As 5 maiores quedas e as 5 maiores altas do Ibovespa em outubro

Ações da CVC caíram mais de 20%, enquanto CSN teve alta de mais de 20% no mês; apesar da queda recente, Santander Brasil fechou outubro com alta expressiva

Lara Rizério

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa passou por uma verdadeira reviravolta no final do mês de outubro, que fez o índice fechar o período novamente em baixa, de 0,69%, depois de registrar a pior semana desde março em meio aos temores renovados sobre a pandemia do coronavírus.

A CVC (CVCB3, R$ 12,28, -23,87%) registrou a maior queda do Ibovespa no período, impactada pelas novas medidas de confinamento, que começam a ser tomadas no exterior com o avanço de casos de coronavírus, pesando ainda mais sobre um setor de viagens, já bastante prejudicado pela pandemia.

Vale destacar que, durante o mês de outubro, a companhia divulgou tardiamente os resultados do primeiro e do segundo trimestres deste ano. No segundo trimestre, as reservas confirmadas caíram 94,7% em relação ao mesmo período de 2019, considerando as operações na Argentina.

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A receita líquida foi de R$ 3 milhões no período, queda de 99,4% em relação a abril e junho de 2019. A companhia teve prejuízo líquido de R$ 252,1 milhões no segundo trimestre, comparado a lucro líquido de R$ 30,5 milhões no mesmo intervalo de 2019, com valores atribuíveis aos controladores.

“O tempo está fechado para viagens (e para CVC). O resultado da CVC, conforme já esperado, foi desastroso, mas algumas linhas chamaram a atenção. Primeiramente a operação na Argentina, que além de apresentar uma recuperação bem mais lenta, registrou receita líquida negativa neste trimestre. A queda nas comissões como um todo foi acima do esperado, com a CVC tendo dificuldade em reverter as suas poucas vendas em receita. Sobre os dados prévios do terceiro trimestre de 2020, avaliamos que a recuperação das vendas está abaixo do esperado e uma recuperação mais contundente deve ficar para o próximo ano”, destacou a Levante Ideias de Investimentos após a divulgação dos números de abril a junho. Com a segunda onda de coronavírus voltando a atingir a Europa, o mercado passa a colocar ainda mais para frente as expectativas de recuperação dos números da companhia.

Lojas Americanas (LAME4, R$ 23,23, -18,18%) e a sua controlada B2W (BTOW3, R$ 75,24, -16,38%) também viram suas ações em forte queda, com a primeira seguindo a trajetória negativa registrada desde o fim de julho, após oferta de ações no valor de R$ 10 bilhões.

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Na noite do último dia 29, as companhias divulgaram seus resultados do terceiro trimestre; contudo, o resultado de ambas sendo avaliados como positivos.

A Lojas Americanas registrou lucro líquido consolidado de R$ 49,9 milhões no terceiro trimestre de 2020, um avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2019. Já a B2W registrou prejuízo de cerca de R$ 36,8 milhões no terceiro trimestre ante prejuízo de R$ 102,5 milhões no mesmo período de 2019, ou uma queda de 64,1%, com forte crescimento de vendas na esteira de medidas de quarentena contra a Covid-19.

O Credit Suisse avaliou os resultados da B2W como “sólidos” e em linha com suas expectativas. Mas disse que a empresa provavelmente terá resultados abaixo daqueles da concorrência no trimestre. O crescimento no GMV (valor total de mercadorias vendidas) foi de 56% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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A ação do IRB (IRBR3, R$ 6,14, -18,02%) também registrou um mês de forte turbulência e se encaminha para ser uma das piores quedas do índice no ano. Vale destacar que, no começo do mês (mas precisamente no dia 5), o UBS BB publicou relatório em que retomou a cobertura para as ações do IRB, com recomendação de venda e preço-alvo de R$ 4,60. No dia seguinte após a divulgação do documento, as ações da resseguradora caíram 17,11%, seguindo uma queda de 10,18% na sessão seguinte.

Para os analistas do UBS BB, a avaliação de que a companhia terá um “novo normal” bem mais modesto a partir de agora motivou a recomendação de venda. (veja mais clicando aqui).

O relatório gerou polêmica entre diversos investidores e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo para apurar denúncias feitas tendo como motivação a divulgação do documento.

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Ao InfoMoney, o UBS BB se posicionou sobre o tema através de porta-voz: “Apoiamos a qualidade de nossos relatórios e refutamos quaisquer alegações de conflito de interesse, juntamente com outras acusações infundadas que foram feitas. Acreditamos que nosso relatório é equilibrado, independente e fornece uma análise objetiva para nossos clientes institucionais.” Veja mais clicando aqui.

