Ações da B2W saltam 4% antes de mudança de nome; Tenda avança 2% após prévia, Méliuz sobe e bancos caem

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (16)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Após um pregão com início relativamente morno nesta sexta-feira (16), as ações de MRV (MRVE3, R$ 16,14, -2,18%), EzTec (EZTC3, R$ 30,30, -0,75%) e Tenda (TEND3, R$ 25,63, +2,23%) abriram em alta após a divulgação de prévias operacionais do segundo trimestre de 2021, mas depois passaram a operar em rumos diferentes.

A MRV anunciou que seus lançamentos de abril a junho somaram R$ 2,40 bilhões em valor geral de vendas (VGV), alta 5,4% sobre um ano antes. Já a construtora Eztec informou que teve vendas líquidas de R$ 284,7 milhões no segundo trimestre, alta de 20,7% sobre o desempenho dos três primeiros meses do ano e mais que o dobro em relação ao vendido no mesmo período do ano passado. A Tenda, por sua vez, registrou lançamentos de 20 empreendimentos, totalizando o recorde de R$ 986 milhões (alta de 56% na base anual).

Os papéis da Méliuz (CASH3, R$ 60,66, +1,78%), por sua vez, chegaram a cair mais de 1% após a companhia precificar as suas ações a R$ 57 em follow-on, mas viraram para ganhos.

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A B2W (BTOW3, R$ 68,00, +4,15%), por sua vez, avançou no seu último de pregão como BTOW3. A partir da próxima segunda, os investidores que desejarem adquirir as ações da empresa o farão por meio da “Americanas s.a”, sob o novo ticker AMER3. A mudança foi aprovada na assembleia geral do dia 10 de junho e faz parte do processo de cisão parcial das Lojas Americanas (LAME3, R$ 20,56, +1,28% e LAME4, R$ 20,90, +1,51%).

As ações de LAME3 e LAME4 também subiram no último pregão antes de serem negociadas ex-cisão. O efeito nominal deve ser negativo especificamente para os papéis LAME3 e LAME4 com a cisão, já que refletirão um menor valor de mercado uma vez que os ativos serão transferidos para a Americanas S.A..

Porém, cabe ressaltar que, para o atual investidor, serão recebidas 18 ações AMER3 para cada 100 papéis de LAME3 ou LAME4 que ele possua – ou seja, ele terá um novo ativo na carteira além de LAME. Veja mais clicando aqui.

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A Sabesp (SBSP3, R$ 37,07, +2,12%), por sua vez, subiu com a notícia de que o governo de São Paulo autorizou a captação pela companhia de US$ 500 milhões. “A Sabesp poderá ampliar os investimentos em saneamento nos municípios onde atua, levando mais qualidade de vida à população e beneficiando diretamente o meio ambiente, inclusive na Baixada Santista, neste caso dando continuidade ao Onda Limpa, o programa que expande a coleta e o tratamento de esgoto em cidades do litoral paulista”, afirmou o governo paulista.

Em meio ao cenário de maior cautela no exterior com os dados de confiança do consumidor piores do que o esperado nos EUA (ofuscando as vendas no varejo), as ações de blue chips brasileiras fecharam em queda. Bradesco (BBDC3, R$ 21,07, -1,73%; BBDC4, R$ 24,37, -2,21%), Santander (SANB11, R$ 39,90, -1,75%), Itaú (ITUB4, R$ 29,07, -1,62%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 31,79, -1,21%) recuaram.

Petrobras (PETR3, R$ 27,17, -1,91%; PETR4, R$ 26,68, -1,48%) também teve perdas em uma semana negativa para o petróleo com as expectativas de aumento da oferta, justamente quando um aumento nos casos de coronavírus poderia levar a restrições de lockdown e redução de demanda.

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Os contratos futuros do brent para agosto subiram 0,19%, para fechar a US$ 73,59 dólares o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) para setembro avançou 0,25%, para fechar em US$ 71,56. Anteriormente na volátil sessão, ambas as marcas de referências estavam em queda de mais de US$ 1 o barril.

