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SÃO PAULO – Atletas de elite são conhecidos, geralmente, pela sua paixão pelo esporte, feitos notáveis e por sua carreira incrivelmente curta. Um jogador de futebol profissional, por exemplo, costuma ter o auge de sua trajetória ainda antes dos 30 anos – idade em que a maioria dos profissionais de outros ofícios ainda não está nem perto de chegar ao topo. Aos 40 anos, boa parte dos atletas já está aposentado ou prestes a se aposentar e, por consequência, seus rendimentos caem drasticamente.
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No entanto, como garantir que profissionais com uma carreira tão curta consigam poupar o suficiente para manter um confortável padrão de vida por muitos anos? Esse é o trabalho de Felipe Carrilho, Sócio-Diretor da Viguer, consultoria especializada em orientar e administrar o patrimônio de profissionais do mercado esportivo.
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“Falta disciplina em boa parte dos atletas, que acabam tomando suas decisões financeiras muito mais pelo lado emocional e não pelo racional, sem controle de despesas”, diagnostica o administrador. Para Felipe, o esforço de poupança de profissionais do esporte deve começar muito cedo e envolver uma economia de ao menos 50% dos rendimentos para atingir a independência financeira após a carreira.
De acordo com estudo da revista estadunidense Sports Illustrated de 2009 citado em artigo pelo especialista 78% dos jogadores da liga de futebol americano enfrentavam problemas financeiras graves em até dois anos após a aposentadoria. Outro caso famoso e amplamente divulgado de falência no esporte foi o do boxeador Mike Tyson em 2003, que acumulou dívidas milionárias.
Felipe ainda destaca que esse não é um problema específico dos atletas. “Sabemos que, atualmente, os brasileiros não têm controle de suas despesas, gastam por impulso. O papel da consultoria financeira é o de mudar isso”, diz. O consultor ainda cita um comportamento recorrente em profissionais do esporte que pode ser um problema: “as pessoas acham que vão seguir recebendo muito dinheiro para o resto da vida e isso não é o que ocorre. Muitas vezes ainda são feitos maus investimentos, o que também prejudica”.
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Os investimentos recomendados para jogadores de futebol, por exemplo, variam de cada caso, do tipo de investidor que ele é e seu horizonte de acumulação. Entre os produtos que costuma indicar, o especialista destaca debêntures, LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e fundos de investimento. “A carteira vai sendo diversificada conforme a necessidade”, atesta.
Para profissionais que atuam no exterior, Felipe acredita que vale a pena trazer o dinheiro para o Brasil. “A taxa de juros aqui é muito alta e isso compensa”, crava. Já para quem está no Brasil, ele sempre lembra que deve ser levada em conta a inflação e o quanto ela pode corroer o patrimônio. “O melhor é não imobilizar ativos e impulsionar os rendimentos no mercado financeiro”, relata.
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