FII eleva em 40% dividendo para outubro; Ifix fecha em forte queda

Novidade da última atualização do Ifix, o FII de hotel Maxinvest (HTMX11) trouxe mais uma notícia positiva para seus cotistas. Depois de cravar o maior dividend yield (taxa de retorno com dividendos) em setembro, o fundo elevou em 40% o rendimento que distribuirá em outubro.

De acordo com comunicado ao mercado, a carteira pagará R$ 2,85 por cota na próxima sexta-feira (6), montante que representa um dividend yield mensal de 1,97%. No mês passado, o HTMX11 pagou 2,01 por cota.

Em operação desde fevereiro de 2007, o Hotel Maxinvest tem um patrimônio líquido de R$ 204 milhões e uma base de 27,8 mil cotistas.

O portfólio do fundo é composto por 489 unidades hoteleiras (quartos) em 22 hotéis de São Paulo (SP). Os espaços estão distribuídos em empreendimentos administrados por bandeiras como Accor, Estanplaza, IHG e Intercity.

“A receita de aluguéis apurada em julho de 2023 apresentou um aumento de 56% em comparação com o realizado em julho de 2019, em valores nominais e antes da pandemia de COVID 19”, destaca o relatório gerencial divulgado pelo fundo no final de setembro. “Em relação aos indicadores operacionais, o HTMX11 apresentou ocupação de 61,3% e diária média de R$ 454,57”, complementa o texto. No mês anterior, os indicadores estavam em 64% e R$ 554, respectivamente.

Além do maior dividend yield de setembro, o fundo de hotel também fechou o mês passado com o maior retorno total no período: 6%.

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Ifix hoje:

Na sessão desta segunda-feira (2), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou em queda de 0,68%, aos 3.197 pontos. Confira os demais destaques do dia.

Maiores altas desta segunda-feira (2):

Maiores baixas desta segunda-feira (2):

Fonte: B3 

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Aumenta o número de FIIs que custam menos de R$ 10; o que analisar para o barato não sair caro

O mercado de FIIs tradicionalmente oferece acesso simplificado para quem deseja investir no setor imobiliário – mesmo para os investidores que não têm recurso suficiente para comprar um imóvel. A característica, porém, tem se fortalecido recentemente com a oferta cada vez maior dos fundos cujas cotas custam na casa dos R$ 10, os já conhecidos “FIIs de troco”.

“A cota destes fundos tem um valor baixo e qualquer troco que sobra ou provento depositado, o investidor consegue reinvestir [este pequeno recurso] nestes ativos”, explica Marx Gonçalves, analista da Nord Research. “Durante muito tempo, poucos fundos tinham esta configuração e, agora, temos visto um aumento dos fundos base 10 (que custam na casa dos R$ 10)”, confirma.

O mais novo exemplo da tendência é o Capitânia Securities II (CPTS11), um dos gigantes do mercado com mais de 230 mil investidores. No final de setembro, as cotas do fundo começaram a ser negociadas por aproximadamente R$ 9.

Para chegar a este valor, os papéis passaram por um desdobramento. Ou seja, para cada cota existente foram atribuídas ao respectivo titular outras nove, totalizando dez unidades.

Neste tipo de evento, o valor de cada papel também é dividido na mesma proporção. No caso do CPTS11, por exemplo, uma cota que valia R$ 88 se transformou em dez papéis de R$ 8,80. Desta forma, o patrimônio do investidor se mantém o mesmo.

De acordo com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, 37 fundos negociam com base 10 atualmente. Confira a lista.