Covid-19: São Paulo aplica 4ª dose de vacina para imunossuprimidos

Segundo a prefeitura, pessoas com mais de 18 anos e sistema imunológico enfraquecido devem receber duas doses adicionais

Mariana Zonta d'Ávila

Profissional da saúde segura vacina contra a Covid-19 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Publicidade

Em meio à campanha de vacinação contra a Covid-19, o governo do estado de São Paulo já está aplicando a quarta dose da vacina em imunossuprimidos, pessoas que possuem o sistema imunológico mais enfraquecido.

Segundo a prefeitura, pessoas com alto grau de imunossupressão e mais de 18 anos devem tomar duas doses adicionais. A primeira delas deve acontecer pelo menos 28 dias após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única).

Já a segunda dose extra deverá ser aplicada pelo menos quatro meses após a realização da primeira dose adicional, independente do imunizante aplicado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Desde dezembro do ano passado, a terceira dose do imunizante tem sido aplicada em pessoas com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal (segunda dose) há pelo menos quatro meses.

O mesmo vale para aqueles que tomaram a vacina da Janssen há pelo menos dois meses depois da 1ª dose.

Leia também:

Continua depois da publicidade

Johnson suspende produção de vacina da Janssen em meio à nova onda de infecções por ômicron

Mulheres que receberam a Janssen previamente e atualmente estão gestantes ou puérperas deverão ser imunizadas exclusivamente com imunizante da Pfizer.

Confira a recomendação de intervalo para aplicação da segunda dose:

Vacinação de crianças

Após ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro, a vacinação contra a Covid de crianças de 5 a 11 anos começou em 17 de janeiro no estado de São Paulo. O grupo prioritário inclui pequenos com comorbidades ou deficiências físicas, além de crianças indígenas e quilombolas.

Ao todo, 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos residem no estado de São Paulo. As que não têm comorbidades, segundo o calendário da secretaria de Saúde do estado, receberão a primeira dose da vacina a partir de 11 de fevereiro.

Leia também:
SP abre lista da “xepa” para crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades; saiba como fazer o cadastro

Inicialmente, apenas a vacina pediátrica da Pfizer era autorizada pela Anvisa mas, na semana passada, a agência autorizou, em caráter emergencial, o uso da CoronaVac na vacinação de crianças e adolescentes sem comorbidades de 6 a 17 anos.

A agência concordou parcialmente com o pedido que tinha sido apresentado pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista. A aplicação da CoronaVac será em duas doses, com intervalo de 28 dias.

De acordo com o “vacinômetro” do estado de São Paulo, foram vacinadas até esta terça-feira (25) cerca de 386 mil crianças entre 5 e 11 anos.