Ministro pedirá a Lula que vete reajuste de 7,72% dado aos aposentados

Para o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, MP será insustentável para as contas da Previdência Social

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SÃO PAULO – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, revelou nesta quarta-feira (5) que irá pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete a medida provisória que concede 7,72% de aumento aos aposentados que recebem mais de um salário mínimo e que determina o término do fator previdenciário.

Segundo informações da Agência Brasil, o ministro considera insustentável para as contas da Previdência Social o custo adicional de R$ 30 bilhões aos cofres públicos que as medidas trarão. O aumento aos aposentados e pensionistas em 7,72% vai onerar a folha em R$ 1,7 bilhão.

“Alguém tem que dizer à sociedade que o País precisa ter sustentabilidade em relação à Previdência Social”, disse o ministro, ao justificar sua opinião contrária à aprovação das duas medidas. Para ele, vetar essas matérias “é impopular, complicado, mas é preciso ter clareza de que a vida não se resume a eleições”.

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 Novos passos
O texto aprovado pela Câmara seguirá para avaliação do Senado Federal. De acordo com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), dificilmente os senadores farão qualquer mudança na MP aprovada.

“Eu não conheço os números do orçamento do governo, mas acho que politicamente é muito difícil que haja qualquer modificação aqui no Senado até mesmo porque há, aqui, uma grande simpatia com os aposentados”, afirmou Sarney, ainda conforme publicado pela Agência Brasil.

Sarney é favorável à manutenção do percentual de reajuste definido pela Câmara. Segundo ele, o reajuste aos aposentados é justificado pelo aumento nos preços dos medicamentos.

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Em relação ao fim do fator previdenciário, Sarney afirmou que a questão divide opiniões no Senado. Existem parlamentares que acreditam na fragilização do caixa da Previdência Social com esta medida.

Caso seja aprovada pelo Senado, caberá ao presidente Lula dar a palavra final.

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