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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta segunda-feira (20) com alta de 0,33%, aos 2.811 pontos. Na sessão anterior, o indicador fechou com baixa de 0,08%. O fundo CSHG Logística (HGLG11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 3,11%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
A taxa de vacância do FII REC Renda Imobiliária (RECT11) voltou a cair e agora está em 9,83%, de acordo com fato relevante divulgado pelo fundo na sexta-feira (17), que anunciou um novo locatário da carteira.
Segundo o documento, o fundo fechou contrato com a S. Verrreschi Sociedade de Advogados, que ocupará dois andares do Condomínio Edifício Parque Ana Costa, localizado na cidade de Santos, no Estado de São Paulo.
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A locação do espaço, que corresponde a uma área de 1.655 metros quadrados, já está em vigor e tem prazo de 60 meses. O REC Renda Imobiliária não informou o impacto da locação na distribuição de dividendos para os cotistas.
Na semana passada, o fundo já havia assinado contrato para locação de quatro salas do Centro Empresarial Parque da Cidade, em Brasília. O espaço, que totaliza 1.400 metros quadrados, será ocupado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional.
As duas últimas locações ajudaram na redução da vacância do fundo para a casa de um dígito. Há um ano, 31,4% do portfólio do REC Renda Imobiliária estava vago, apontava relatório gerencial do fundo divulgado em junho de 2021.
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Maiores altas desta segunda-feira (20)
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HGLG11 | CSHG LOG | Logística | 3,11 |
HGFF11 | CSHG FoF | Títulos e Val. Mob. | 1,96 |
PVBI11 | VBI Prime Properties | Lajes Corporativas | 1,84 |
KISU11 | KILIMA | Títulos e Val. Mob. | 1,74 |
SPTW11 | SP Downtown | Lajes Corporativas | 1,74 |
Maiores baixas desta segunda-feira (20):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | -1,94 |
KFOF11 | Kinea FoF | Títulos e Val. Mob. | -1,38 |
BRCR11 | BC FUND | Híbrido | -1,1 |
IRDM11 | Iridium Recebiveis Imobiliarios | Títulos e Val. Mob. | -0,99 |
BBPO11 | BB Progressivo II | Agências | -0,97 |
Fonte: B3
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Cotistas do V2 Investimentos (VVPR11) querem novo administrador
Investidores com mais de 5% das cotas do FII V2 Investimentos solicitaram a realização de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para a discutir a troca do administrador do fundo.
O grupo de cotistas defendem que o atual administrador, o BTG Pactual, seja substituído pela BRL Trust, conforme fato relevante divulgado na sexta-feira (17).
Diante da solicitação, os administradores do V2 Investimentos prometem convocar a AGE no prazo máximo de 30 dias.
No comunicado ao mercado, o fundo também anunciou que, voluntariamente, reduziu a taxa de administração da carteira, de 1,05 para 0,55% ao ano.
Na semana passada, cotistas detentores de 6,885% das cotas do FII Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) também solicitaram a substituição do gestor da carteira, de Banestes DTVM S.A para a Suno Asset.
Dividendos de hoje
Confira quais são os 11 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (20):
Ticker | Fundo | Rendimento |
PQDP11 | Parque D. Pedro | R$ 6,51 |
SHDP11 | Shopping Parque Dom Pedro | R$ 5,82 |
SHDP13 | Shopping Parque Dom Pedro | R$ 3,52 |
PQDP13 | Parque D. Pedro | R$ 2,08 |
VGIP11 | Valora Cri Índice | R$ 1,75 |
VGIR11 | Valora Re III | R$ 1,30 |
CPTS11 | Capitânia Sec II | R$ 1,12 |
MCCI11 | Mauá Capital Re | R$ 1,10 |
BRLA11 | BRL Prop II | R$ 1,06 |
CPTS13 | Capitânia Sec II | R$ 0,87 |
MGHT11 | Mogno Hotéis | R$ 0,80 |
VGIP13 | Valora Cri Índice | R$ 0,57 |
CPTS14 | Capitânia Sec II | R$ 0,50 |
TRNT11 | Torre Norte | R$ 0,40 |
CPTS15 | Capitânia Sec II | R$ 0,25 |
VGIP14 | Valora Cri Índice | R$ 0,21 |
VGIA11 | Valora Cra | R$ 0,15 |
VGIA13 | Valora Cra | R$ 0,15 |
VGIA15 | Valora Cra | R$ 0,12 |
MCHF11 | Mauá Capital Hedge | R$ 0,11 |
VGIA14 | Valora Cra | R$ 0,06 |
VGIP15 | Valora Cri Índice | R$ 0,03 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: mercado eleva projeção para a Selic; cresce devolução de imóveis no Brasil
Mercado eleva projeção da Selic para 13,75% ao ano após sinalizações do Copom
A indicação do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, na semana passada de que deve aumentar a taxa Selic em até 0,5 ponto porcentual na próxima reunião em agosto fez os economistas do mercado financeiro revisarem as projeções para a taxa de juros básica neste ano.
A maioria dos bancos e instituições consultadas em pesquisa do Projeções Broadcast agora prevê que o Banco Central deve subir os juros para 13,75% ao ano no final do ciclo de aperto monetário. Há uma semana, antes da reunião do Copom, a estimativa era de 13,25%.
De 38 instituições consultadas, 28 (74%) esperam um aumento de 0,5 ponto porcentual dos juros na próxima reunião do Copom, em agosto, a 13,75%. Outras nove (24%) estimam alta de 0,25 ponto. Uma casa prevê a manutenção da taxa Selic em 13,25%.
Para 30 de 37 instituições (81%), o BC deve interromper a alta de juros em agosto. Outras sete (19%) esperam que o BC continue elevando a taxa Selic em setembro. Para o fim do ano, a maioria dos bancos projeta a Selic em 10%, ante 9,63% na pesquisa anterior.
Devolução de imóveis cresce e preocupa setor de construção no país
O ambiente de crise econômica no Brasil — com inflação e juros altos — está começando a esgarçar a lei dos distratos, criada há três anos e meio para definir regras claras para o cancelamento dos contratos de compra e venda de imóveis na planta.
Advogados do ramo relatam que há decisões judiciais reduzindo as multas firmadas nos contratos dentro dos parâmetros legais no intuito de dar uma forcinha a consumidores em dificuldades financeiras. A situação preocupa incorporadoras, que veem o risco de se estimular as rescisões, gerar prejuízos e criar um clima de insegurança para investimentos em novos projetos.
A lei dos distratos surgiu depois que os cancelamentos de vendas explodiram a partir de 2014, quando o país entrou em recessão. Na época, não havia regras para essa situação, e as decisões judiciais obrigavam as empresas a devolverem 75% do valor pago pelos consumidores. As incorporadoras perderam dinheiro, deixaram prédios inacabados e amargaram anos com resultados negativos.
Com a lei, ficou estabelecida a retenção de 50% do valor pago pelo consumidor até o momento da rescisão. Também foi definido que não haverá devolução da taxa de corretagem, de cerca de 5% do valor do imóvel. Outro ponto importante: as incorporadoras ficaram autorizadas a devolver o dinheiro só depois de entregarem o imóvel e receberem o habite-se, de modo a evitar que ficassem sem dinheiro para terminar a obra.
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