Apesar dos pequenos ganhos na sessão, o Brent recuou quase 3% durante a semana, marcando um recuo pela terceira semana consecutiva pela primeira vez desde abril de 2020. O WTI recuou 4% esta semana, o que poderia ser a maior percentagem de redução desde março.

Confira os destaques:

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CPFL (CPFE3, R$ 26,55, -1,41%)

A CPFL adquiriu 66,08% do capital social da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), do Rio Grande do Sul, em leilão de privatização ocorrido nesta sexta-feira (16) na B3.

O lance foi de R$ 2,67 bilhões, representando um ágio de 57,13% em relação ao valor mínimo de R$ 1,7 bilhão.

A CEEE-T é responsável pela operação e manutenção de mais de 6 mil quilômetros (km) de linhas (5.900 km próprios) e mais de 15.700 estruturas de transmissão (quase 15.300 próprias) que cobrem todo o estado do Rio Grande do Sul, com um total de 69 subestações que somam potência instalada própria de 10.513 megavolt-ampères (MVA).

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Em comunicado ao mercado, a CPFL destacou que, de aproximadamente 66,08% do capital social total da CEEE-T, a aquisição foi de aproximadamente 67,12% das ações ordinárias e de 0,72% das ações preferenciais atualmente detidas pela
Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações – CEEE-Par.

Os altos prêmios pagos devem levantar preocupações em relação à Taxa Interna de Retorno (TIR) final e, consequentemente, pressionar os preços das ações até que a empresa divulgue detalhes sobre sua oferta, destaca o Credit Suisse que aponta que, como esperado, houve alta competição. Na máxima do dia, cabe destacar, os papéis subiram 1,75%.

Eletrobras (ELET3, R$ 44,20, +0,52%; ELET6, R$ 43,56, -0,11%)

Partidos de oposição protocolaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a lei que permite a privatização da Eletrobras. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) é assinada por PSB, PSOL, Rede, PT, PDT e PCdoB e pede a “imediata suspensão da eficácia” da proposta, que foi sancionada pela Presidência da República na última terça-feira, dia 13. O documento pede também que o STF impeça a prática de quaisquer atos voltados ao processo de desestatização da estatal até que haja decisão definitiva de mérito da corte.

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A oposição destaca que a privatização não poderia ter sido tratada por meio de medida provisória, pois se trata de matéria “técnica e complexa” e que demanda aprofundamento deliberativo. Os partidos mencionam que o relatório foi aprovado com diversas propostas estranhas ao texto original, conhecidas como “jabutis”, são “flagrante contrabando legislativo”.

“O Executivo propôs a privatização da Eletrobras, uma questão de natureza técnica e complexa, a demandar aprofundamento deliberativo, por meio de medida provisória. O intuito foi esquivar-se do devido processo para a edição de leis ordinárias, não tendo-se comprovado a caracterização do requisito da urgência a justificar a utilização do instrumento excepcional”, diz o documento. “Ainda, na conversão da medida provisória em lei, o Congresso Nacional, por meio de diversas emendas, inseriu no texto legal uma série de matérias estranhas à privatização da Eletrobras, o que caracteriza flagrante contrabando legislativo.” Veja mais clicando aqui. 

Duratex (DTEX3, R$ 22,03, -2,22%), agora Dexco

A fabricante de materiais de construção Duratex, dona de marcas tradicionais como Deca, Hydra, Portinari e Durafloor, anunciou na quinta um grandioso plano de investimentos de R$ 2,5 bilhões para o período de 2021 a 2025, visando expandir sua capacidade de produção de painéis de madeira, revestimentos cerâmicos, louças e metais sanitários.

A companhia também anunciou uma grande mudança na sua identidade. A partir de agora, passará a se chamar Dexco. A ideia é criar um nome que faz jus ao conglomerado em que se tornou a companhia, com atuação em diversos segmentos. Já o nome Duratex vem desde a fundação da empresa, há 70 anos, e se confundia com sua linha de produtos de madeira. Com o novo nome, o ticker das ações negociadas em Bolsa também vai mudar. A partir de 19 de agosto, será DXCO3 em vez de DTEX3.

