Repercussões de resultados de CVC, Cosan, Vibra e mais balanços; Embraer fecha contrato para vender jatos e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (16)

Equipe InfoMoney

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O noticiário corporativo desta terça-feira (16) tem como destaque os balanços da Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) (VBBR3), Ânima (ANIM3), CVC (CVCB3), Cosan (CSAN3), Enjoei (ENJU3).

Depois do fechamento, atenção para os números da Eletrobras (ELET3;ELET6), Méliuz (CASH3), Boa Vista (BOAS3), Cruzeiro do Sul (CSED3), Espaçolaser (ESPA3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Mosaico (MOSI3).

Ainda no radar, Simpar (SIMH3) adquire 100% da UAB Motors, que comercializa veículos de marcas premium como BMW e Land Rover.

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Já a Embraer (EMBR3) anunciou contrato com a Overland Airways para venda de até seis jatos E175.

A Suzano (SUZB3), por sua vez, obteve aprovação para uso comercial de eucalipto tolerante a herbicida.

Confira os destaques:

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Ânima (ANIM3)

A Ânima (ANIM3) reportou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 13,1 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 763% em relação ao mesmo período de 2020.

Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 58,6 milhões, alta de 195,8% na base de comparação anual.

A base de alunos da companhia cresceu 168,5% no trimestre, totalizando 310,5 mil alunos.

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A XP apontou que os resultados foram sólidos, pois a empresa apresentou grandes melhorias operacionais, reforçando a visão positiva dos analistas da casa em relação às ações – independentemente do elevado endividamento. A recomendação para os ativos é de compra com preço-alvo de R$ 15, o que configura um potencial de valorização de 106% em relação ao fechamento de sexta-feira.

Vibra Energia (VBBR3)

A Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 598 milhões no terceiro trimestre de 2021, aumento de 78,5% na comparação com os R$ 335 milhões reportados no mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15), após o fechamento do pregão nos Estados Unidos. Ontem, não houve negociações na B3 por conta do feriado da Proclamação da República.

De acordo com a companhia, o resultado foi influenciado pelo maior lucro bruto no período em decorrência dos maiores volumes vendidos e maiores margens de comercialização.

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O Credit Suisse destaca que a empresa reportou resultados muito fortes no 3T21, com Ebitda ajustado e margem Ebitda acima do consenso de mercado e superando amplamente os concorrentes.

No futuro, segundo o banco, há razões para acreditar que a Vibra pode melhorar ainda mais as margens, dada a melhor dinâmica competitiva no segmento de varejo e também os ganhos de eficiência específicos da empresa que entrarão em vigor em 2022. O banco mantém avaliação outperform para ações da Vibra, e preço-alvo de R$ 32.

O Bradesco BBI comentou que a Vibra reportou um trimestre sólido, superando as expectativas, puxado por um forte aumento nas vendas de óleo combustível para o segmento térmico, que possui margens brutas muito elevadas. O banco mantém avaliação outperform para ações da Vibra e preço-alvo de R$ 31.

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Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 531 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 6,5% em comparação aos R$ 498,5 milhões de um ano atrás.

De acordo com a empresa, é reflexo principalmente da “melhor performance operacional da Raízen, impulsionada pelo segmento de Renováveis, e da Compass, evidenciando a retomada da atividade econômica”.

O Morgan Stanley diz que os resultados da Cosan foram bons, com Ebitda pro-forma ajustado acima das estimativas, graças a resultados melhores do que o esperado na Raízen, Compass e Moove, parcialmente compensados ​​por números abaixo do esperado na Rumo e no segmento corporativo.

O banco diz gostar da combinação de ativos de crescimento e geração de caixa no portfólio da Cosan, que podem financiar um programa robusto de remuneração aos acionistas ou novas oportunidades de investimento por meio de seu novo braço de fundos. O banco mantém avaliação equal-weight (perspectiva de valorização dentro da média de mercado) para ações da Cosan, e preço-alvo de R$ 29,60.

