Ações de Gol e Azul caem até 17% em meio a maiores temores com coronavírus; nenhuma ação do Ibovespa sobe

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (5)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A sessão desta quinta-feira (5) foi de forte aversão ao risco para o mercado, com Vale em queda de 3,5% e a Petrobras caindo quase 6% em meio à proliferação dos casos de coronavírus pelo mundo. No Brasil, agora são oito casos confirmados. O Ibovespa caiu 4,7% e nenhuma ação do índice registrou ganhos.

As ações ligadas ao setor de turismo registraram forte queda: Gol teve baixa de quase 17%, Azul caiu 14,5% e CVC recuou 10%. Segundo analistas, o impacto do coronavírus deve aparecer nos resultados do primeiro trimestre, com aéreas e CVC sofrendo por mais tempo com a doença afetando viagens, além do câmbio depreciado.

Os ativos de frigoríficos como Marfrig, JBS e BRF também tiveram baixa entre 5% e 10%.

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Já as ações do IRB, que abriram em alta de até 5% com a renúncia de CEO após o caso Berkshire, mas ainda bem longe de recuperar a queda de 31,96% da véspera, quando a empresa perdeu R$ 8,4 bilhões de valor de mercado, passaram a registrar fortes perdas no início da tarde, intensificando a queda com a baixa do mercado.

As ações de varejo, como Magazine Luiza, Via Varejo e B2W caíram forte, “visto que muitas empresas importam produtos da China”.

Confira os destaques:

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IRB (IRBR3

O IRB Brasil anunciou na noite da última quarta que Werner Suffert é o novo vice-presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores da companhia. O executivo, que ocupou o posto de CFO e diretor de Relações com Investidores da BB Seguridade (BBSE3) pelos últimos seis anos, também assume a posição de CEO interinamente, até a nomeação de um profissional para a função. Veja mais clicando aqui. 

Suffert foi eleito pelo Conselho de Administração da companhia após as saídas de José Carlos Cardoso, presidente, e Fernando Passos, até então vice-presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores, ocorridas nesta quarta. Ambos apresentaram suas cartas-renúncia, que foram aceitas pelo Conselho de Administração da companhia.

“Werner é um profissional extremamente qualificado, reconhecido e reputado pela sua trajetória, que será fundamental para a boa relação do IRB Brasil com os acionistas e mercados em geral”, disse Pedro Guimarães, presidente interino do Conselho de Administração do IRB em comunicado ao mercado.

Leia também: IRB perde R$ 8,4 bi com nova polêmica envolvendo empresa de Buffett – mas isso não é o pior para a companhia

As ações do IRB chegaram a registrar forte baixa de mais de 40% apenas no pregão de quarta. Na mínima do dia, caíram 41,75%, a R$ 16,31, representando uma perda de R$ 10,9 bilhões de valor de mercado; a ação fechou em baixa de 31,96%, a R$ 19,05. Assim, a perda de valor de mercado foi menor, de R$ 8,37 bilhões.

A perda refletiu o imbróglio que envolve a Berkshire Hathaway, veículo de investimentos do lendário megainvestidor Warren Buffett. Na noite da última terça-feira (3), a Berkshire emitiu comunicado negando possuir qualquer participação acionária na resseguradora. De acordo com a nota, a companhia de Buffett nunca foi acionista e nem tem intenção de comprar ações do IRB.

A nota foi enviada após uma notícia do dia 27 de fevereiro, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que a Berkshire, que já seria acionista do IRB, teria triplicado sua posição na resseguradora. Repercutindo a reportagem, naquela sessão, os papéis do IRB chegaram a disparar 9%, encerrando o pregão com ganhos de 6,66%.

Em comunicado, contudo, a Berkshire foi categórica ao afirmar que não tem a intenção de investir na empresa: “Foram publicadas recentemente matérias na imprensa brasileira de que a Berkshire Hathaway é uma acionista do IBR Brasil Re. Essas matérias são incorretas. A Berkshire Hathaway não é acionista do IRB atualmente, nunca foi acionista do IRB e não tem a intenção de se tornar um acionista do IRB”.

Logo após a Berkshire publicar sua nota, o IRB enviou um comunicado em que afirma que verificou, em 27 de fevereiro, que a empresa de Buffett não era acionista detentora de mais de 5%, quando é necessária, pela lei, dar publicidade; a companhia apontou ainda que “nunca afirmou que tal grupo fosse seu acionista”.

Essa foi a grande questão que mexeu no mercado. Afinal, no dia anterior, o IRB havia realizado uma conferência com analistas de mercado, com a participação de José Carlos Cardoso e Fernando Passos, na qual eles teriam afirmado que o grupo de Buffett teria, sim, participação na companhia. A confusão fez com que casas de análise como o BofA colocassem a sua recomendação em revisão e o Citi a cortasse de compra para neutra.

