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Após amanhecer em baixa, o Bitcoin (BTC) perde ainda mais força na tarde desta terça-feira (30), estende perdas e vai a menos de US$ 60 mil. Por volta das 17h, era cotado a US$ 59.600, caminhando para perdas de 16% em abril, o pior desempenho mensal desde junho de 2022, quando a criptomoeda desabou mais de 37%.
E, segundo um analista técnico, maio pode reservar ainda mais quedas para o ativo digital.
Para Fernando Pereira, analista gráfico da corretora de criptoativos Bitget, o patamar de R$ 60 mil representa um forte suporte (zona com alto interesse comprador) para o Bitcoin, mas há sinais que mostram que a zona poderão não resistir, abrindo caminho para um mergulho mais brusco. Vale lembrar que é a terceira vez que o BTC vai à região dos US$ 59 mil apenas neste mês.
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Segundo o analista, a pista que aponta fraqueza da criptomoeda está em um indicador chamado long short ratio, que mede a relação entre posições compradas e vendidas no ativo.
“Quando olhamos para o long short ratio e vemos que 75% do mercado está com contratos futuros de compra abertos, esse é um indicador fortíssimo que todos esses contratos devem virar liquidez para o preço romper esse suporte e ir buscar alvos mais baixos”, explica.
Segundo Pereira, caso o patamar de US$ 60 mil realmente não se sustente, o Bitcoin deverá buscar os níveis de “US$ 54.800 em um primeiro momento e US$ 52.000 em um segundo momento”.
