Tesouro Direto: Taxas de títulos públicos indexados à inflação sobem nesta quarta-feira

Investidores repercutem ata do Fomc e desistência da candidatura à presidência de Bernie Sanders, nos EUA; impasse no Eurogrupo também está no radar

Mariana Zonta d'Ávila

Imagem mostra notas de R$ 50 (Rmcarvalho/Getty Images)

SÃO PAULO – Em um dia marcado pela divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, nos Estados Unidos, bem como por um impasse na reunião do Eurogrupo sobre as medidas para conter os impactos do coronavírus, as taxas dos títulos públicos indexados à inflação negociados via Tesouro Direto sobem na tarde desta quarta-feira (8).

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O Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 pagava 4,76% ao ano, ante 4,70% a.a. na tarde de terça-feira (7). Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam um juro real de 4,70% ao ano, ante 4,66% a.a. anteriormente.

Com relação aos papéis prefixados, as taxas recuavam. O juro do papel com vencimento em 2023 cedia de 5,38% para 5,30% ao ano, enquanto o Tesouro Prefixado 2026 oferecia um prêmio anual de 7,32%, ante 7,38% a.a. ontem.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quarta-feira (8):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

No cenário internacional, investidores acompanharam, nos Estados Unidos, a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que sinalizou que a taxa básica do país se manterá neste nível até que a economia americana reaja ao coronavírus.

Mais cedo, o foco esteve no anúncio do pré-candidato democrata Bernie Sanders, que desistiu de concorrer à presidência dos EUA. Com isso, Joe Biden, com posições mais moderadas, deve ser alçado oficialmente como o adversário democrata de Donald Trump nas eleições americanas, em novembro.

Em meio à escalada do número de casos da Covid-19 nos Estados Unidos, o presidente americano criticou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS) e acusou a entidade de errar nos prognósticos e conselhos sobre o avanço da doença no país. Por lá, o número de pessoas infectadas pelo coronavírus ultrapassa os 400 mil.

Ainda no radar, investidores monitoram o impasse na zona do euro na discussão de um pacote de socorro às economias afetadas pelo vírus.

Enquanto os representantes da Holanda e da Alemanha são contrários às grandes emissões de bônus da dívida pelo Banco Central Europeu (BCE), França, Itália e Espanha defendem um gasto especial para os países mais atingidos, apelidado de “coronabônus”.

De acordo com o jornal Financial Times, o Eurogrupo irá se reunir novamente amanhã. Sobre a mesa está um pacote de 1,5 trilhão de euros a serem gastos em três anos.

No Brasil, em meio ao anúncio de medidas para minimizar os impactos da Covid-19 sobre a economia, o governo liberou saques de R$ 1.045 de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a partir de 15 de junho.

A proposta, que depende da aprovação do Congresso, deve beneficiar cerca de 60 milhões de contas. A expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 34 bilhões com a nova rodada de saques.

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