Ações da Gerdau saltam 5,5%, Assaí e Iguatemi têm ganhos após resultados; Petrobras sobe 4% e Cielo avança 2%

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (5)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A temporada de resultados seguiu sendo destaque na sessão desta quarta-feira (5), com atenção especial para a Gerdau (GGBR4, R$ 34,45, +5,51%), que registrou alta de mais de 5% na esteira do balanço do primeiro trimestre, apresentando alta de 11 vezes do seu lucro na base de comparação anual.

Outras ações de commodities, tanto de mineradoras quanto de siderúrgicas e petroleiras, caso de Petrobras (PETR3, R$ 23,40, +4,09%; PETR4, R$ 23,83, +4,11%), também subiram forte na sessão.

Quem também avançou, mais de 3%, foi o Assaí (ASAI3, R$ 85,61, +3,77%), que dobrou o seu lucro, enquanto o Iguatemi (IGTA3, R$ 39,00, +1,27%) mais de 1% após triplicar a linha do resultado.

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Bradesco (BBDC3, R$ 20,74, +0,68%; BBDC4, R$ 23,84, +0,17%), por sua vez, mesmo tendo resultado elogiado pelos analistas, viu suas ações ficarem praticamente estáveis, com leves ganhos, em continuidade ao movimento da véspera (veja análise clicando aqui).

A Cielo (CIEL3, R$ 3,47, +2,06%) teve alta de mais de 2%: cabe destacar que, na véspera, o WhatsApp anunciou que desde a última terça-feira (4) o serviço de pagamentos estará liberado em sua plataforma, permitindo que usuários do aplicativo transfiram dinheiro para outras pessoas, como amigos ou familiares. Analistas apontaram no fim de março que a liberação do WhatsApp Pay seria uma notícia positiva para a Cielo (veja aqui), empresa cuja ação cai 11% em meio ao aumento da competição no setor.

Após o fechamento, atenção para os números da AES, Braskem, BR Properties, Pão de Açúcar, Copel, Engie, Quero-Quero, Taesa, Tenda, TIM e Totvs.

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Confira os destaques:

Gerdau (GGBR4, R$ 34,45, +5,51%)

A Gerdau registrou lucro líquido de R$ 2,471 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 1.016% na comparação anual, ou ganhos de 134% frente os R$ 1,057 bilhão do quarto trimestre de 2020, em desempenho beneficiado pela recuperação econômica da pandemia, alta no preço do aço e taxa de câmbio favorável. As vendas de aço cresceram 15% ano a ano, mas a produção de aço bruto caiu 1%.

A receita líquida somou R$ 16,3 bilhões, alta de 77% ante o mesmo período de 2020, ajudada pela apreciação do dólar frente ao real, que impactou positivamente as receitas das operações da companhia na América do Norte. A alta foi de 20% frente o quarto trimestre de 2020.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais do que triplicou, para R$ 4,318 bilhões, com a margem avançando para 28,4%, de 12,8% no primeiro trimestre de 2020.

Previsões de analistas compiladas pela Refinitv apontavam, na média, lucro líquido de R$ 1,758 bilhão e Ebitda de R$ 3,373 bilhões.

A XP ressalta que os principais destaques foram os preços mais fortes em todas as unidades de negócios, resultando em margens saudáveis em praticamente todas as linhas. O Fluxo de Caixa Livre foi de R$ 1,1 bilhão, com o forte resultado operacional sendo parcialmente compensado pela recomposição do capital de giro (queda de R$ 2,6 bilhões). A dívida líquida atingiu R$ 10,8 bilhões (de R$ 9,9 bilhões no quarto trimestre), enquanto a alavancagem, medida pela razão entre dívida Líquida e o Ebitda, caiu para 0,98 vez, contra 1,25 vez no quarto trimestre.

Adicionalmente, a empresa anunciou dividendos de R$ 0,40 por ação (retorno de 1,2%, com data ex em 17 de maio). Os analistas da XP possuem recomendação de compra para a ação.

Bradesco (BBDC3, R$ 20,74, +0,68%; BBDC4, R$ 23,84, +0,17%)

O Bradesco divulgou um lucro líquido recorrente de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre de 2021, uma queda de 4,2% na comparação com o quarto trimestre de 2020, porém aumento de 73,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido contábil foi de R$ 6,15 bilhões. A média das projeções dos analistas do mercado financeiro para o lucro do banco era de R$ 6,02 bilhões, de acordo com dados compilados pela Refinitiv.

