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Pague menos juros com a portabilidade de suas dívidas

Quem tem dívidas, paga juros. Ter dívidas não é necessariamente um problema, já que financiar uma casa ou um carro, por exemplo, é algo comum, faz parte do ciclo de conquistas dos brasileiros. O problema está em pagar juros altos – as vezes, os mais altos do mercado – sem ter consciência disto.O mesmo pensamento […]
Por  Reinaldo Domingos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Quem tem dívidas, paga juros. Ter dívidas não é necessariamente um problema, já que financiar uma casa ou um carro, por exemplo, é algo comum, faz parte do ciclo de conquistas dos brasileiros. O problema está em pagar juros altos – as vezes, os mais altos do mercado – sem ter consciência disto.

O mesmo pensamento vale para os investimentos. É preciso estar atento às taxas de carregamento e administração de uma Previdência Privada, por exemplo. Em relação a conta bancária, a mesma coisa. Reflita, você paga tarifas? Quais? Vale a pena?

O tema deste artigo é a portabilidade, mas com esses questionamentos quero evidenciar quem em muitas situações cotidianas, não há o hábito de se atentar aos juros e as taxas que são ou serão pagas. Na contratação de empréstimos e financiamentos, essa deve ser a preocupação número 1.

Caso não tenha sido, é válido rever e saber quais juros paga hoje, se há a possibilidade de pagar menos em outras instituições e de que forma a mudança pode ser feita.

Afinal, quanto mais dinheiro for destinado para terceiros, menos estará disponível para conquistar aquilo que deseja, os sonhos, tanto seus quanto de sua família. Por isso é importante ter sempre em mente seus objetivos de vida.

Vejo que muito se fala sobre o rendimento dos investimentos, mas pouco se fala sobre as taxas pagas em empréstimos e financiamentos. Veja, são dois lados da mesma moeda, de nada adianta ter boa rentabilidade e pagar juros altíssimos.

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Algo curioso é que quem contraiu dívidas há alguns anos, quando a taxa Selic estava em torno de 14,25, pode estar pagando ainda hoje juros altos, sendo que a Selic já caiu para 10,25. Se este pode ser o seu caso, reveja as taxas e busque a atualização.

E antes de contratar qualquer tipo de crédito, faça pesquisas buscando uma empresa ou uma modalidade em que as taxas de juros sejam menores que as que encontrou em uma primeira análise.

Considere também outras possibilidades, como de fazer negócio com um amigo ou parente que guarde dinheiro na poupança, por exemplo, obtendo uma rentabilidade baixa. Vocês podem combinar uma taxa de juros vantajosa para os dois.

Enfim, caso não tenha o hábito de pensar sobre as taxas e os juros em sua tomada por crédito – principalmente naquelas com pagamento em médio ou longo prazo – incorpore este comportamento em sua vida: faça sempre o melhor negócio.

Reinaldo Domingos Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.

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