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A exchange cripto americana Coinbase incentivou os desenvolvedores que trabalham com sua nova blockchain – a Base, lançada em fevereiro – a criar stablecoins que rastreiam a taxa de inflação para preservar o poder de compra.
Em comunicado, a corretora disse que está particularmente interessada nas chamadas “flatcoins”, tipo de stablecoin que rastreia a taxa de inflação, acrescentando que explorar o potencial dessas moedas digitais é “mais importante do que nunca”, dado o recente problema do sistema bancário.
As stablecoins devem manter um valor constante, normalmente US$ 1, dando aos investidores cripto um lugar para estacionar fundos enquanto navegam no altamente volátil mercado de ativos digitais. Uma funcionalidade extra de proteção contra a inflação atenderia à demanda de hedge contra pressões elevadas de preços pós-pandemia.
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A Coinbase lançou no mês passado a Base, uma blockchain de segunda camada que visa tornar as transações na popular rede Ethereum (ETH) mais rápidas e baratas. Também anunciou um fundo relacionado para apoiar projetos em estágio inicial na Base.
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Algumas stablecoins, como Tether (USDT) e USD Coin (USDC), são lastreadas por reservas como dinheiro e títulos. A TerraUSD (UST) foi um exemplo de uma abordagem alternativa que tentou usar algoritmos e incentivos ao trader para manter o preço de US$ 1, mas entrou em colapso de trouxe forte turbulência para o mercado cripto, provocando também uma tempestade regulatória.
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A Coinbase disse ainda que acolhe “outras formas de ‘flatcoins’ que não se atrelam ao fiduciário, mas preenchem o espaço entre as moedas fiduciárias e os criptoativos voláteis”.
A empresa também quer que os desenvolvedores se concentrem em melhorar o nível de confiabilidade nas identidades de usuários de blockchains e em etapas para tornar os aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) mais seguros.
A maior exchange de criptomoedas dos EUA recebeu na semana passada um alerta da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC) declarando formalmente planos de aplicar uma medida sancionadora contra a empresa. Esse foi o último passo em uma longa disputa entre o regulador e o negócio de ativos digitais.