O Credit mantém recomendação outperform para a empresa, por acreditar que ela é sua principal beneficiária do que espera que seja um ciclo de construção no Brasil que deve adicionar entre R$ 2 e R$ 2,5 por ação da empresa. O banco diz que a razão entre dívida líquida e lucro Ebitda está em 1,2 vez, e que pode cair a 0,8 vez em 2021, segundo suas estimativas. Isso deve manter o balanço da empresa apto para executar seu ciclo de investimentos de R$ 2,5 bilhões. O banco mantém preço-alvo de R$ 27 para o ativo.

MRV (MRVE3, R$ 16,14, -2,18%)

A MRV teve crescimento no volume de lançamentos e vendas no segundo trimestre, refletindo o ambiente de expansão forte da construção civil no país, mas viu uma queda na geração de caixa no período, com pressão de custos com matérias-primas e mudanças no repasse de recursos da Caixa Econômica.

A companhia anunciou nesta quinta-feira que seu lançamentos de abril a junho somaram R$ 2,40 bilhões em valor geral de vendas (VGV), alta 5,4% sobre um ano antes. As vendas totalizaram R$ 2,065 bilhões, aumento de 13,7% no comparativo anual. Segundo a MRV, seu processo de vendas garantidas, no qual as vendas só são registradas quando o comprador apresenta o financiamento bancário, fez com que parte das vendas não fosse lançada dentro do trimestre.

No período, as vendas garantidas da MRV, que na prática eliminam a chance de distrato, representaram 77% do total. Quase 2,5 mil imóveis vendidos no período não entraram na conta devido à falta da garantia de financiamento.

A MRV decidiu dar sequência à estocagem de parte da matéria- prima para suas obras, para evitar interrupções no fornecimento, o que resultou em consumo de caixa, que foi de 700 mil reais, após geração positiva de R$ 68,3 milhões um ano antes.

O Credit avalia os dados da MRV como positivos e dentro de suas expectativas. O banco projeta que as margens devem continuar sob pressão, e diz não ver sinais de quando a alta dos preços vai desacelerar. Assim, mantém avaliação neutra.

O Itaú BBA avaliou os dados da MRV como positivos, ressaltando os recordes em lançamentos e vendas, impulsionados pela subsidiária AHS. Por outro lado, ressaltou a queima de caixa. O banco mantém avaliação outperform e preço-alvo para 2021 em R$ 20,2 para a MRV, frente à cotação de R$ 16,5 de quinta.

EzTec (EZTC3, R$ 30,30, -0,75%)

A Eztec anunciou na quinta-feira que teve vendas líquidas de R$ 284,7 milhões no segundo trimestre, alta de 20,7% sobre o desempenho dos três primeiros meses do ano e mais que o dobro em relação ao vendido no mesmo período do ano passado.

A empresa apurou também um salto nos lançamentos, com o equivalente a R$ 928 milhões no segundo trimestre, ante R$ 28 milhões nos três primeiros meses do ano, ou alta de 3.200%, e praticamente zero no mesmo período do ano passado. O total lançado de abril a junho deste ano corresponde a dois empreendimentos de alto padrão.

“Uma vez que o governo do Estado de São Paulo, em relação à pandemia, retrocedeu da fase vermelha para a fase de transição, os plantões de vendas retornaram às suas atividades presenciais desde o dia 18 de abril, viabilizando a retomada de lançamentos”, afirmou a companhia na prévia operacional.

Os distratos fecharam o trimestre na casa dos R$ 39 milhões, “volume ligeiramente superior que o trimestre anterior. Cabe reforçar que 40% dos distratos se refere a downgrades, upgrades ou transferências”, afirmou a empresa.

O Credit Suisse avalia que a Eztec teve resultados positivos quanto a lançamentos, mas com vendas ainda lentas devido ao “timing” dos lançamentos. O banco diz que a empresa parece estar preparada para acelerar os lançamentos, o que encara como positivo, já que o mercado se tornou mais cauteloso quanto à empresa após a divulgação de sua diretriz. O banco se diz, no entanto, preocupado com a concentração de lançamentos em São Paulo prevista para o segundo trimestre, e pela possibilidade de que a inflação continue a pressionar as margens. Assim, mantém avaliação neutra (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) para a empresa.