No que se refere ao crédito, o Bradesco viu sua carteira expandida avançou 2,6% nos três primeiros meses deste ano e alcançou R$ 705,2 bilhões, saldo 7,6% superior ao verificado no fim de março de 2020.

A despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, mais conhecidas pela sigla PDD, cederam 14,5% na comparação com o período imediatamente anterior e ficaram em R$ 3,9 bilhões, 41,8% abaixo em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O estoque de provisões, no entanto, chegou a R$ 46 bilhões, uma alta de 11,3% sobre o resultado pouco acima de R$ 40 bilhões registrado há um ano.

Os últimos 12 meses foram de ajustes na operação do Bradesco, de acordo com o balanço divulgado ontem. No período, o banco fechou 1.088 agências e demitiu cerca de 8,5 mil funcionários. Apenas nos primeiros três meses de 2021, foram encerrados 83 pontos de atendimento e fechados 888 postos de trabalho.

O Bradesco manteve as projeções de desempenho para 2021, os chamados guidances, divulgadas no início deste ano. O banco espera que sua carteira de crédito cresça de 9% a 13% neste ano. No primeiro trimestre, os empréstimos tiveram incremento de 7,6%. O banco espera ainda que sua receita de prestação de serviços tenha aumento de 1% a 5% neste ano ante 2020. No primeiro trimestre, esse faturamento, porém, encolheu 2,6%.

Nas despesas, o Bradesco promete seguir com austeridade no corte de custos e vê a possibilidade de seus gastos operacionais se reduzirem em até 5%, no melhor cenário. No mínimo, devem cair 1%. De janeiro a março, o corte foi de 4,7%.

O Credit Suisse destacou que Bradesco reportou bons resultados, com um ROE de 18,1% e registrando um balanço de boa qualidade, o que deixa a equipe de análise confiante de que a companhia está caminhando para um 2021 robusto, considerando a menor contribuição da margem financeira (NII, na sigla em inglês) com o mercado e a criação de provisões adicionais.

Para os analistas, embora alguns possam ver a margem do cliente estável como um ponto de preocupação, a equipe espera que acelere nos próximos trimestres, à medida que os volumes de crédito continuam a aumentar e o mix de empréstimos melhore com a maior participação de crédito de varejo e o retorno das linhas de credito rotativo.

O lucro líquido gerencial ficou 6% acima do consenso e 9% acima do esperado pelo Credit. O custo de risco ficou menor do que o esperado, grande queda em opex e resultados de seguro mais sólidos foram os principais destaques positivos. Os analistas reiteraram recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 30,91.

Minerva (BEEF3, R$ 10,50, +4,37%)

A Minerva registrou um lucro líquido de R$ 259,5 milhões no primeiro trimestre de 2021. O valor foi bem acima dos R$ 39 milhões esperados pelo mercado segundo dados compilados pela Refinitiv, mas ficou 4,3% abaixo do reportado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior o resultado dos três primeiros meses deste ano veio 127,4% melhor.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da Minerva foi de R$ 484,9 milhões, o que representa um crescimento de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve um recuo de 21,4% na comparação trimestral. A expectativa dos analistas para o Ebitda do frigorífico era que o indicador ficasse em R$ 409 milhões.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 5,8 bilhões, uma expansão de 39,3% sobre o mesmo período do ano passado e de 1,8% na comparação com o quarto trimestre de 2020. As estimativas dos analistas apontavam para um faturamento de R$ 4,72 bilhões.

O fluxo de caixa livre foi positivo pelo décimo terceiro trimestre consecutivo e, após o resultado do hedge cambial, alcançou aproximadamente R$ 309 milhões no primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 1,3 bilhão nos últimos doze meses.

Assaí (ASAI3, R$ 85,61, +3,77%)

A bandeira de atacarejo Assaí, do grupo francês Casino, divulgou lucro líquido de R$ 240 milhões para o primeiro trimestre, mais do que o dobro (alta de 113%) em relação ao desempenho obtido no mesmo período do ano passado. O Ebitda cresceu 44%, para R$ 640 milhões.

A companhia informou receita líquida de 9,45 bilhões de reais de janeiro a março, alta de 21% no comparativo anual.

As despesas com vendas, gerais e administrativas como parcela da receita líquida subiram de 9,2% para 9,5%. A margem bruta avançou de 15,6% para 16%.

Segundo o Assaí, as vendas mesmas lojas subiram 11,4% no período, apesar de “boa parte de nossas lojas terem tido restrições no fluxo de clientes e no horário de funcionamento, incluindo até o fechamento de algumas unidades durante os finais de semana”. No primeiro trimestre de 2020, as vendas mesmas lojas tinham crescido 7,1%, informou a empresa no balanço.

A empresa disse que o primeiro trimestre foi “positivamente impactado pelo forte movimento de estocagem da última quinzena de março”, em meio a ações de flexibilização de medidas de isolamento social tomadas por prefeituras e governos estaduais. A inflação dos alimentos do período também apoiou o desempenho.

O Assaí abriu em 12 meses até março 18 lojas e informou que está mantendo o plano de 25 a 28 aberturas neste ano.

A XP destacou que os resultados foram sólidos, em linha com as estimativas de Ebitda, mas acima das projeções de lucro, por conta de uma menor despesa financeira.

“Apesar de uma base de comparação muito difícil e de um cenário bastante desafiador no primeiro trimestre, a companhia apresentou um sólido crescimento de receita total de 21% na comparação anual, explicado por um crescimento de vendas mesmas lojas de 11,4% na base anual e expansão de lojas (mais 18 lojas nos últimos 12 meses). Além disso, a companhia apresentou expansão de margem bruta e Ebitda”, destacam os analistas.

Os analistas acreditam que os resultados de curto prazo permaneçam sólidos, enquanto veem o setor estruturalmente melhor no “novo normal” do que antes da pandemia devido a políticas flexíveis de home office e novos hábitos de consumo.

“Além disso, vemos o canal de Atacarejo como o formato que deve se beneficiar mais da retomada à normalidade, por ter um exposição ao segmento de bares, restaurantes e transformadores (B2B) que tem sofrido mais com as restrições, além de ser um canal que oferece um melhor custo benefício em meio ao aumento de inflação e uma renda mais fragilizada”, apontam. A XP mantém a recomendação de compra e preço alvo de R$ 120,0 por ação para o fim de 2021, reiterando o papel como preferência no setor.

O Morgan Stanley destacou que a receita líquida ficou 3% abaixo de suas estimativas e em linha com o consenso do mercado. A alta nas vendas em mesmas lojas, de 9,2%, ficou 5 pontos percentuais abaixo das estimativas do banco. O Morgan Stanley destaca a desaceleração da inflação dos alimentos, frente aos níveis altos do quarto trimestre e o cancelamento das festas de Carnaval como obstáculos enfrentados pelo setor no primeiro trimestre.

O Ebitda ajustado ficou em linha com o consenso do mercado, mas 3% abaixo da estimativa do Morgan Stanley.  O banco mantém a recomendação overweight para a empresa, e vê potencial de expansão do número de lojas e oportunidades para o Assaí tanto nos estados em que está presente como em novas regiões, incluindo Norte e Sul. O Morgan Stanley mantém preço-alvo em R$ 101.

Iguatemi (IGTA3, R$ 39,00, +1,27%)

O Iguatemi mais que triplicou seu lucro do primeiro trimestre, uma vez que a forte redução das despesas financeiras e do volume de impostos compensou na última linha a piora operacional com novo fechamento dos shoppings devido à pandemia.

A companhia anunciou seu lucro líquido de janeiro a março somou R$ 39,84 milhões, um salto de 220% em relação a igual etapa de 2020, quando o setor já havia sido afetado por um primeira onda de medidas de isolamento social que fecharam seus shoppings por meses.

O Iguatemi viu a receita bruta cair 4,6% ano a ano, para R$ 193,1 milhões. Já o faturamento líquido subiu 7,6%, devido sobretudo a uma política de escalonamento dos descontos para lojistas nos aluguéis.

Também refletindo redução de despesas operacionais, o resultado da companhia medido pelo Ebitda no trimestre teve queda de apenas 0,7%, a R$ 100,3 milhões. Mas a margem Ebitda caiu 5,1 pontos percentuais, para 60,2%.

A companhia viu seu índice de inadimplência líquida saltar 7,6 pontos percentuais sobre um ano antes, para 11,3%. A taxa de ocupação caiu quase quatro pontos, para 90,3%.

A empresa afirmou que tem atualmente 100% das suas unidades abertas e funcionamento em regime de 8 a 12 horas diárias, com capacidade de utilização de 73,5%.

De acordo com a XP, a Iguatemi divulgou resultado ligeiramente acima do que o esperado, com melhora nos resultados financeiros em comparação ao mesmo período do ano passado, apesar do maior impacto da pandemia. No lado operacional, a taxa de vacância subiu para 9,7%, com as vendas nas mesmas lojas caindo 25,6%. Por outro lado, o aluguel nas mesmas lojas mostrou certa resiliência e caiu somente 4,2% ano contra ano. Nos resultados financeiros, o FFO foi de R$77 milhões, em linha com nossas estimativas, mas acima do consenso de mercado.

“Vale ressaltar que todos os ativos da Iguatemi estão em operação (cerca de 86% de sua capacidade de horas), o que permite os lojistas aumentarem suas vendas nos próximos meses e deve ajudar a reverter o índice de inadimplência da companhia. Reiteramos a Iguatemi como o nosso nome preferido no setor de shopping centers (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 41 por ação)”, destacam.

O Credit Suisse classificou os resultados divulgados pelo Iguatemi como neutros, prejudicados pelo fechamento de shoppings, mas em linha com suas estimativas. A performance operacional deteriorou, como esperado. O banco avalia que o portfólio de qualidade do Iguatemi contribuiu para impulsionar os resultados. A declaração sobre perdas e lucros veio em linha com a expectativa do Credit e refletiu a força do portfólio da empresa. O banco espera que a empresa se recupere mais cedo da crise, devido à dominância de seus shoppings e à sua exposição a um público de maior poder aquisitivo. Assim, mantém recomendação outperform para os papéis e preço-alvo de R$ 45.

Copasa (CSMG3, R$ 17,17, -1,60%)

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) registrou lucro líquido de R$ 219,787 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 36,7% sobre o mesmo intervalo do ano passado.

O Ebitda somou no período R$ 520,197 milhões, avanço de 9,5% sobre o primeiro trimestre de 2020.

Entre janeiro e março, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 47,769 milhões, uma melhora em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 92,688 milhões de igual período do ano passado. A receita líquida atingiu R$ 1,282 bilhão, alta de 6% sobre o mesmo intervalo de 2021.

Em março de 2021, a Copasa somava 640 concessões para a prestação dos serviços de abastecimento de água e 310 concessões para a prestação dos serviços de esgotamento sanitário.

De acordo com a companhia, ao fim do primeiro trimestre, 77,5% das receitas líquidas de água e esgoto eram provenientes de concessões cujos prazos de vencimentos ocorrem após janeiro de 2034. Na mesma data, encontravam-se vencidas concessões referentes a 69 municípios, representando cerca de 3,2% das receitas de água e esgoto.

O Credit Suisse destacou que a Copasa entregou um resultado muito melhor do que o esperado para o primeiro trimestre de 2021, impulsionado principalmente pelo impacto do ajuste de tarifas, aumento de volume e provisões mais baixas do que o esperado para inadimplência. Os resultados começaram a refletir um cenário melhor em relação ao pico da pandemia, e a taxa de inadimplência voltou aos níveis normalizados. A recomendação do Credit é neutra, com preço-alvo de R$ 17,03.

Cielo (CIEL3, R$ 3,47, +2,06%)

Na véspera, o WhatsApp Pay foi finalmente lançado no Brasil, permitindo aos usuários transferir dinheiro dentro da plataforma por valores entre R$ 1 a R$ 1000, por enquanto. A funcionalidade deve ser inicialmente apenas para transações P2P, com 9 instituições participantes (Banco do Brasil, Inter, Next, Itaú Unibanco, Mercado Pago, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi).

