5 ensinamentos do homem mais rico que já existiu

O banqueiro que tinha cerca de 2% do PIB mundial em suas mãos tem algo a dizer

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – O alemão Jakob Fugger foi, no século XVI, banqueiro de dois imperadores do sacro império romano. Com cerca de 2% do PIB mundial, ele foi o homem mais rico de sua época e um dos mais ricos que já viveram no mundo.

O autor do livro “O Homem Mais Rico Que Já Viveu”, Greg Steinmetz, descreveu fatores responsáveis pelo sucesso de Fugger, e alguns deles, compilados por Peter Vanham, do Fórum Econômico Mundial, ainda são muito úteis para nós hoje em dia.

Confira:

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1. Experiência internacional desde cedo

Fugger saiu de casa antes dos 18 anos para estudar em Veneza, na Itália. Lá, aprendeu a língua, contabilidade e estabeleceu uma boa rede de relacionamentos. No século XV, Veneza era um grande centro financeiro.

2. Ele era meticuloso com números

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Na época de Fugger, as pessoas mantinham arquivos bagunçados – ou nenhum arquivo. Ele, por outro lado, mantinha contas detalhadas de suas operações bancárias em livros. Seu banco tinha unidades em toda a Europa e ele monitorava todas minuciosamente, fazendo balanços anuais.

A dica, portanto, é: mantenha suas finanças organizadas. Muitas pessoas acabam se esquecendo de fazer isso, deixando de investir e acabam se arrependendo.

3. Ele se arriscava quando ninguém mais o fazia

Na juventude, como qualquer outra pessoa, ele tinha pouco a oferecer em comparação com seus concorrentes. Mas quando o arquiduque da Áustria, Sigmund, precisou de um empréstimo desesperadamente, foi ele quem estendeu a mão. Apesar de arquiduque, ele não era muito confiável.

Esse tipo de atitude acabou fazendo com que ele se tornasse banqueiro de outras pessoas importantes, que confiavam em seu potencial. Ouse investir na sua carreira.

4. Ele era leal, mas não “besta”

Parte do sucesso de Fugger, de acordo com o livro, pode ser associado à sua aliança com os Habsburgo. Ele emprestou dinheiro para três membros da casa ao longo dos anos – sendo um deles Charles V, o imperador mais importante da Renascença. Em determinado momento, o banqueiro se tornou indispensável para eles.

Mas a parceria não era cega: ele sempre se assegurava dos pagamentos e não hesitava em mudar seus planos se se sentisse ameaçado.

A lição que fica é: procure um mentor, seja fiel e leal, mas nunca deixe que ninguém tire vantagem dos seus serviços.

5. Passou a primeira metade da carreira ganhando dinheiro e a segunda tentando manter

Até os 40 anos, mais ou menos, o banqueiro era ousado e firme. Negociava com alto risco, altas taxas de retorno e expansões agressivas, da Alemanha a todas as partes do mundo conhecidas até então.

Na segunda metade de sua carreira, entretanto, sua abordagem passou a ser mais cautelosa: os retornos de seus investimentos ainda eram altos, mas consideravelmente mais conservadores.

O progresso deve ser feito no início, quando você tem mais vigor e menos a perder.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney