Alta do IOF, PEC dos precatórios, Vale “dividida” entre minério e dividendos e mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

Confira os destaques do noticiário na sessão desta sexta-feira

Equipe InfoMoney

Minério de ferro (Fonte: Bloomberg)

Publicidade

SÃO PAULO – Em um dia sem muitos indicadores econômicos e de bolsas mundiais sem movimento definido, o grande destaque da sessão desta sexta-feira (17) fica para o noticiário político brasileiro, além do corporativo também movimentado.

Em destaque, está a elevação do IOF para o custeamento do Auxílio Brasil, além da admissibilidade da PEC dos precatórios pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados.

Já entre as commodities metálicas, o dia é novamente de queda para o minério de ferro, o que leva a uma queda dos ADRs da Vale (VALE3) no pré-market da Bolsa de Nova York em cerca de 1,5%, apesar do ânimo dos investidores com o anúncio de pagamento de dividendos de R$ 8,10 por ação (veja mais aqui). Confira os destaques:

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

1. Bolsas mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros americanos recuam nesta sexta-feira (17) de manhã, em meio a dados ambíguos sobre vendas no varejo e piores do que o esperado quanto a pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos.

Na quinta, o Dow Jones perdeu 63 pontos, e o S&P recuou 0,16%. O Nasdaq, por outro lado, avançou 0,13%, impulsionado por papéis da Microsoft e da Amazon.

O Escritório do Censo nos Estados Unidos informou na quinta-feira que as vendas no varejo em agosto avançaram 0,7%, frente a estimativa da Dow Jones de uma queda de 0,8%.

Continua depois da publicidade

No entanto, o avanço nas vendas no varejo relativas a julho foi revisado de uma alta de 0,5% para um recuo de 1,8%.

Além disso, o número de novos pedidos de seguro-desemprego aumentou a 332 mil para a semana encerrada em 11 de setembro, segundo o Departamento de Emprego dos Estados Unidos. A estimativa da Dow Jones era de 320 mil.

Setembro é um mês tradicionalmente ruim para os mercados acionários nos Estados Unidos. Este fato, aliado a dados abaixo do esperado sobre o avanço do emprego no país, a notícias sobre o avanço da variante Delta de Covid vêm pesando sobre os mercados.

Continua depois da publicidade

Além disso, dados fracos sobre vendas no varejo na China vêm indicando uma desaceleração da economia global. Já os números de inflação nos EUA indicam que o Federal Reserve pode levar um tempo maior para desacelerar o seu programa de compra de títulos, atualmente em US$ 120 bilhões por mês.

Na semana o Dow acumula alta de 0,41%; o S&P, de 0,34%; e o Nasdaq, de 0,44%.

No mês até o momento, o Dow recua 1,7%; o S&P pede 1,1%; e o Nasdaq perde 0,5%.

Publicidade

Leia Também: 2022 será o ano das incertezas, mas também o das oportunidades de investimento

Esta sexta é marcada pelo chamado “quadruple-witching”, termo que nos Estados Unidos se refere a um dia em que ocorre o vencimento de opções de ações, de índices futuros de ações, de ações e de “single-stock futures”. Assim, os mercados acionários norte-americanos podem ter um dia mais volátil.

Ásia

As bolsas asiáticas tiveram desempenhos  variados entre si. A China injetou US$ 14 bilhões de liquidez no sistema financeiro, com objetivo de acalmar o mercado em meio às preocupações sobre o caso Evergrande, mas a pressão sobre os papéis da incorporadora imobiliária, que recuaram 3,42% na sexta (após perdas chegarem a mais de 11% na sessão), continuam. Os papéis são prejudicados por temores quanto a problemas do grupo com endividamento.

Continua depois da publicidade

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,03%, recuperando-se parcialmente de fortes perdas na semana, em meio a temores regulatórios sobre os setores de tecnologia e cassinos.

Na China continental, o Shanghai composto avançou 0,19%; no Japão, o Nikkei avançou 0,58%.

Enquanto isso, no mercado o minério de ferro continua caindo, sendo cotado à US$ 101,70 em Singapura. Já na Bolsa de Dalian, a queda é de cerca de 7%, a 629 iuanes, abaixo dos US$ 100.

Publicidade

Os dados econômicos chineses mais fracos, assim como uma menor produção chinesa de aço, devido a metas ambientais, são os principais responsáveis pela queda.

Europa

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, avança 1,4%, com ganhos em todos os setores a não ser o de recursos básicos.

Dados divulgados nesta sexta indicam que as vendas no varejo no Reino Unido caíram inesperadamente em agosto, recuando 0,9% no mês, frente a uma previsão média de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters de alta de 0,5%.

A queda pelo quarto mês consecutivo marca a sequência mais longa de perdas desde o início do registro deste indicador.

Veja os principais indicadores às 7h30 (horário de Brasília):

Estados Unidos

*Dow Jones Futuro (EUA), -0,28%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,32%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,27%

Europa

*FTSE 100 (Reino Unido), -0,07%
*Dax (Alemanha), -0,1%
*CAC 40 (França), -0,26%
*FTSE MIB (Itália), -0,22%

Ásia

*Nikkei (Japão), +0,58% (fechado)
*Shanghai SE (China), +0,19% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +1,03% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +0,33% (fechado)

Commodities e Bitcoin

*Petróleo WTI, -0,7%, a US$ 72,12 o barril
*Petróleo Brent, -0,52%, a US$ 75,28 o barril
*Bitcoin, -0,2% a US$ 47.642,38
*Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian registram queda de 6,95%, cotados a 629 iuanes, equivalente hoje a US$ 97,45 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,45

2. Agenda

Brasil

8h: IPC-S Capitais 2ª quadrissemana de setembro, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Estados Unidos

11h: Universidade de Michigan divulga índice de sentimento do consumidor preliminar de setembro
14h: Baker Hughes: poços de petróleo em operação

3. Covid e vacinação de adolescentes

Na quinta (16), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 582, patamar 7% abaixo daquele de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 637 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em 7 dias foi de 15.592, queda de 28% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 35.128 novos casos.

Chegou a 140.373.340 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 65,8% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 77.790.266 pessoas, ou 36,47% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 233.641 pessoas, ou 0,11% da população.

Na quinta-feira, o Ministério da Saúde voltou atrás, e passou a recomendar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos somente para aqueles portadores de comorbidades e privados de liberdade. Até o momento, a única vacina aprovada para adolescentes no país é a da Pfizer, aplicada também para esta faixa etária em países como Estados Unidos, Chile, Canadá, França e Israel.

Em transmissão pelas redes sociais, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que o pedido da alteração partiu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo informações do jornal O Globo, a decisão ocorreu sem ouvir técnicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e surpreendeu especialistas, governadores e a própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que a mudança é alvo de críticas de especialistas e pelos Conselhos Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse também que os adolescentes sem comorbidades que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 devem ter a imunização suspensa e não receber a segunda aplicação.

Em entrevista coletiva, o Ministério da Saúde ressaltou que foram registrados 1.545 eventos adversos da vacinação entre adolescentes, sendo que 93% deles seriam de erros de vacinação de jovens que receberam outras vacinas que não a da Pfizer. A Anvisa reafirmou a recomendação de uso deste imunizante.

Há registro ainda de uma morte, em São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, temporalmente associada à vacina, o que significa que ocorreu na época em que o jovem foi vacinado, e que está em investigação. A vacina aplicada foi a Pfizer, autorizada pela Anvisa para esta faixa etária.

Em nota, o governo de São Paulo classificou de “irresponsável” a disseminação de informações sobre o caso que, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, ainda está em investigação. “Qualquer afirmação ainda é precoce e temerária”, afirmou. O governo paulista disse que seguirá com a vacinação.

Queiroga disse que a nota técnica que tratava de autorização para vacinação de adolescentes falava apenas da vacinação a partir da metade de setembro, depois que todos os adultos e adolescentes com comorbidades tivessem sido vacinados.
Agora, no entanto, Queiroga alega que não há evidências científicas definitivas sobre isso, mesmo com autorização para aplicação do imunizantes da Pfizer nesta faixa etária.

Vários Estados já estão com vacinação avançada entre adolescentes. De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, a maior parte dos Estados não planeja parar a imunização deste grupo.

Além disso, o relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou na quinta-feira que pretende fazer uma seleção criteriosa dos tipos penais que serão usados contra o presidente Jair Bolsonaro para que o relatório do colegiado tenha consequência rápida na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Para preparar seu parecer final, a comissão tem consultado um grupo de juristas que apontaram ao menos sete crimes praticados por Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Os juristas também devem respaldar a denúncia contra o governo no TPI.

“É evidente que nós teremos crimes comuns –são muitos os crimes comuns–, crime de responsabilidade e crime contra a humanidade”, disse Renan. “Mas nós vamos fazer isso com critério, com responsabilidade.”

“Nós não vamos… incoerentemente, querer atribuir um número máximo de crimes apenas para penalizar as pessoas publicamente. Não. Nós queremos fazer, presidente Omar, escolhas acertadas, para que esse relatório tenha uma consequência rápida na Procuradoria-Geral da República e também no Tribunal Penal Internacional” reforçou.

Segundo a agência internacional de notícias Reuters, há receio de que o futuro relatório contra Bolsonaro que será encaminhado à PGR não avance, diante do fato de o atual procurador-geral, Augusto Aras, ter sido recentemente reconduzido pelo presidente.

Já a Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira mandados de busca e apreensão em endereços da Precisa Medicamentos em São Paulo, em atendimento a determinação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que aceitou pedido feito pela CPI da Covid no Senado, informou a cúpula da comissão de inquérito em nota.

“A operação destina-se à busca e apreensão de informações relativas ao contrato entre a Precisa Medicamentos e a empresa indiana Bharat Biotech, assim como todos os documentos relacionados a este contrato”, afirma a nota assinada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), pelo vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

4. Aumento do IOF, PEC dos precatórios e Datafolha

No Brasil, o governo federal anunciou aumento do IOF sobre operações de crédito para financiar o novo Bolsa Família. Com a validade até final de 2021, a alíquota para pessoas jurídicas sairá de 1,5% ao ano para 2,04% ao ano. Para pessoas físicas, será reajustada de 3,0% anuais para 4,08%. O governo espera arrecadar R$ 2,14 bilhões a mais e garantir o pagamento do benefício provavelmente a partir de novembro desse ano, já no novo valor (ainda não definido, mas estimado em torno de R$ 300).

“Esse valor permitirá a ampliação do valor destinado ao programa social Auxílio Brasil, cujo novo valor entrará em vigor ainda no ano de 2021. A medida irá beneficiar diretamente cerca de 17 milhões de famílias e é destinada a mitigar parte dos efeitos econômicos danosos causados pela pandemia”, disse o governo.

O governo ressaltou que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que é necessária a indicação de fonte para o aumento de despesa obrigatória. A ampliação do Bolsa Família “acarretará um acréscimo na despesa obrigatória de caráter continuado em 1,62 bilhão de reais neste ano”, disse a pasta em nota.

“Em 2022, o financiamento do programa terá como fonte a recriação do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, que está em discussão no Senado Federal”, acrescentou.

A elevação do IOF também permitirá a redução a zero da alíquota da Contribuição Social do Pis/Cofins incidente na importação sobre o milho, com impacto de R$ 66,47 milhões no ano de 2021, e um aumento da cota de importação de bens destinados à Ciência e Tecnologia, que acarreta renúncia fiscal no valor de R$ 236,49 milhões no ano de 2021, acrescentou o governo.

Já a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara aprovou a admissibilidade da PEC dos precatórios, por 32 votos a favor e 26 contrários. A matéria agora passará por uma comissão especial, onde poderá receber alterações.

A PEC encaminhada pelo governo divide em dez parcelas o pagamento dos precatórios de mais de R$ 66 milhões e impõe uma limitação provisória dos pagamentos anuais de precatórios a 2,6% da receita corrente líquida, o que também sujeitará precatórios entre R$ 66 mil e R$ 66 milhões a eventual parcelamento. Pelo texto, os precatórios de até R$ 66 mil serão integralmente quitados.

Já o vice da casa, Marcelo Ramos, começou a coletar assinaturas para a sua PEC, que tira toda a despesa com precatórios do teto de gastos.

Em sua live semanal na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que alertará, em discurso que fará na Assembleia da ONU na próxima semana, sobre supostos riscos à segurança alimentar do Brasil e do mundo caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não reconheça o chamado marco temporal para a demarcação de terras indígenas, que estabelece uma linha de corte a comprovação de que esses territórios estavam ocupados pelos povos na promulgação da Constituição, em 1988.

Atenção ainda para a pesquisa Datafolha de intenção de voto. Lula teria 56% no segundo turno, ante 31% de Bolsonaro

O ex-presidente aparece com 44% das intenções de voto para o primeiro turno da eleição e segue à frente na corrida presidencial, enquanto Bolsonaro conta com 26% das intenções de voto.