De acordo com o BBI, embora restrito a transações P2P neste momento, não se espera uma mudança significativa na cadeia de valor do setor de pagamentos, principalmente levando em consideração que o PIX já é uma alternativa gratuita desde novembro de 2020. No entanto, isso pode colocar uma pressão adicional no negócio de adquirência se ou quando a plataforma atingir outros públicos, apontam os analistas.

B2W (BTOW3, R$ 65,40, -0,68%)

A plataforma de comércio eletrônico B2W informou que fechou acordo com a plataforma OOOOO, especializada em live commerce, que usa streaming de lives para alavancar vendas. O acordo prevê o lançamento de um aplicativo de social commerce ainda neste mês e a opção de formar uma joint-venture mais adiante.

Segundo a B2W, a OOOOO tem o aplicativo de compras mais baixado da Inglaterra nos últimos meses e usa o conceito de ‘entertainment first, shopping later’ (diversão primeiro, depois as compras, em tradução livre).

“A parceria vai permitir a aceleração das verticais de advertising e entretenimento da companhia”, afirmou a B2W, afirmando que o live commerce representa 10% das vendas de comércio eletrônico na China.

Dona de sites de comércio eletrônico do país, como Submarino e Americanas.com, a B2W anunciou na semana passada aparovação de um plano de reestruturação societária com sua controladora Lojas Americanas, que pode incluir uma listagem em bolsa nos Estados Unidos.

PetroRio (PRIO3, R$ 97,00, +1,83%) e Petrobras

A petroleira brasileira PetroRio permanece na disputa pelo campo de Albacora, na Bacia de Campos, colocado à venda pela Petrobras, mas também avalia a compra de outros ativos marítimos no mercado, disse na terça o presidente da companhia, Roberto Monteiro em conferência com analistas. A previsão é que uma fase de ofertas por Albacora ocorra em julho.

Petrobras (PETR3, R$ 23,40, +4,09%; PETR4, R$ 23,83, +4,11%)

Em comunicado nesta quarta, a Petrobras informou que o conselho de administração da empresa deliberou, por maioria, não convocar a assembleia para eleição de um novo conselheiro após a renúncia de Marcelo Gasparino da Silva, anunciada em 16 de abril.

A Petrobras destaca que a renúncia só terá efeito a partir de 31 de maio. Assim, não há vaga no conselho de administração no momento.

E afirmou que, pelo estatuto social da empresa, a vaga do conselheiro de administração eleito por voto múltiplo poderá ser preenchida por um substituto eleito pelo colegiado até que seja realizada uma nova assembleia geral de acionistas.

A empresa também comentou os questionamentos sobre o processo de votação na eleição para o conselho de administração. A empresa diz que “entende ser pertinente prosseguir com a análise dos fatos ocorridos”, que, diz, continuam sob avaliação.

CSN (CSNA3, R$ 49,69, +3,22%)

A CSN anunciou a aprovação do pagamento de dividendos de R$ 0,65 por ação (yield de 1,4%), totalizando R$ 901 milhões. Os detentores das ações deverão receber o pagamento dos dividendos no dia 12 de maio de 2021 (data ex em 3 de maio).

BRF (BRFS3, R$ 20,89, +1,95%)

Em comunicado, a BRF, maior processadora de carne de frango do Brasil, anunciou que vai investir R$ 292 milhões no estado do Paraná até 2022, além de retomar a produção de peru em sua fábrica de Francisco Beltrão.

C&A (CEAB3, R$ 12,38, +1,48%)

A C&A informou que vai emitir R$ 500 milhões em debêntures para reforçar caixa.

Hapvida (HAPV3, R$ 14,86, -0,13%) e Grupo Notre Dame (GNDI3, R$ 83,39, +1,03%)

O Credit Suisse atualizou os modelos para a Hapvida e para o Grupo Notre Dame, de forma a refletir a fusão entre os dois. O preço-alvo da Hapvida foi elevado de R$ 15,2 para R$ 20. O preço-alvo do Grupo Notre Dame foi elevado de R$ 76 para R$ 105.

O banco incorporou dados de 2020 e revisou as estimativas para ambas as empresas devido à segunda onda de Covid, mudanças no cenário macroeconômico e o acordo de fusão. O banco mantém avaliação de outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a Hapvida, e elevou a do Grupo Notre Dame de neutra (em linha com a média do mercado) para outperform.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.