Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quarta-feira

Investidores repercutiram deflação no Brasil em maio; no exterior, foco recaiu sobre decisão de política monetária dos EUA

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos prefixados e negociados via Tesouro Direto apresentavam queda na tarde desta quarta-feira (10), véspera de feriado.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A atenção dos investidores recaiu hoje sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou deflação de 0,38% em maio, resultado melhor que o esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg, de deflação de 0,46% no período.

De toda forma, esta é a menor variação mensal desde agosto de 1998 (-0,51%). No ano, o IPCA acumula queda de 0,16% e, nos últimos 12 meses, alta de 1,88%, abaixo dos 2,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram deflação no último mês. As maiores contribuições negativas partiram dos grupos de transportes (-1,90%) e vestuário (-0,58%).

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2023 pagava uma taxa de 4,16% ao ano, ante 4,29% a.a. na tarde de terça-feira (9). O prêmio pago pelo mesmo papel com prazo em 2026, por sua vez, cedia de 6,35% para 6,28% ao ano.

Entre os títulos indexados à inflação, o movimento era contrário, de leve alta nas taxas. O Tesouro IPCA+ 2026 pagava uma taxa anual de 2,71%, frente aos 2,69% a.a. pagos anteriormente. Já o mesmo papel com vencimento em 2035 oferecia um prêmio de 4,08% ao ano, ante 4,07% no pregão anterior.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quarta-feira (10):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

Ainda entre os destaques do dia, os mercados monitoraram a decisão do Federal Reserve, o banco central americano, de manter os juros nos Estados Unidos na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, indicando ainda que as taxas devem permanecer neste patamar pelo menos até 2022.

Os investidores também repercutiram as projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a economia global.

Além do cenário de forte contração global, que pode chegar a 7,6% no caso de uma segunda onda de contaminação pela Covid-19, a organização espera ainda a maior perda de renda da população em mais de cem anos e uma lenta recuperação.

Para o Brasil, a OCDE prevê retração de até 7,4% da atividade, podendo chegar a 9,1% caso ocorra uma segunda onda de contágio pelo coronavírus.

Funcionamento do Tesouro Direto no Feriado

Apesar de ser considerado dia útil na cidade de São Paulo, devido à antecipação do feriado de Corpos Christi para ampliar as taxas de isolamento social e conter a pandemia, o Tesouro Direto estará fechado para negociações nesta quinta-feira (11).

O mesmo acontece com a B3 e com agências bancárias.

Os negócios no Tesouro serão retomados na sexta-feira (12). De acordo com o Tesouro, resgates antecipados e investimentos realizados a partir das 18h desta quarta-feira (10) até as 5h de sexta-feira serão efetivados com o preço de abertura do dia 12.

Um intensivo de 4 dias para aprender a extrair o primeiro lucro na Bolsa: conheça o Do Zero ao Gain, novo curso gratuito do analista André Moraes!