O Itaú BBA avaliou os resultados da Eztec como neutros, com um ritmo de vendas de estoques “decente”, mas com vendas consolidadas afetadas pela concentração de lançamentos no final de junho. O banco ressalta que a empresa divulgou seu plano de lançamentos, com PSV de R$ 1,3 bilhão. O Itaú mantém recomendação outperform para a Eztec, com preço-alvo para 2021 em R$ 48.

Tenda (TEND3, R$ 25,63, +2,23%)

A Tenda lançou 20 empreendimentos no segundo trimestre de 2021, totalizando o recorde de R$ 986 milhões, ou alta de 56% na base anual.

As vendas brutas no período chegaram a outro recorde, de R$ 959 milhões, alta de 39,1% na base anual e avanço de 18,1% na comparação trimestral.

A velocidade de vendas (VSO) atingiu também o patamar histórico de 38,3%. As vendas brutas no primeiro semestre totalizaram R$ 1,8 bilhão, alta de 44% frente 2020.

“A Tenda apresentou mais um trimestre positivo com volume recorde de lançamentos e de vendas, o que reforça nossa visão de resiliência do segmento de baixa renda e ganho de participação de mercado no programa Casa Verde e Amarela das grandes incorporadoras”, aponta a XP, reiterando recomendação de compra e preço-alvo de R$ 38 por ação.

O Credit avalia os dados da Tenda como “fortes”, com velocidade recorde de vendas e alta de 3% no preço médio na comparação trimestral, e de 6% na anual, o que deve ofuscar parcialmente o efeito da inflação. Mas o banco diz que a pressão inflacionária deve limitar o potencial de valorização dos papéis.

O Itaú BBA avalia os resultados da Tenda como positivos, ressaltando que este é o melhor trimestre da empresa em termos de lançamentos e vendas, em meio a um momento operacional sólido. O banco mantém avaliação outperform para a Tenda, e preço-alvo para 2021 em R$ 40,1, frente à cotação de R$ 25,07 de quinta.

Via (VVAR3, R$ 14,60, -0,88%)

A Via, antiga Via Varejo, comunicou nesta sexta-feira que recebeu aprovação final do Banco Central da licença de funcionamento da BNQI Sociedade de Crédito Direto (SCD), o que deve ampliar a oferta de serviços na sua plataforma de soluções financeiras.

“A autorização de atuação como SCD é transformacional para a Via, pois amplia de forma relevante o mercado endereçável de atuação, para um mercado muito além do varejo”, afirmou a empresa em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além do tradicional crediário, o BNQI SCD poderá realizar, entre outras, operações de empréstimos e de financiamentos aos clientes e parceiros por plataforma eletrônica. A empresa também considera que o BNQI SCD será uma importante alavanca para fidelização dos parceiros do seu marketplace, passando a oferecer serviços como financiamento para capital de giro, entre outros.

Embraer (EMBR3, R$ 17,54, -4,00%)

A Embraer assinou um acordo de longo prazo para o Programa Pool com a CommutAir, operadora da United Express, para apoiar a frota de jatos ERJ 145 da companhia aérea.

O novo contrato, de acordo com a empresa brasileira, inclui cobertura total de reparação de componentes e peças, bem como acesso a um grande estoque de componentes no centro de distribuição da Embraer em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA).

Com um total de 168 aeronaves sob arrendamento, a CommutAir possui a maior frota ERJ 145 no mundo, que recentemente se tornou a única parceira regional a operar a aeronave para a United Airlines.

Atualmente, o Programa Pool atende mais de 50 companhias aéreas em todo o mundo.

Cruzeiro do Sul (CSED3, R$ 13,55, +1,42%)

A Cruzeiro do Sul anunciou na quinta-feira a compra do grupo universitário Moura Lacerda por R$ 54 milhões, valor que será pago em cinco anos.

Criado há quase um século, a Moura Lacerda tem sede em Ribeirão Preto (SP) e uma carteira de três mil alunos da educação básica à pós-graduação, com cursos superiores nas áreas de Engenharia, Medicina Veterinária, Arquitetura e Direito, informou a Cruzeiro do Sul em fato relevante.

