Publicidade
SÃO PAULO – O investidor em bolsa no Brasil não tem muitos motivos para ficar feliz nos últimos tempos. Somente em 2015, até o fechamento do dia 29 de outubro, o Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, marca queda de 8,76%. Seria esse o momento ideal para o investidor de longo prazo entrar na bolsa? Os especialistas ouvidos pelo InfoMoney acreditam que não.
Você está investindo bem seu dinheiro? Faça o teste aqui
Maurício Justus, gestor especializado em bolsa da Queluz, acha que “ainda não é o momento” para entrar em bolsa. “A bolsa não parece estar em um patamar barato ainda, se pegar o custo das empresas, a alavancagem, a tributação, a impressão que tenho é que ainda há espaço para mais correções, ainda mais com uma possível perda do grau de investimento do país em outras agências de classificação de risco”, diz o gestor.
Aula Gratuita
Os Princípios da Riqueza
Thiago Godoy, o Papai Financeiro, desvenda os segredos dos maiores investidores do mundo nesta aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Alexandre Amorim, sócio da consultoria de investimento Par Mais segue a mesma linha de pensamento. “Sempre há boas oportunidades na bolsa, mas ela não está a festa que alguns imaginam. A bolsa acaba dando melhores opções apenas para fazer trades de curto prazo”, relata o especialista.
Amorim explica que, para o investidor de longo prazo, está sugerindo colocar uma parcela mínima dos investimentos em bolsa, mas “não é a hora de apostar as fichas”. “Mesmo que o investidor venha a perder um rali inicial caso a bolsa volte a subir, o espaço em uma eventual tendência de alta é muito grande e ele pode ganhar sim”, atesta.
Em relação à eventuais oportunidades na bolsa, Justus destaca que o setor de celulose pode ser uma boa alternativa agora, mesmo com a forte alta dele nesse ano. “Ainda tem espaço para alta sim, em especial a Fibria (FIBR3) e a Suzano (SUZB5). São boas empresas, em processo de redução de alavancagem, fazendo o dever de casa delas”, afirma o gestor.
Continua depois da publicidade
Já Amorim recomenda para o investidor comum, que escolha bons fundos de ações, que tenham gestores competentes acompanhando as melhores opções na bolsa. “Isso dilui muito o risco, traz mais diversificação e ainda utiliza a expertise do fundo, com a bolsa estagnada, tem muito fundo com bom desempenho”, completa.
Leia também
Descubra qual é a aplicação financeira de risco baixo mais rentável
Milhões de brasileiros investem errado em previdência; é o seu caso?
Imóvel é sempre bom negócio? Teste mostra que alugar é melhor
Seu carro facilmente lhe custa R$ 2.500 por mês. Duvida?
Qual é o melhor CDB: pré, pós ou indexado à inflação? Planilha mostra
Planeja investir no Tesouro Direto? Ebook gratuito mostra o caminho