O Credit Suisse destacou que a notícia é positiva, uma vez que a mudança na gestão é um passo importante para restaurar a credibilidade da companhia.

Em teleconferência, Pedro Guimarães afirmou que o IRB Brasil reconhece que a questão da Berkshire Hathaway é “problema grave” e agiu rapidamente, aceitando renúncia do CEO José Carlos Cardoso e do CFO Fernando Passos, disse Pedro Guimarães. A questão da Berkshire será investigada, destacou.

Ele ainda apontou que o Conselho e controladores têm total tranquilidade sobre balanço do IRB; não há desconforto, diz Guimarães. “A Caixa continuará a ter IRB como principal parceiro”, disse Guimarães, que também é presidente da Caixa Econômica Federal.

“Temos que melhorar transparência para mercado, melhorar ao máximo as notas explicativas”, disse na mesma teleconferência Werner Süffert.

Apesar da notícia a princípio positiva, os papéis passaram a cair durante a sessão. Marcel Campos, analista da XP, mantém a recomendação do papel em análise, ressalta: “Uma nova administração sempre pode mudar os rumos de uma companhia. Porém, a perda de um presidente, diretor financeiro e o presidente do conselho em menos de uma semana é uma mudança bastante drástica para o mercado assimilar. O impacto é principalmente grande considerando que ainda não temos um novo presidente da companhia e do conselho, o que poderia nos dar uma melhor percepção sobre como serão as novas práticas de negócio. Não obstante, ainda não temos visibilidade sobre o tamanho do possível impacto que essas mudanças podem ter com clientes, retrocessionários, reguladores (CVM) e o mercado”.

CSN (CSNA3)

A CSN divulgou na manhã de hoje seu balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A CSN informou que obteve um crescimento de 8% na receita líquida do quarto trimestre de 2019, que foi de R$ 6,5 bilhões, ante os R$ 6,05 bilhões de igual trimestre do ano anterior.

Segundo a empresa, a receita líquida cresceu porque aumentaram as vendas de minério de ferro. No quarto trimestre de 2019, a CSN registrou lucro líquido de R$ 1,13 bilhão. O resultado foi relativamente positivo, no terceiro trimestre de 2019 a empresa teve prejuízo de 871 milhões. Mas na comparação ao quarto trimestre de 2018, o lucro líquido teve uma queda de 36%, já que naquele período a siderúrgica lucrou R$ 1,7 bilhão.

Para o ano inteiro de 2019, a CSN teve lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões. Novamente, a comparação com 2018 é negativa, porque em 2018 a siderúrgica lucrou R$ 5,2 bilhões. Assim, em 2019 o lucro líquido teve uma retração de 57%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 1% no quarto trimestre de 2019 (sobre o 4TRI de 2018) para R$ 1,56 bilhão. Já a dívida líquida da siderúrgica avançou 2% no quarto trimestre do ano passado, para R$ 27,1 bilhões. A relação dívida líquida sobre o Ebitda caiu de 4,5 vezes (4,5x) no final de 2018 para 3,7 vezes (3,7x) no final de 2019. Houve melhora, mas a avalancagem da siderúrgica de Volta Redonda (RJ) permanece alta.

De qualquer maneira, a empresa afirma que melhorou seu capital de giro no quarto trimestre de 2019. Os prazos médios para pagamentos aumentaram em 6 dias, enquanto os prazos médios para recebimentos foram diminuídos em 2. O ciclo financeiro foi reduzido em 15 dias, de 48 dias no final de 2018 para 33 dias no final de 2019.

Houve forte avanço no segmento da mineração, que passou de uma receita líquida de R$ 1,8 bilhão no quatro trimestre de 2018 para R$ 2,5 bilhões no final do ano passado, representando 39% do faturamento líquido da CSN. A siderurgia caiu de R$ 3,7 bilhões para R$ 3,3 bilhões no período, mas ainda representa 52% da receita líquida da empresa.

Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e Credit Suisse avaliaram os resultados do quarto trimestre e de 2019 da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. A avaliação mais positiva é a do Itaú BBA. “A CSN apresentou resultados mais fortes que os projetados para o quarto trimestre de 2019. O Ebitda chegou 4% acima das nossas estimativas e a empresa se beneficiou de volumes maiores nas vendas de aço, 9% superiores no trimestre. As vendas de minério de ferro também tiveram uma forte expansão de 12%”, destacou o BBA. O banco mantém a nota “outperform” (acima da média) para o papel CSNA3, com preço-alvo de R$ 16,00 para ação, uma alta de 20% sobre os R$ 12,32 transacionados ontem na B3.

