Citi corta preço-alvo de Petrobras e mantém classificação de “alto risco”

Os analistas afirmam que a piora no cenário macroeconômico prejudica a companhia

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A Citi Corretora divulgou relatório nesta quinta-feira (10) em que corta o preço-alvo das ações da Petrobras (PETR4). O principal motivo que levou os analistas a tomar essa decisão foi a piora nos fundamentos macroeconômicos, que aumentam a alavancagem da companhia.

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“A combinação de real se desvalorizando e petróleo em queda torna o caso de curto prazo novamente voltado para o balanço da companhia”, escreve a instituição financeira que cortou o preço-alvo da ação para R$ 11,16 e manteve a classificação “Neutra/Alto Risco” para o papel.

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Em relação aos resultados esperados para a companhia para o terceiro trimestre do ano, os analistas destacam que esperam EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) de RUS$ 3,8 bilhões e lucro líquido negativo.

“Os múltiplos de alavancagem serão o ponto crítico, trazendo questões sobre a  sustentabilidade da dívida e o plano B da administração para qualquer mudança no cenário macro”, relata a Citi Corretora.

“Os desinvestimentos na GasPetro, PBR Argentina e Liquigas devem ajudar, apesar do impacto potencial limitado para a desalavancagem do balanço. As vendas da BR Distribuidora, gasodutos e negócios nos EUA são os ativos-chave para o processo de desalavancagem”, prossegue a instituição financeira.

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Os analistas finalizam afirmando que não veem chance de nova oferta de ações nos próximos dezoito meses, mas reconhecem que os investidores podem ficar cada vez mais preocupados com o assunto.

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