SP anuncia quarta dose de vacina contra a Covid-19 para idosos; veja como será

Vacinação com dose adicional no estado deve começar, a partir de 4 de abril, em pessoas acima de 90 anos

Dhiego Maia

Vacinação contra a Covid-19 no Brasil

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O estado de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (16), que pretende aplicar a quarta dose de vacina contra a Covid-19 em pessoas idosas, a partir de 4 de abril, uma segunda-feira.

O novo público-alvo deve começar por aqueles com idade acima dos 90 anos. O estado já aplica a quarta dose de reforço, mas para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como pacientes em tratamento de câncer e pessoas com HIV.

A inclusão dos idosos é uma preocupação das autoridades de saúde devido ao tempo em que as vacinas mantêm a proteção deste público, considerado mais vulnerável, contra o coronavírus.

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A meta do governo de João Doria é fazer a vacinação com a quarta dose para idosos por faixa etária, assim como ocorreu na imunização em massa. Primeiro serão vacinadas as pessoas acima de 90 e, com o passar do tempo, as faixas etárias irão caindo até que sejam alcançadas as pessoas de 60 anos.

João Gabbardo, médico e diretor-executivo do Comitê Científico da Covid-19 do governo paulista, salientou que a quarta dose será aplicada com a vacina que estiver disponível no estado e a “que for orientada para a aplicação”.

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Até lá, segundo o especialista, o estado segue à procura dos cerca de 2 milhões de pessoas que ainda não concluíram o esquema vacinal no estado — ou seja, não tomaram a segunda dose ou a única aplicação, no caso da Janssen. “Temos o resto de fevereiro e março para buscarmos estas pessoas”, afirmou o especialista em coletiva à imprensa.

Coronavac contra ômicron

A farmacêutica Sinovac, a responsável pela Coronavac e que, no Brasil, é envasada pelo Instituto Butantan se prepara para desenvolver uma vacina exclusiva contra a variante ômicron do coronavírus, a responsável pela piora do quadro global da pandemia no momento.

Mais transmissível, a ômicron vem predominando nas amostras sequenciadas de pessoas infectadas pelo coronavírus no país após ser descoberta, no final de novembro de 2021, na África do Sul.

Os esforços da Sinovac se assemelham à Pfizer, que também busca desenvolver um imunizante específico para inocular a ômicron.

De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, estudos clínicos serão realizados em Hong Kong a partir deste mês.

Uma missão chinesa deve desembarcar no Brasil, em março, para buscar autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a realização os mesmos testes da nova vacina em brasileiros.

Covas também informou aos jornalistas que apresentou à Anvisa dados para ampliar a autorização de aplicação da Coronavac em crianças para a partir dos 3 anos. Hoje, a Coronavac tem autorização para ser aplicada no público de 6 a 17 anos sem comorbidades.

Dhiego Maia

Subeditor de Finanças do InfoMoney. Escreve e edita matérias sobre carreira, economia, empreendedorismo, inovação, investimentos, negócios, startups e tecnologia.