Ainda no noticiário da companhia, por volta do dia 21, a resseguradora informou prejuízo líquido de R$ 65,4 milhões em agosto. Excluindo o impacto de negócios descontinuados, teria tido lucro de R$ 73,8 milhões. Segundo o Credit Suisse, os números foram positivos e têm mostrado melhora sequencial. A sinistralidade ficou em cerca de 90% – ou 56% excluindo as operações descontinuadas. A sustentabilidade do índice de sinistralidade continua sendo uma questão chave, avaliam os analistas, que seguem com recomendação underperform (desempenho abaixo da média) para os ativos. Um evento a ser acompanhado de perto pelos investidores será a divulgação dos resultados, na próxima terça-feira (3), com teleconferência dos principais executivos no dia seguinte.

Complementando as maiores quedas do Ibovespa no mês, estão as ações da Cogna (COGN3, R$ 4,29, -17,18%), empresa bastante afetada pela pandemia dada a sua forte presença no ensino presencial. A companhia busca um caminho de “hibridização” do ensino, alternando aulas presenciais com online, mas analistas ainda veem um longo caminho para que a nova estratégia dê resultados.

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Vale destacar que, no início do mês, o JPMorgan reduziu a recomendação da ação de neutra para underweight (exposição abaixo da média do mercado), com o preço-alvo sendo reduzido de R$ 6 para R$ 5. As revisões foram de forma a refletir uma perspectiva mais cautelosa para a empresa, principalmente diante de um cenário difícil para o negócio presencial (campus), que representa 41% da receita da Cogna no ano e que deve continuar a apresentar desempenho inferior aos pares durante o segundo semestre, segundo apontou o analista Marcelo Santos.

A baixa visibilidade sobre o processo de reestruturação e a elevada alavancagem, com relação dívida líquida e Ebitda, de 2,96 vezes, próximo do limite de 3,0 vezes do compromisso financeiro (“covenant”), também foram fatores destacados que motivaram a revisão negativa para os ativos.

Praticamente empatada em quinto lugar com a B2W entre as maiores baixas do Ibovespa, está também outra ação do setor de educação, a Yduqs (YDUQ3, R$ 22,92, -16,38%), apesar das expectativas mais positivas dos analistas para a companhia dentro do setor dada a sua exposição no digital (veja mais clicando aqui e aqui).

As 5 maiores quedas do Ibovespa no mês de outubro:

Empresa Ticker Cotação Desempenho
CVC CVCB3 R$ 12,28 -23,87%
Lojas Americanas LAME4 R$ 23,23 -18,18%
IRB IRBR3 R$ 6,14 -18,02%
Cogna COGN3 R$ 4,29 -17,18%
B2W* BTOW3 R$ 75,24 -16,38%
Yduqs* YDUQ3 R$ 22,92 -16,38%
*as ações das duas companhias tiveram empate técnico em quinto lugar, então as duas foram consideradas no levantamento

Maiores altas

O setor siderúrgico esteve em destaque no mês entre os ganhos, com a CSN (CSNA3, R$ 20,54, +24,48%) se destacando entre as altas do índice por uma combinação de bons resultados reportados no terceiro trimestre e pelas perspectivas positivas com a abertura de capital de sua unidade de mineração.

Os números da companhia foram divulgados no dia 15 de outubro, com a siderúrgica tendo lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, revertendo prejuízo de R$ 871 milhões de um ano antes. A receita líquida subiu 45% no comparativo anual, a R$ 8,7 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi recorde, de R$ 3,5 bilhões – avanço de 124% em relação ao montante de R$ 1,5 bilhão do terceiro trimestre de 2019 – em meio a uma combinação melhor de volumes, preços e custos em todos os segmentos de atuação.

O Credit Suisse apontou que o trimestre foi forte, principalmente devido aos embarques de minério de ferro, juntamente com um cenário melhor de preços. “Mas a CSN também se beneficiou de uma melhor situação da demanda doméstica de aço e um paridade de importação descontada para aumentar seus embarques domésticos e para implantar aumentos de preços”, avaliaram os analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão. Mas além disso, há perspectiva de aumento em 10% do preço dos aços planos em novembro.

Também no radar da companhia, está o IPO da sua unidade de mineração: em 19 de outubro, a companhia  anunciou que entrou com pedido de registro de oferta pública inicial de ações da unidade de mineração, o que pode destravar valor e acelerar o processo de desalavancagem da CSN.