O Credit Suisse comentou que a Cosan reportou números sólidos no terceiro trimestre de 2021, com destaque para o Ebitda 2% acima do consenso. O banco mantém avaliação outperform para ações da Cosan, e preço-alvo de R$ 29.

Comgás ([ativo=CGAS5)

A Comgás (CGAS5) apresentou alta de 127,9% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2021 sobre o mesmo período do ano passado, ficando em R$ 655,904 milhões.

CVC ([ativo=CVCB3])

A CVC (CVCB3) divulgou balanço do terceiro trimestre de 2021, com prejuízo de R$ 83,811 milhões, uma queda de 61,1% em comparação aos R$ 215,559 milhões negativos do mesmo período de 2020.

O Bradesco BBI aponta que os resultados ainda foram fracos, mas em vias de recuperação. O crescimento sequencial de reservas confirmadas de 75% mostra que há demanda reprimida e, apesar de alguma defasagem nas reservas totais (embarque) versus reservas confirmadas (vendas), embarques estão acontecendo, o que ameniza as preocupações na receita.

Além disso, a administração informa que as reservas domésticas no quarto trimestre estão em níveis semelhantes aos de 2019. “No entanto, a dor de cabeça do cancelamento das reservas pré-COVID permanece, pois há um saldo remanescente de R$ 830 milhões”, avaliam os analistas. Já do lado positivo, há recuperação com menores cancelamentos e menor participação de embarques pré-Covid.

No geral, as reservas CVC e o desempenho da receita estão amplamente em linha com o número de passageiros e a capacidade de assentos disponíveis relatados pela companhia aérea Gol no terceiro trimestre de 2021, com Azul e Gol exibindo visões otimistas no mercado doméstico (lazer e corporativo), mas mais conservador no negócio internacional, já que a desvalorização do real está levando ao aumento das passagens aéreas. Portanto, embora o ímpeto esteja melhorando, a visibilidade permanece limitada, avaliam os analistas. O BBI mantém recomendação neutra, com preço-alvo para 2022 de R$ 20.

Enjoei (ENJU3)

A Enjoei (ENJU3) informou seu balanço do terceiro trimestre de 2021, com prejuízo de R$ 23,256 milhões, uma alta de 185% em relação ao prejuízo reportado no mesmo trimestre do ano passado, que havia sido de R$ 8,147 milhões.

O impacto veio das despesas gerais e administrativas, com alta de 106%, reflexo do aumento de salários e encargos (+117%), por conta de dissídios e aumento de headcount, além da maior linha de depreciação e amortização (+68%) e alta nos serviços de tecnologia, que é o coração do negócio (+295%).

Sinqia (SQIA3)

A Sinqia (SQIA3) reportou lucro líquido de R$ 3 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21), o que representa um crescimento de 248,4% em relação ao mesmo período de 2020.

Segundo a companhia, o resultado se deve principalmente a melhora do lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) e do resultado financeiro.

A receita líquida somou R$ 92,1 milhões no 3T21, alta de 74,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Kora Saúde (KRSA3)

No primeiro balanço financeiro após a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), a Kora Saúde registrou prejuízo de R$ 14,7 milhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo lucro de R$ 13,2 milhões ante o mesmo intervalo do ano passado.

O resultado foi impactado pelo aumento das despesas financeiras, em função principalmente da liquidação de parte significativa de contas a pagar por aquisição, informou a empresa, no comunicado que acompanha o desempenho.

Já em relação aos nove meses do ano, encerrados em setembro, a Kora Saúde reportou lucro líquido de R$ 19,8 milhões, queda de 4,09% na comparação com idêntico período de 2019.

O Ebitda ajustado no mesmo período foi de R$ 78,4 milhões, alta de 67% em relação ao apurado entre julho e setembro de 2020. A margem Ebitda Ajustada ficou em 24,2%, queda de 6,1 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

O Itaú BBA escreveu que assim como os resultados de outros players do setor hospitalar, os resultados de Kora foram afetados pela rápida queda nas internações por Covid-19, que não foi acompanhada por uma recuperação igualmente rápida nos procedimentos eletivos.  Dessa forma, o banco mantém avaliação outperform para ações da Kora, e preço-alvo de R$ 12.

