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Ibovespa Futuro abre em alta após falas de Powell e antes de Galípolo

Investidores globais se preparam a divulgação da folha de pagamento (payroll) dos EUA amanhã

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com leve alta nesta manhã de quinta-feira (4), com repercussão de comentários do presidente do Federal Reserve na véspera de que os cortes de juros nos EUA permanecem na mesa, enquanto investidores locais aguardam falas de diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, em dia de dados da balança comercial americana e brasileira.

Gabriel ministrará palestra participa em promovido pela Necton, em São Paulo, a partir das 19h. Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou que, apesar de a atividade econômica forte no Brasil ter criado novas incertezas, o processo de desinflação não está interrompido, ainda que a instituição esteja um pouco mais dependente de dados do que gostaria.

Às 9h30 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com leve valorização de 0,22%, aos 127.970 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam com baixa, um dia antes do payroll e um dia após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reforçar que os juros só vão cair quando houver confiança suficiente de que a inflação caminha de volta à meta oficial de 2% – ou seja, não trouxe novidades.

O foco dos investidores recai sobre novas declarações de membros do BC americano, bem como no número de pedidos de auxílio-desemprego.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,25%, S&P Futuro avançava 0,31% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,42%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com alta de 0,12%, cotado a R$ 5,046 na compra e R$ 5,047 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,01%, indo aos 5.059 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta. O DIF25 opera alta de 0,01 pp, a 9,97%; DIF26, +0,02 pp, a 10,00%; a DIF27, +0,02 pp, a 10,30%; DIF28, +0,01 pp, a 10,62%; DIF29 +0,02 pp, a 10,86%.

Os preços do petróleo operam com ganhos, devido a preocupações de menor oferta, uma vez que os principais produtores mantiveram cortes na produção e devido a sinais de crescimento econômico mais forte nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo.

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Os mercados asiáticos fecharam com alta, em uma recuperação parcial das perdas de ontem, em meio a esperanças de cortes de juros nos EUA e feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan.

O índice japonês Nikkei subiu 0,81% em Tóquio, a 39.773,14 pontos, com a ajuda de ações financeiras e de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,29% em Seul, a 2.742,00 pontos, sustentado por papéis das indústrias de semicondutores, baterias e automotiva.

Os mercados europeus operam em alta, uma vez que os investidores procuram ganhar impulso após um início instável do novo trimestre de negociações. No front monetário, a divulgação das atas da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) deverá lançar alguma luz sobre o caminho para cortes nas taxas de juros na região.

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