Apesar da forte volatilidade após o resultado divulgado no dia 21 de outubro em meio ao debate sobre se a ação já tinha subido demais, a ação da WEG (WEGE3, R$ 75,83, +15,42%) segue sendo destaque positivo do Ibovespa e firmando-se para registrar, se não a maior alta do índice em 2020, uma das maiores valorizações do período.

A companhia teve um forte desempenho no terceiro trimestre, apresentando um lucro líquido de R$ 644,2 milhões, alta de 54% ante o mesmo período de 2019, com a retomada da demanda de equipamentos de ciclo curto, além da manutenção do bom desempenho dos negócios de ciclo longo e controles de custos.

A receita operacional líquida alcançou R$ 4,8 bilhões, um aumento de 43,3% frente a igual intervalo do ano anterior. O Ebitda subiu 61,5% ano a ano, a R$ 935,3 milhões, com a margem Ebitda ficando em 19,5% no período de julho a setembro, ante 17,3% um ano antes.

Em relatório após o balanço, os analistas do BofA destacaram os resultados como espetaculares e, para destacar a forte execução da empresa, os analistas voltam um pouco atrás no tempo, apontando “a impressionante trajetória da WEG na última década”. Com isso, reiteraram recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 90.

“Investidores devem lembrar que, em 2012, quando as vendas anuais eram de R$ 5 bilhões, a empresa lançou um ambicioso plano para atingir receitas de R$ 20 bilhões até 2020. Bem, um viajante do tempo vindo do passado olharia para a receita trimestral atual (R$ 4,8 bilhões) e concluiria: “Legal! As coisas deram certo. Não estão longe de sua meta”. Agora, imagine explicar que o PIB do Brasil contraiu 4% por 2 anos consecutivos nesta década, o cenário político e macro foi o mais turbulento que poderia existir e estamos em meio a uma pandemia global. Ainda assim, a Weg sustentou um CAGR [taxa de crescimento composta anual] para a sua receita de 15%. A nosso ver, essa impressionante conquista destaca a execução incomparável da WEG e a força de seu portfolio de produtos premium”, afirmaram os analistas.

Para o futuro, em teleconferência, os executivos da WEG apontaram que a carteira de pedidos de ciclo longo da companhia é saudável para 2021 e ela está tendo um desempenho muito positivo na América do Norte. A companhia ainda apontou que vai aproveitar o câmbio (com o real desvalorizado frente ao dólar) para buscar participação de mercado por meio de exportações. Contudo, o dólar pode representar uma pressão para os seus custos. Segundo a empresa, ela pode abrir mão de parte de sua margem para continuar com a estratégia de crescimento de longo prazo.

Enquanto isso, mesmo em meio à forte queda dos ativos desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre na manhã do último dia 27 – de 8,24% até o fechamento desta sessão -, as units do Santander Brasil (SANB11, R$ 32,05, +14,63%) foram destaques de alta do Ibovespa no mês e bem acima dos seus pares.

A alta, porém, foi bem menos expressiva do que a registrada até o dia 26, quando os ativos acumulavam valorização mensal de 24,89% com os analistas de mercado já projetando forte melhora da rentabilidade dos bancos – com destaque justamente para o Santander.

A alta do retorno sobre o patrimônio líquido e sobre o lucro veio no dia 27: o banco registrou lucro líquido gerencial, levando em conta os fatores recorrentes, de R$ 3,9 bilhões, inclusive superando as previsões dos analistas de R$ 2,9 bilhões, segundo o consenso Bloomberg, com alta de 5,3% na comparação com igual período de 2019. Já o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) voltou para a casa dos 20%, mais precisamente a 21,2%.

Contudo, além dos investidores estarem embolsando os lucros após o resultado já precificado, algumas outras questões como se o nível de provisões para perdas instituído pela instituição financeira é adequado seguem no radar – ainda mais levando em conta um cenário de aumento da inadimplência.

Os analistas Jorge Kuri, Jorge Echeverria, Eugenia Sanchez e Alexandre Namioka, dos times do Morgan nos Estados Unidos e do Brasil, disseram, em relatório: “O risco do Santander é que sua taxa de reservas ainda está bem abaixo dos pares, em 6,3% neste trimestre, versus uma média de 8% nos pares.”

Apesar de o banco dizer o contrário, eles não descartam que o Santander tenha de elevar provisões no futuro: “A taxa estendida de cobertura está em apenas 80%, versus uma média de 120% dos pares. É possível que o Santander tenha de voltar a fazer grandes provisões no quarto trimestre deste ano ou no primeiro trimestre de 2021.”