5. Radar corporativo

Vale (VALE3)

O conselho de administração da Vale aprovou a distribuição de dividendos referente ao primeiro semestre, no valor de R$ 8,108 por ação, com pagamento previsto para o próximo dia 30, informou a companhia.

Segundo fato relevante, o valor refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício deste ano. A Vale ressaltou que o valor dos dividendos por ação poderá sofrer pequena variação em decorrência do programa de recompra e a consequente alteração do número de ações em circulação.

A Vale também anunciou que o conselho aprovou o cancelamento de 152.016.372 ações adquiridas em programas de recompra anteriores.

BRF (BRFS3)

A companhia de alimentos BRF anunciou nesta quinta-feira que fechou contrato com a Pontoon para construir um parque de autogeração de energia solar em Mauriti e Milagres, no Ceará, com capacidade instalada de 320 Megawatt pico (MWp).

Segundo a empresa, o investimento estimado no projeto é de aproximadamente R$ 1,1 bilhão (3,7 milhões/MWp instalado), e a BRF investirá diretamente cerca de R$ 50 milhões. O parque deve iniciar as operações em 2024.

Em 1.170 hectares, serão instalados 600 mil painéis solares, que permitirão que a energia gerada seja distribuída às unidades da BRF no Sul do País.

A iniciativa se soma à joint venture da BRF anunciada no mês passado com a AES Brasil (AESB3) para autoprodução de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína (RN), e outros projetos em andamento, envolvendo produtores integrados.

Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3)

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) estimou impacto total da crise hídrica no segundo semestre em entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), informou a empresa controlada pelo conglomerado Votorantim na quinta-feira. Para 2022, a companhia afirmou que tem “um excedente de lastro de energia ainda não vendido para lidar, se for o caso, com um cenário de geração hídrica tão crítico quanto 2021”.

Allied Tecnologia (ALLD3)

A Allied Tecnologia anunciou que avalia fazer uma nova oferta pública subsequente de ações com esforços restritos. Para isso, convocou BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, XP para assessorá-la na possível oferta.

“A efetiva realização da potencial oferta, assim como qualquer operação deste tipo, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado”, afirmoua Allied em fato relevante.

Fundada em 2001, a varejista de produtos eletrônicos de marcas como LG, Samsung e Apple estreou na B3 em abril com uma oferta inicial de ações (IPO) que movimentou cerca de R$ 190 milhões.

Portobello (PTBL3)

A fabricante de revestimentos cerâmicos Portobello anunciou nesta quinta-feira que seus acionistas aprovaram a emissão de R$ 300 milhões em debêntures simples, com prazo de cinco anos.

Por meio de fato relevante, a Portobello explicou que os recursos da captação serão usados para resgate antecipado das debêntures da emissão anterior.

Totvs (TOTS3)

O Bradesco BBI iniciou a cobertura da Totvs com avaliação outperform, com preço-alvo de R$ 46 para 2022, ou alta de 19% em relação ao fechamento da véspera.

O banco diz que espera uma taxa anual composta de crescimento do Ebitda entre 2021 e 2023 de 22%, sustentada principalmente pelos segmentos de fintech e desempenho de negócios. O banco também diz acreditar que a empresa está bem posicionada para se beneficiar de oportunidades de fusões e aquisições.

Boa Vista (BOAS3)

O Itaú BBA iniciou a cobertura da Boa Vista com uma avaliação outperform e um preço-alvo para 2022 de R$ 15,50, ou alta de 27% em relação ao fechamento da véspera.

O banco diz que o crescimento na indústria de escritórios de crédito e o crescimento da participação de mercado da Boa Vista justificam a previsão do banco de uma taxa anual de crescimento composta (CAGR na sigla em inglês) de 19% no faturamento bruto nos próximos quatro anos.

A equipe de análise espera que a Boa Vista continue a buscar consolidação de mercado, e afirma que está particularmente entusiasmado quanto à incorporação da Konduto. O banco diz que a atual valoração da empresa não é baixa, mas afirma que vê espaço para uma reavaliação, dependendo de pontos como o ritmo do crescimento da receita com análise de dados e a incorporação de novas aquisições.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

Conheça o plano de ação da XP para você transformar os desafios de 2022 em oportunidades de investimento.