O Bradesco BBI comentou que a Kora (KRSA3) reportou resultados fracos na transição para pós Covid-19, devido a combinação de uma redução significativa nas hospitalizações por Covid-19 com a normalização gradual de outros procedimentos. O banco mantém avaliação outperform para ações da Kora, e preço-alvo de R$ 12.

Heringer (FHER3)

A Heringer (FHER3) apresentou lucro líquido de R$ 101,317 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 1.330% em relação aos R$ 7,085 milhões do mesmo período de 2020, ainda que com o impacto negativo da variação cambial líquida do trimestre.

Saraiva (SLED4)

A Saraiva (SLED4) registrou um prejuízo líquido de R$ 17,13 milhões no terceiro trimestre de 2021. Um ano antes a companhia havia registrado um prejuízo de R$ 27,01 milhões.

Intercement

A Intercement teve lucro líquido de R$ 73 milhões no terceiro trimestre de 2021, redução de 31% na comparação com igual período de 2020.

Simpar (SIMH3)

A Simpar (SIMH3), holding controladora da JSL, Movida, Vamos, CS Brasil, Original Concessionárias e BBC, anunciou ontem (12) a aquisição, por meio da sua controlada Original Holding S.A, de 100% da UAB Motors, que possui lojas de veículos de marcas como Honda, Toyota, Land Rover, BMW etc.

Em comunicado ao mercado, a companhia informou que a compra ampliará de forma relevante a atuação no setor de concessionárias, especialmente na comercialização de veículos leves, novos e seminovos. A transação ainda precisa de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e das montadoras. A UAB Motors foi avaliada em R$ 510 milhões.

O Bradesco BBI destaca que esta aquisição estratégica impulsionará a divisão de concessionárias autorizadas da Simpar para receitas líquidas e Ebitda de R$ 2,5 bilhões e R$ 172 milhões de R$ 749 milhões e R$ 64 milhões, respectivamente.

“Estimamos um impacto positivo de R$ 0,80 a R$ 1,20 por ação SIMH3. Esta transação de M&A deve aumentar o poder de barganha da Simpar com as OEMs (fabricantes de equipamentos) e, consequentemente, deve beneficiar a Movida (Compra, preço-alvo de R$ 30,00). Mantemos nossa recomendação de Compra com preço-alvo para 2022 de R$ 21,00”, aponta o BBI.

Embraer (EMBR3)

A Embraer (EMBR3) anunciou nesta segunda-feira a venda de três novos jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, com direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. As aeronaves, de 88 lugares, com configuração de cabine classe premium, começarão a ser entregues a partir de 2023. O valor do contrato é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista com todas os direitos de compra sendo exercidos. O anúncio do negócio foi feito durante o Dubai Air Show.

CPFL (CPFE3)

A CPFL (CPFE3) apresentou à CVM na última sexta-feira (12) o pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações (OPA) ordinárias e preferenciais de emissão da CEEE-T por alienação de controle.

O pedido da OPA ainda está sujeito ao registro e autorização da CVM e da B3.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

O banco disse que participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013.

Suzano (SUZB3)

A Suzano anunciou que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou para uso comercial novo eucalipto geneticamente modificado tolerante a herbicida, desenvolvido pela FuturaGene.

O novo eucalipto confere a característica de tolerância ao herbicida glifosato, amplamente utilizado no setor florestal há mais de 30 anos durante as etapas iniciais de plantio.

Segundo comunicado, a tecnologia permitirá um uso mais eficiente do produto nos plantios, reduzindo os custos de insumos e a pegada de carbono, além de melhores condições para os trabalhadores do campo.

São Carlos (SCAR3)

A São Carlos (SCAR3) adquiriu o centro de conveniência São Paulo – Panamby por R$ 27,5 milhões.

O negócio foi realizado pela Best Center, subsidiária da companhia, líder no segmento de centros de conveniência no Brasil.

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