Analista recomenda 3 ações para “esquecer” na carteira até a aposentadoria

Empresas tem posição consolidada e podem se beneficiar de tendências de longo prazo

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os últimos anos não têm sido fáceis para o investidor brasileiro em ações. Mesmo assim, aplicar na bolsa pode ser uma estratégia interessante para quem busca uma aposentadoria tranquila. O próprio Warren Buffett, que é o maior investidor da atualidade, é um famoso defensor do “buy and hold”, que consiste em comprar algumas ações de boas empresas e mantê-las em carteira por décadas, fugindo de flutuações temporárias e captando uma tendência de forte alta no longo prazo.

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No entanto, quais seriam, no Brasil, as ações mais indicadas para deixar na carteira e esquecê-las até o momento de largar o batente? O InfoMoney conversou com Flávio Conde, analista da consultoria de investimentos WhatsCall, que listou três ações que se encaixam nesse perfil.

A primeira delas, que nas palavras de Conde, pode ser mantida em carteira até por quem quer “viajar por 30 anos e daí voltar para o Brasil” é o Itaú Unibanco (ITUB4). A companhia é elogiada pelo analista em vários aspectos: o primeiro deles é o setor em que ela está inserida e seu posicionamento de forte rentabilidade na área bancária, que já é bastante rentável por si.

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Fora isso, Conde ainda comenta que a gestão da companhia passa bastante segurança para o investidor. “O foco do Itaú na estratégia on-line é estratégico. Faz muito mais sentido investir com força nisso do que em mais agências bancárias para uma rede que já é bastante consolidada”, relata Conde. Outro ponto positivo apontado pelo analista é que o papel do banco se encontra com um P/L (Preço sobre Lucro) bastante atrativo no momento atual.

A segunda recomendação de Flávio Conde para colocar na carteira e esquecer até a aposentadoria é a Ambev (ABEV3). O analista explica que, no longo prazo, a companhia se tornará a maior empresa de cerveja do mundo.

Além disso, a empresa comercializa um produto que é mais resistente a qualquer tipo de crise. “A maioria das pessoas não param de tomar cerveja quando estão com menos dinheiro”, aponta o analista. Outro ponto levantado sobre a companhia é a sua diversificação de marcas, produtos e países, que permite que tenha uma lucratividade maior em diferentes cenários. Em relação ao valuation do papel, Conde relata que não é uma ação que esteja “barata” no momento, mas, mesmo assim, compensa para o investidor de longo prazo de qualquer forma.

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A terceira indicação do analista é o papel da BRF (BRFS3). Conde atesta que a companhia ainda não é tão internacionalizada quanto a Ambev, por exemplo, e que tem uma estrada de penetração em mercados bastante importante, mas que isso traz, também uma “enorme perspectiva de crescimento”.

“Com as pessoas saindo da linha da pobreza, principalmente na China e no continente africano, e se mudando do campo para a cidade, uma das primeiras coisas a melhorar é a alimentação e, então, a companhia tem muito espaço para crescer”, aponta Flávio Conde. Além disso, o preço do papel é “muito convidativo” no momento atual, de acordo com o analista.

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