Santander planeja lançar negociação de criptomoedas em breve, diz CEO

"Nosso cliente tem demanda por esse tipo de ativo, então a gente tem que encontrar a forma mais correta e mais educativa de fazê-lo", disse

Paulo Barros

(Shutterstock)

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O Santander Brasil (SANB11) planeja oferecer em breve um canal de negociações de criptomoedas, disse o presidente do banco, Mario Leão, a jornalistas nesta quinta-feira (28).

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o executivo apontou que a oferta de serviços relacionados a cripto pode ocorrer nos próximos meses, podendo ter novidades sobre o assunto na próxima divulgação de resultados da companhia, em meados de outubro.

“A gente reconhece que é um mercado que veio para ficar, e não é uma reação necessariamente a concorrentes se posicionando, é simplesmente uma visão de que o nosso cliente tem demanda por esse tipo de ativo, então a gente tem que encontrar a forma mais correta e mais educativa de fazê-lo”, disse.

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O anúncio vem em momento de forte adesão de instituições financeiras tradicionais ao setor cripto. Nesta semana, o BTG Pactual abriu cadastro de sua corretora de criptos e a XP confirmou o lançamento da exchange Xtage para agosto. Já o Nubank anunciou ontem a marca de 1 milhão de clientes de ativos digitais.

Recentemente, o Itaú também entrou no mundo cripto pelo lado da tokenização, ao lançar um novo vertical dedicado a transformar ativos convencionais em representações digitais em blockchain.

A proximidade do Santander com o mundo dos criptoativos não vem de agora. Em 2019, o banco realizou um experimento de emissão de títulos na rede Ethereum (ETH) e, desde 2020, utiliza blockchain da americana Ripple para baratear remessas internacionais por meio de criptoativos.

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Em março deste ano, a instituição começou a oferecer empréstimos ao setor agro baseados em tokens, representações digitais de commodities agrícolas. No mesmo mês, o consórcio do qual faz parte o Santander figurou entre os escolhidos pelo Banco Central para criar um modelo de real digital.

O banco reportou hoje os resultados do segundo trimestre de 2022 com lucro líquido gerencial 2,1% abaixo do mesmo período de 2021 e 2% acima do primeiro trimestre de 2022. Já o lucro societário teve de 3,1% ante igual período de 2021, e a margem financeira líquida atingiu a cifra de R$ 7,029 bilhões entre abril e junho deste ano, baixa de 24,6% frente ao trimestre anterior.

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Paulo Barros

Editor de Investimentos