Méliuz (CASH3, R$ 60,66, +1,78%)

A Méliuz precificou o follow on, ou oferta subsequente, a R$ 57 por ação, ou desconto de 4,4% em relação ao preço de fechamento da véspera, a R$ 59,60. A empresa levantou R$ 427,5 milhões com a distribuição primária, enquanto os acionistas vendedores captaram R$ 727,7 milhões, com a distribuição de 12,77 milhões de ações.

Os recursos com a oferta primária serão utilizados para ampliação da fatia da empresa em marketplace e serviços financeiros, além de potenciais aquisições de empresas consideradas estratégicas.

Vale (VALE3, R$ 113,40, -1,80%)

Os credores da mineradora Samarco, joint venture da brasileira Vale com o grupo anglo-australiano BHP, apresentaram na quinta-feira uma objeção à proposta de recuperação judicial apresentada pela empresa, segundo documento judicial visto pela agência internacional de notícias Reuters.

No documento, os credores afirmaram que o principal objetivo do plano proposto é proteger as gigantes da mineração donas da Samarco e reduzir os pagamentos futuros aos detentores de títulos e credores. Eles rejeitaram a oferta da Samarco de um desconto de 85% no valor a ser pago aos maiores credores da companhia, incluindo os acionistas Vale e BHP, que têm R$ 24 bilhões a receber da joint venture.

Sinqia (SQIA3, R$ 28,97, +4,55%)

A Sinqia, provedora de tecnologia para o sistema financeiro, comunicou que o Torq Ventures, seu programa de corporate venture capital, assinou contrato para investimento na Celcoin Pagamentos.

A companhia destaca que a Celcoin é pioneira no conceito de open finance no Brasil, e atende mais de 170 clientes incluindo bancos digitais, fintechs, programas de fidelidade e varejistas. “A Celcoin apresenta um posicionamento estratégico único e um potencial de crescimento enorme, impulsionado pela expansão na oferta de serviços financeiros no Brasil, e viu seu volume de transações crescer 4 vezes nos últimos 12 meses. Mensalmente, 8 milhões de pessoas transacionam mais de R$ 1,5 bilhão na plataforma”, ressalta.

Esse é o primeiro investimento direto minoritário anunciado pelo Torq Ventures, lançado em janeiro. O aporte de R$ 15 milhões compôs uma rodada de R$ 55 milhões, que contou com a liderança do Torq Ventures e co-investimentos do boostLAB e a Vox Capital. Os recursos serão destinados à obtenção de licenças perante o Banco Central e à expansão das
operações da Celcoin.

A Sinqia informou que tem como objetivos nesse investimento (i) reforçar sua estratégia de open finance; (ii) se posicionar no mercado de infraestrutura para bancos digitais e fintechs; (iii) explorar sinergias comerciais, distribuindo as soluções da Celcoin na sua base de clientes e viceversa; e (iv) explorar sinergias técnicas, fornecendo softwares para suportar a expansão das operações da Celcoin.

Preços da celulose

O Morgan Stanley publicou uma avaliação sobre os preços da celulose. Os preços da celulose de fibra curta (BHKP na sigla em inglês) na China cotados na Foex caíram US$ 58,14 por tonelada em uma semana, a US$ 684,85 por tonelada. Os preços da celulose de fibra longa branqueada do norte (NBSK na sigla em inglês) recuaram US$ 12,31 por tonelada em uma semana, a US$ 874,65 por tonelada.

Segundo a Risi, um grande produtor brasileiro de celulose branqueada de eucalipto (BEK na sigla em inglês) está negociando uma redução substancial nos preços para os pedidos de julho. O preço pode atingir entre US$ 660 e US$ 690 por tonelada, uma queda frente ao patamar de entre US$ 760 e US$ 780 por tonelada pago nos últimos dois meses. A Risi também afirmou que outros fornecedores sul-americanos estão negociando a venda de BEK por entre US$ 660 e US$ 680 por tonelada.

O banco diz esperar que os preços sejam menores entre o segundo semestre de 2021, já que o terceiro trimestre é sazonalmente mais fraco para a demanda, e novos projetos começarão a funcionar no quarto trimestre de 2021. A capacidade adicional deve impactar o sentimento do mercado e as negociações, levando a ajustes para baixo em suas previsões.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.