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4 razões para aderir à Economia Colaborativa

Se você não pensa de forma coletiva, cooperativa, colaborativa e compartilhada, possivelmente não terá espaço para crescer em um mundo cada vez mais conectado
Por  Eli Borochovicius
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Diferentemente da Economia Compartilhada, muito comum em coworkings, locações residenciais, caronas e aquisição de bens de consumo para uso compartilhado, a Economia Colaborativa se baseia na união de empresas para a criação e entrega de valor à sociedade.

A Economia Colaborativa é um movimento global, que traz uma nova percepção de negócios para uma sociedade moderna, completamente engajada com a sustentabilidade.

O entendimento é que, diante de desafios financeiros, sociais e ambientais impostos a um mundo em constante mudança, a individualidade abre espaço para o coletivo, com a criação de benefícios que dificilmente seriam alcançados sem um esforço conjunto.

Os avanços com a tecnologia foram fundamentais para que esse movimento ganhasse força.

Empresas pequenas passaram a ter acesso a informações importantes para o desenvolvimento do negócio a custos reduzidos. Créditos inimagináveis em um passado muito recente passaram a financiar suas atividades.

O uso de uma plataforma logística eficiente terceirizada propiciou o crescimento rápido e em escala, assim como uma série de outras facilidades estão surgindo em razão das possibilidades que a tecnologia propicia.

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Um exemplo de Economia Colaborativa é o nascimento da B1Alliance, que tem por missão fortalecer, aperfeiçoar e unificar os esforços dos parceiros associados para crescerem nos seus mercados, gerando receita e visibilidade com apoio dos canais do ecossistema SSP SAP.

A associação foi fundada por cinco empresas que tinham em comum o uso do SAP Business One, um sistema de gestão empresarial concebido para que pequenas e médias empresas possam simplificar o gerenciamento dos processos financeiros, operacionais e de recursos humanos.

A intenção era juntar esforços para alavancar suas operações por meio do compartilhamento de infraestrutura, recursos financeiros e estratégias.

Atualmente são 20 empresas representadas pela B1Alliance, que listou quatro vantagens imediatamente conquistadas:

  1. Maior competitividade: com a aliança, as empresas parceiras passaram a ganhar visibilidade, presença institucional e a confiança do mercado, competindo com grandes empresas concorrentes;
  2. Oferta de soluções completas: a diversidade de expertise das empresas, em seus diversos segmentos, permitiu a apresentação de soluções completas e integradas ao mercado, beneficiando todos os envolvidos;
  3. Redução de custos e despesas: a participação em grandes eventos para captação de clientes potenciais foi ampliada, bem como estendeu a possibilidade de realização de convenções com o compartilhamento de recursos financeiros;
  4. Expansão do conhecimento: o compartilhamento de recursos técnicos e de infraestrutura não implicou apenas na redução de custos e despesas, mas também permitiu a troca de informações potencializando a expansão do conhecimento.

De acordo com Renato Montanari, diretor executivo da B1Alliance, as empresas foram representadas em um evento de inovação na Espanha, gerando visibilidade internacional com custos reduzidos.

Os resultados da aliança já são sentidos pelos associados e podem ser facilmente mensurados: o menor crescimento do faturamento registrado foi 20% e o maior deles, 180%.

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A teoria de Economia Colaborativa não é nova, mas as ações voltadas para esse conceito têm sido mais frequentes e devem se intensificar nos próximos anos.

Os líderes que não tiverem um olhar mais cuidadoso para as mudanças que estão advindo correrão o risco de fracassar.

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Eli Borochovicius Eli Borochovicius é docente de finanças na PUC-Campinas. Doutor e Mestre em Educação pela PUC-Campinas, com estágio doutoral na Macquarie University (Austrália). Possui MBA em gestão pela FGV/Babson College (Estados Unidos), Pós-Graduação na USP em Política e Estratégia, graduado em Administração com linha de formação em Comércio Exterior e diplomado pela ADESG. Acumulou mais de 20 anos de experiência na área financeira, tendo ocupado o cargo de CFO no exterior. Possui artigos científicos em Qualis Capes A1 e A2 e é colunista do quadro Descomplicando a Economia da Rádio Brasil Campinas

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