Por último, ainda haveria a possibilidade de comprar ações pagadoras de dividendos. “Ao preço de hoje é fácil encontrar boas empresas que pagam mais de 6% ao ano em dividendos. Mas isso fica para quem tem bastante conhecimento sobre o mercado e tem alta tolerância e capacidade para correr riscos”, aponta Amorim.
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