A avaliação do Bradesco BBI é mais crítica. Embora o BBI ressalte que a siderúrgica teve um quarto trimestre forte, com a recuperação das vendas de aço no mercado brasileiro e o crescimento das vendas de minério de ferro, a dívida líquida da CSN permanece muito alta. O BBI mantém a nota neutra no papel CSNA3, com preço-alvo de R$ 17,00 – mesmo assim, um upside de 38% sobre o fechamento de ontem na B3.
O Morgan Stanley ressalta que embora as vendas de aço e minério de ferro tenham crescido, as despesas operacionais também avançaram. O banco americano destaca que a dívida líquida teve uma queda modesta de 2% e que a siderúrgica continua muito alavancada. O Morgan Stanley manteve a nota Média do Mercado para a CSNA3.

O Credit Suisse permaneceu com nota Neutra para a CSN. “Os resultados do quarto trimestre vieram bons do lado operacional, mas a geração de caixa poderia ter sido melhor”, avaliou o banco suíço. O CS destaca que o mercado brasileiro do aço melhora em 2020, mas o segmento do minério de ferro deve perder força.

Arezzo (ARZZ3)

A varejista Arezzo, de moda feminina, informou ontem em balanço um lucro líquido de R$ 59,4 milhões no quarto trimestre de 2019, um crescimento de 50,6% sobre igual período do ano anterior. O lucro líquido da Arezzo em 2019 foi de R$ 162,1 milhões. Houve crescimento de 16,9% sobre 2018. A receita líquida avançou 13,4% para R$ 467,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, sobre 2018. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve crescimento de 32,8% no período, sobre o último trimestre de 2018, para R$ 85,1 milhões.

A Arezzo informou que abriu 37 lojas no quarto trimestre de 2019 e 67 lojas durante 2019. A empresa informou que no fim de 2019 atingiu a marca de 737 lojas no Brasil e no exterior (15 unidades) das suas várias marcas, das quais 693 eram franquias. A dívida total da Arezzo cresceu de R$ 111 milhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 180 milhões no final de 2019. A alavancagem informada pela companhia era de 0,4 vezes (0,4x). A empresa publicou que R$ 158 milhões, ou 87% da dívida, vencem no curto prazo.

Para o Credit Suisse, os resultados não foram encorajadores do ponto de vista de rentabilidade. Na visão dos analistas, apesar da aceleração gradual da receita de operações brasileiras, a rentabilidade financeira ficou abaixo do esperado quando ajustada para contabilizar ganhos não-recorrentes.

“Do ponto de vista das operações em dólar, o crescimento aparenta estar bem encaminhado com margem Ebitda mostrando sinais de melhoras. Porém, nesse momento, não esperamos que o breakeven seja atingindo em dólar ainda em 2020. Isso pode machucar a rentabilidade financeira consolidada, limitando assim o momentum de ganhos da companhia. O consolidado da receita liquida cresceu 13.5% na base de comparação anual (1% acima do esperado pelo Credit). Excluindo ganhos não recorrentes, a margem Ebitda teria sido 14.4%, 120 pontos-base inferior na base de comparação anual, e o lucro liquido da empresa teria aumentado em 5% para R$ 44 milhões”, apontam os analistas.

Positivo (POSI3)

A Positivo Tecnologia divulgou balanço na madrugada de hoje e informou que obteve um lucro líquido de R$ 20,8 milhões em 2019, revertendo um prejuízo líquido de R$ 500 mil (meio milhão) registrado em 2018. A empresa de Curitiba (PR) obteve um Ebitda ajustado de R$ 144 milhões em 2019, uma expansão de 26,1% sobre 2018. A dívida líquida da empresa, porém, avançou de R$ 217 milhões para R$ 271,5 milhões em 2019. A relação dívida líquida sobre o Ebitda permaneceu a mesma em 2019 e 2018, de 1,9 vezes (1,9x).

Sinqia (SQIA3)

A Sinqia, provedora de tecnologia para o mercado financeiro, publicou balanço na madrugada de hoje e reportou um lucro líquido de R$ 3,6 milhões no quarto trimestre de 2019, uma expansão de 98,3% sobre igual período do ano anterior. No ano fechado de 2019, porém, o lucro líquido recuou 47,2% para R$ 6,4 milhões. A receita líquida da Sinqia avançou 21,2% no quarto trimestre de 2019 para R$ 48 milhões. No ano inteiro de 2019, a receita líquida da empresa cresceu 23,3% sobre 2018, para R$ 175 milhões. O Ebitda da empresa avançou 31% no quarto trimestre para R$ 6,4 milhões, enquanto em 2019 inteiro o Ebitda cresceu 9,8% para R$ 21,1 milhões.

