Cosan (CSAN3) tem lucro 6,5% maior no 3º trimestre de 2021 e Ebitda proforma recorde

A receita líquida cresceu 59%, para R$ 31,016 bilhões, contra R$ 19,509 bilhões

Fernando Lopes

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SÃO PAULO — A Cosan (CSAN3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 531 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 6,5% em comparação aos R$ 498,5 milhões de um ano atrás.

De acordo com a empresa, é reflexo principalmente da “melhor performance operacional da Raízen, impulsionada pelo segmento de Renováveis, e da Compass, evidenciando a retomada da atividade econômica”.

“Estes efeitos foram parcialmente compensados pelo cenário mais desafiador enfrentado pela Rumo”, ainda segundo a Cosan, “em decorrência da quebra de safra do milho, e pelo aumento nas despesas financeiras”.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também subiu no trimestre analisado: uma alta de 6,7%, indo a R$ 3,441 bilhões, ante os R$ 3,226 bilhões do terceiro trimestre de 2020.

É um recorde, impulsionado pela expansão dos resultados operacionais, refletindo a retomada da atividade econômica.

A receita líquida cresceu 59%, para R$ 31,016 bilhões, contra R$ 19,509 bilhões um ano antes. Todos os números são na base proforma, que considera consolidação de 50% da Raízen.

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Segundo a Cosan, o intuito é “proporcionar comparabilidade dos resultados em relação aos períodos anteriores, com informações consolidadas de 100% dos resultados das controladas diretas e 50% do resultado da co-controlada Raízen, incluindo os resultados da Biosev”, cujas ações foram adquiridas em sua totalidade pela Raízen em agosto.

A Cosan tem 44% da Raízen, 91% da Compass, 70% da Moove e 30% da Rumo. Nesses parâmetros, o lucro líquido do trimestre registrou R$ 3,264 bilhões, maior resultado líquido da história da Cosan.

A Cosan apresentou, ainda em base proforma, uma geração de caixa líquido para acionistas (FCFE) de R$ 8,3 bilhões, ou mais 10 vezes.

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Os principais efeitos do trimestre foram FCO com desempenho operacional inferior em todos os segmentos de atuação, tendo a Rumo com pressionada pela quebra da safra e a Raízen refletindo a posição dos estoques de açúcar e etanol; FCI tendo, além do CAPEX recorrente da Raízen e maior nível de desembolsos para investimentos, desembolso do caixa para a aquisição da Biosev; e FCF tendo a integralização dos recursos do Oferta Pública de Ações (IPO) da Raízen e a integralização da captação de recursos privados na Compass, além das captações na Rumo e Cosan Corporativo de R$ 3,6 bilhões e R$ 2 bilhões, respectivamente.

A alavancagem proforma, reduziu para 2,1x a relação entre dívida líquida e Ebitda, menos 0,7x frente ao segundo trimestre de 2021, “em razão da expansão dos resultados operacionais, da integralização dos recursos oriundos do IPO da Raízen e dos aumentos privados de capital na Compass”, explicou a Cosan no balanço.

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