Exchange argentina Lemon Cash chega ao Brasil e cita “boom de criptomoedas” no país

Empresa planeja contratar 60 funcionários no Brasil até o final de 2022

Andrés Engler

(Shutterstock)

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A Lemon Cash, uma exchange de criptomoedas com sede na Argentina, abriu operações no Brasil em meio a um boom de criptomoedas no país, disse o cofundador e diretor comercial Borja Martel Seward ao CoinDesk.

Na segunda-feira (14), a empresa lançou plataforma em versão beta que permite a 10.000 usuários comprar e vender Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) usando reais via Pix.

O movimento ocorre em meio ao aumento no volume de negociações de criptomoedas no Brasil. De acordo com a Receita Federal, entre janeiro e novembro de 2021, brasileiros negociaram US$ 11,4 bilhões em stablecoins e quase triplicaram o total negociado em 2020, enquanto o comércio de Bitcoin atingiu US$ 10,8 bilhões no mesmo período.

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A Lemon Cash planeja também lançar um cartão de criptomoedas em 2022 em parceria com a Visa, o mesmo oferecido na Argentina. Ainda não há data exata prevista para o lançamento.

“Vemos uma oportunidade de lançar uma plataforma para as massas, algo que você pode usar sem a necessidade de ser um especialista”, afirmou Martel Seward, reforçando que a proposta será focada em consumidores jovens.

A Lemon Cash não tem planos de fazer aquisições no Brasil, mas de crescer organicamente, disse o executivo.

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A exchange Mercado Bitcoin lidera o mercado de criptomoedas brasileiro, atingindo 3,2 milhões de usuários em 2021. A Bitso, que opera também no México, Argentina e Colômbia e foi a primeira do setor a ganhar o status de unicórnio na América Latina, afirmou ao CoinDesk em janeiro que pretende se tornar a maior exchange de criptomoedas do Brasil este ano.

A Lemon Cash planeja contratar 60 funcionários no Brasil até o final de 2022. Atualmente, a empresa possui 220 funcionários.

Em julho, a Lemon levantou US$ 16,3 milhões em uma rodada de financiamento da Série A liderada pelo fundo britânico Kingsway Capital. Segundo o cofundador, a corretora cripto não prioriza a captação de novos investimentos no curto prazo.

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Andrés Engler

Jornalista e repórter da CoinDesk para a América Latina