Transmissão Paulista (TRPL4

A Companhia de Transmissão Energia Elétrica Paulista – CTEEP (TRPL4), informou ontem um lucro líquido de R$ 1,77 bilhão em 2019, resultado um pouco menor que o apurado em 2018, quando lucrou R$ 1,89 bilhão. O faturamento bruto da empresa cresceu de R$ 3,1 bilhões em 2018 para R$ 3,3 bilhões em 2019. A CTEEP é uma transmissora que tem como controladores a companhia ISA da Colômbia e a Eletrobras (ELET3). A empresa transmite quase 80% da energia elétrica do Estado de São Paulo e 60% da energia consumida no Sudeste do Brasil.

O analista Marcelo Sá, do Itaú BBA, escreveu em relatório que o Ebitda da ISA – CTEEP (antiga Transmissão Paulista) superou ligeiramente as expectativas devido à receita líquida maior que a esperada e a diminuição nos custos recorrentes.
Destrinchando o resultado, o especialista aponta que os números se deveram a: uma receita não recorrente de R$ 11 milhões relativa a uma parcela de ajuste; um faturamento maior que o esperado nos investimentos em operações já existentes; em despesas administrativas, de vendas e gerais abaixo das projeções de mercado. O Ebitda ajustado por itens não recorrentes atingiu R$ 605 milhões no quarto trimestre do ano passado.
Marcelo Sá destaca que a CTEEP foi ativa no último leilão de transmissão, ganhando um total de R$ 76 milhões em receitas permitidas e um investimento em bens de capital (Capex, na sigla em inglês) comprometido de R$ 1,3 bilhão.
No entanto, o analista manifesta preocupações com a criação de valor da companhia dadas as ofertas nos leilões em torno de 66% da média das concorrentes. “Nós esperamos que o órgão regulador faça mais dois leilões de transmissão este ano, com um capex total estimado de R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões. Mesmo com o alto comprometimento de capex recente, esperamos que a Cteep faça ofertas para lotes adicionais nos próximos pleitos.”

Randon (RAPT4)

A Randon, gigante gaúcha de implementos rodoviários e autopeças, divulgou na manha de hoje o balanço consolidado do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A receita líquida da Randon cresceu 6% no quarto trimestre de 2019, para R$ 1,28 bilhão. O lucro líquido avançou 49,2% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 52,8 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 23,9% no quarto trimestre de 2019, sobre igual período do ano anterior, para R$ 157,1 milhões. Os resultados de 2019 fechado também mostraram um forte avanço financeiro.

A receita líquida avançou 19,5% em 2019 para R$ 5,09 bilhões, enquanto o lucro líquido cresceu 63,2% para R$ 247,6 milhões. O Ebitda em 2019 foi de R$ 729,1 milhões, uma expansão de 33,5% sobre 2018. Segundo a Randon, em 2019 ocorreu a recuperação das vendas de semirreboques (carretas) no mercado interno brasileiro.

Durante 2019, a empresa vendeu 63.437 semirreboques (carretas) no mercado interno, um avanço de 42,3% sobre 2018. A venda de pastilha de freios da sua subsidiária Fras-le cresceu 22,2% para 750 mil unidades em 2019. Mas pastilha de freio é produto barato, em comparação a semirreboque. A venda de carroçarias para caminhões médios e pequenos, outro produto de alto valor agregado, avançou 33,4% em 2019 para 101.335 unidades. O encarroçamento de ônibus avançou 38,8% para 20.932 unidades. O guidance para 2020 é positivo, com um cenário positivo para implementos rodoviários no Brasil. A dívida líquida da Randon é baixa, pelo tamanho da empresa, e caiu em 2019 para R$ 867 milhões, de R$ 1,1 bilhão no fim de 2018. A relação dívida líquida sobre Ebitda caiu de 1,97 vezes (1,97x) no fim de 2018 para 1,26 vezes (1,26x) no final de 2019.

Engie (EGIE3)

A Engie Brasil comunicou que sua controladora, a Engie Transmissão, concluiu a aquisição da Sterlite Novo Estado Energia S.A. por R$ 410 milhões. A Engie informou que pagou R$ 360 milhões na empresa na quarta-feira e os R$ 50 milhões restantes serão pagos quando forem cumpridas certas condições no contrato.

A Sterlite Power é uma empresa da Índia que atua no Brasil há poucos anos. Em 2017, a empresa venceu um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para construir 1.800 quilômetros de linhas de transmissão nos Estados do Pará e do Tocantins, na região Norte, bem como subestações de energia. Todos os projetos passam agora para a Engie.

BR Distribuidora (BRDT3)

Privatizada há oito meses, a BR Distribuidora terá a partir dessa semana uma nova identidade. A mudança de visual dos seus 7,7 mil postos deve se estender pelos próximos cinco anos e consumir R$ 1 bilhão em investimentos, cifra que será rateada entre a empresa e seus franqueados.

A transformação começa amanhã em cinco capitais das quatro regiões do País e no Distrito Federal – Belém (PA), Brasília (DF), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). Em seguida, será lançada uma campanha publicitária para comunicar ao grande público o que a empresa planeja ser daqui para frente.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.