A expectativa de alta da inadimplência em meio à combinação do fim dos programas de renegociação de dívida com o auxílio emergencial também está no radar dos investidores do setor como um todo, o que fez com que as ações do setor em geral, ainda que conseguissem fechar o mês com ganhos, tivessem altas muito mais modestas do que as registradas até o dia 26. Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 23,48, +4,45%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 29,80, +0,61%) e Bradesco (BBDC3, R$ 18,17, +0,83%;BBDC4, R$ 20,16, +3,86%) tiveram altas entre 0,6% e 4,5% em outubro. No acumulado do mês até o dia 26, os papéis das demais instituições financeiras acumulavam forte alta, de 13,97% para ITUB4, 17,98% para BBDC4 e 13,10% para BBAS3.

Apesar de ainda sofrer forte volatilidade e discussões sobre se a ação já subiu demais, o Magazine Luiza (MGLU3, R$ 24,63, +10,45%) também caminha para registrar fortes ganhos – não só em outubro como em 2020.

Por conta da forte alta dos papéis, que avançam 106,92% no ano, a companhia realizou desdobramento de suas ações na proporção de um para quatro, que entrou em vigor no dia 14 de outubro.

A varejista irá divulgar os seus números referentes ao terceiro trimestre de 2020 no próximo dia 9 de novembro. Segundo a XP, a expectativa é de mais um resultado positivo, com destaque para retomada do varejo físico e ainda forte desempenho no e-commerce da Magalu, porém desacelerando se comparado com o segundo trimestre.

“Esperamos ver uma melhora sequencial na operação de varejo físico dada a reabertura das lojas, apesar das vendas ainda serem impactadas por algumas medidas de restrição. Com isso, estimamos um crescimento de vendas no varejo físico no conceito mesmas lojas de 3,7% na base anual (versus alta de 9,4% no mesmo período de 2019 e queda de 50,9% no segundo trimestre de 2020) enquanto esperamos que a operação online mostre uma forte expansão de vendas totais (GMV) de 98,2% na base anual”, apontam os analistas. Entretanto, a expectativa é de uma pressão na rentabilidade, assim como uma retomada em investimentos pela companhia.

Após a divulgação do balanço, os olhos dos investidores ainda ficarão voltados para a Black Friday, que em 2020 será realizada no dia 27 de novembro.

Outra ação bastante guiada pela expectativa de bons resultados – que também foram confirmados – foi a da Suzano (SUZB3, R$ 50,05, +9,88%), que também é beneficiada pelo dólar alto por ser exportadora. No mês, a moeda americana se valorizou em 2,17% em relação ao real, a R$ 5,737 na compra e R$ 5,738 na venda.

No dia 29, a companhia divulgou seus números do terceiro trimestre e, apesar do prejuízo líquido, o grande destaque ficou para a sólida capacidade de geração de caixa, forte volume de vendas, mesmo diante do trimestre sazonalmente mais fraco do ano, e pela redução da dívida líquida e da alavancagem.

O Ebitda atingiu R$ 3,779 bilhões, alta de 58% ante o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a receita da companhia fechou o trimestre em R$ 7,470 bilhões, crescimento de 13,2% ante R$ 6,599 bilhões registrado na mesma base de comparação.

O Credit Suisse destacou que os resultados foram acima do esperado, principalmente em função dos maiores volumes de celulose comercializados (8% acima da projeção dos analistas), enquanto os volumes comercializados de papel também surpreenderam positivamente (24% além do esperado), ao mesmo tempo que a companhia conseguiu reduzir seus custos de produção. Os analistas do banco reforçaram a ação como top pick do setor.

Soma-se a isso que, no começo do mês, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) zerou a sua participação na companhia, levantando R$ 6,9 bilhões com a venda das ações.

Conforme apontaram os analistas da Levante Ideias de Investimentos no dia da divulgação da oferta, embora o BNDESPar não seja controlador da Suzano e os recursos da oferta não entrem no caixa da empresa, a venda das ações é positiva para a companhia por três motivos. São eles: i) redução da representação estatal no seu capital social e ii) aumento da pulverização da base acionária e a parcela de ações em livre negociação (free float) e iii) possível aumento da liquidez das ações.

As 5 maiores altas do Ibovespa em outubro: 

Empresa Ticker Cotação Variação
CSN CSNA3 R$ 20,54 +24,48%
WEG WEGE3 R$ 75,83 +15,42%
Santander Brasil SANB11 R$ 32,05 +14,63%
Magazine Luiza MGLU3 R$ 24,63 +10,45%
Suzano SUZB3 R$ 50,05 +9,88%

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.