O Ibovespa futuro começou a sessão desta segunda-feira (6) em alta, acompanhando o movimento positivo do pré-mercado em Nova York e das Bolsas na Europa e na Ásia. Flexibilizações sobre os lockdowns na China marcam o início desta segunda semana de junho, na qual novos indicadores de inflação são esperados.
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Às 9h25 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho operava em alta de 0,57%, aos 112.375 pontos.
O dólar comercial caía 0,45% a R$ 4,757 na compra e na venda.
Os juros futuros operam com viés de alta: DIF23, estável, a 13,44%; DIF25, + 0,01 pp, a 12,43%; DIF27, estável, a 12,30%; e DIF29, +0,01 pp, a 12,39%.
Em um dia de agenda esvaziada nos Estados Unidos, os investidores seguem apostando que o Fed apertará a política monetária agressivamente para combater o aumento da inflação.
A próxima reunião de política monetária está marcada para terça-feira e quarta-feira da semana que vem. O BC americano deve elevar os juros em 50 pontos base. Mas antes disso, tem o indicador de preços ao consumidor americano, previsto para sexta-feira.
O Dow Jones futuro subia 0,85%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq avançavam, respectivamente, 1,14% e 1,59%.
As Bolsas europeias começam semana em alta, mas também mantêm a política de juros no radar. O índice Stoxx 600 subia 0,97%.
O Banco Central Europeu (BCE) se reúne na quinta-feira, mas ainda não deve subir juros no encontro desta semana. A expectativa é que a autoridade monetária inicie os ajustes a partir de julho.
Na semana que vem, além da reunião do Comitê de Mercado Aberto do BC americano (Fomc, na sigla em inglês), o Banco Central da Inglaterra também promove seu encontro periódico para decidir sobre juros – ambos os BC’s devem anunciar novas altas nas taxas.
As Bolsas em Xangai e Hong Kong tiveram as maiores altas em quase dois meses com a retomada gradual das atividades em importantes cidades chinesas, após recentes lockdowns. Ainda assim, o Morgan Stanley afirma que é preciso ter paciência, pois as reaberturas impactam “mais sentimento do que fundamentos”, segundo a Reuters.
Pequim tenta equilibrar crescimento econômico com política de “covid-zero”
Paralelo às flexibilizações, o governo chinês deve seguir adotando medidas de estímulo à economia. Outra notícia que animou o mercado asiático hoje foi a sinalização de que o governo de Joe Biden poderá suspender taxas de importação de alguns produtos chineses, conforme reportou o The Wall Street Journal.
Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora
Ibovespa
“No curtíssimo prazo segue em tendência de alta e em um movimento de consolidação. Na sexta-feira, não rompeu a máxima do candle anterior. Próximo suporte: 109.000. Próxima resistência: 115.000.”
Dólar
“Segue na região de resistência em 4.860 e se mostrar continuidade do candle de sexta, podemos esperar por retomada no movimento de baixa, com próximo ponto de suporte em R$ 4.700. Para pensarmos em altas e possível reversão da tendência de baixa, precisa romper a resistência de R$ 4.860.”
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