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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados da Bolsa – fechou a sessão desta terça-feira (20) com queda de 0,62%, aos 2.779 pontos. O resultado interrompe uma sequência de seis sessões de perdas do indicador. O FII SDI Rio Bravo (SDIL11) liderou a lista das maiores altas do dia, subindo 3,53%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
Apesar do resultado de hoje, o tradicional rali de fim de ano – movimento de valorização dos ativos no encerramento do período – parece ter mudado de direção em 2022 no mercado de FIIs, que amarga queda de mais de 3% em dezembro, considerando o desempenho do Ifix.
Em novembro, o indicador já havia registrado perdas de 4,15%, a maior desde março de 2020, início da pandemia da Covid-19. Os reflexos da forte desvalorização nos últimos meses podem ser observados em levantamento divulgado pelo Clube FII.
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Individualmente, 12 fundos atingiram a menor cotação histórica, conforme aponta o estudo da plataforma de informações sobre fundos imobiliários, que toma como base apenas as 107 carteiras que compõem o Ifix.
Na lista, o principal destaque é o Capitânia Securities II (CPTS11), cuja cotação – de R$ 77,80 – é a menor desde a criação do fundo, em janeiro de 2015. Na sequência, aparece o RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11), que começou a operar em 2017. Confira os detalhes dos demais fundos.
Maiores altas desta terça-feira (20):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
SDIL11 | SDI Rio Bravo | Logística | 3,53 |
RBRY11 | RBR CRI | Títulos e Val. Mob. | 3,29 |
MALL11 | Malls Brasil Plural | Shoppings | 3,17 |
MORE11 | More Real Estate | FoF | 2,63 |
KNSC11 | Kinea Securities | Títulos e Val. Mob. | 2,25 |
Maiores baixas desta terça-feira (20):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RZAK11 | Riza Akin | Títulos e Val. Mob. | -3,4 |
VIUR11 | Vinci Imóveis Urbanos | Renda Urbana | -1,38 |
BPFF11 | Brasil Plural Absoluto | Títulos e Val. Mob. | -1,32 |
RBRR11 | RBR Rendimento High Grade | Títulos e Val. Mob. | -1,17 |
MCCI11 | Mauá Capital | Títulos e Val. Mob. | -0,97 |
Fonte: B3
Oaktree Capital, de Howard Marks, fará aporte em oferta do BLMG11; TRXF11 recebe segunda parcela de imóvel vendido para EVBI11
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
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Oaktree Capital, de Howard Marks, aportará R$ 25 milhões em nova oferta do BLMG11
O FII BlueMacaw Logística aprovou a quarta emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 49,9 milhões, aponta fato relevante divulgado pela carteira.
De acordo com o comunicado, a oferta contará com o aporte de aproximadamente R$ 25 milhões da Oaktree Capital Management, conforme acordo fechado com a gestora fundada por Howard Marks no início de outubro.
O valor unitário dos novos papéis foi fixado em R$ 90,98 e a taxa de distribuição da quarta emissão do fundo será de R$ 0,11, totalizando um preço de subscrição de R$ 91,09.
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No fechamento do mercado nesta segunda-feira (19), as cotas do BLMG11 estavam sendo negociadas a R$ 67,00, com queda de 1,90%. O valor patrimonial da carteira – espécie de preço justo – é de R$ 91,33 por cota.
Cotistas com posição no final da sessão desta quinta-feira (22) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 27 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023.
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TRXF11 recebe segunda parcela de imóvel vendido para o EVBI11
O FII TRX Real Estate recebeu, nesta segunda-feira (19), R$ 24,2 milhões referentes a segunda parcela da venda de imóvel em Ribeirão Preto (SP) para o também fundo imobiliário VBI Consumo Essencial. A transação foi fechada em setembro por R$ 73 milhões.
Locado para a Sodimac, empresa de comércio de material de construção e artigos para o lar, o espaço possui uma área total construída de 14,6 mil metros quadrados.
O TRXF11 tem um portfólio composto por 49 imóveis, localizados em 12 estados e no Distrito Federal. A área bruta locável (ABL) é de 440 mil metros quadrados, segundo último relatório gerencial.
Na época da venda da loja no interior paulista, o TRX Real Estate calculava um lucro de aproximadamente R$ 14,5 milhões, equivalente a um retorno de 16,15%.
Já o EVBI11 tem hoje cinco imóveis na carteira que, juntos, somam uma ABL de 27,7 mil metros quadrados. O patrimônio líquido do fundo é de R$ 167 milhões. A compra da loja da Sodimac em Ribeirão Preto elevou a receita do fundo em aproximadamente 0,30 por cota, segundo estimativas iniciais dos gestores.
Dividendos hoje
Confira quais fundos distribuem rendimentos nesta terça-feira (20):
Ticker | Rendimento | Retorno com dividendos (%) |
GCRI11 | R$ 1,10 | 1,17% |
NAVT11 | R$ 0,85 | 1,15% |
APTO11 | R$ 0,10 | 1,12% |
HCRI11 | R$ 2,43 | 1,11% |
MGCR11 | R$ 0,90 | 1,08% |
GCFF11 | R$ 0,72 | 1,00% |
MORE11 | R$ 0,60 | 0,89% |
PQDP11 | R$ 16,64 | 0,77% |
BRLA11 | R$ 1,09 | 0,75% |
TRNT11 | R$ 0,52 | 0,42% |
AURB11 | R$ 0,61 | 0,00% |
SHDP11B | R$ 7,30 | 0,00% |
Fonte: StatusInvest
Giro Imobiliário: os FIIs mais rentáveis de 2022; vendas de Natal devem crescer 4% nos shoppings
Os FIIs mais rentáveis de 2022: fundo de “papel” dribla deflação, sobe 28% e deve ser o campeão; confira lista
Considerado um fundo imobiliário de “papel”, do tipo que investe em títulos de renda fixa ligados ao setor imobiliário, o Riza Akin (RZAK11) é forte candidato a encerrar o ano como o fundo imobiliário mais rentável de 2022. De janeiro para cá, a carteira acumula valorização de 28,69%, a maior entre os principais FIIs listados na B3.
Os números são da Economatica, plataforma de informações financeiras, e tomam como base a valorização da cota e os dividendos distribuídos pelos fundos que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – até o dia 15 de dezembro.
Durante o período, 59 carteiras das 107 monitoradas registraram retorno positivo; 11 delas valorizaram acima de 12% – ou 1% ao mês, em média.
Com 28% de valorização, o Riza Akin (RZAK11) lidera a lista com folga. O Ourinvest JPP (OUJP11) e o Valora CRI (VGIR11) aparecem na sequência, com retornos de 22,2% e 14,7%, respectivamente Confira a lista completa dos FIIs mais rentáveis de 2022.
Vendas de Natal devem crescer 4% nos shoppings neste ano, projeta Abrasce
As vendas de Natal devem ter uma alta nominal de 4% nos shoppings neste ano, em comparação com 2021, segundo estimativa divulgada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A alta nominal não considera a inflação do período, que chegou a atingir dois dígitos em meados do ano.
O setor deve movimentar R$ 5,5 bilhões entre os dias 19 e 25 de dezembro. Para 2022, a Abrasce diz que os produtos com mais procura são artigos de perfumaria e cosméticos, vestuário, calçados, eletrônicos, brinquedos, joalheria e itens esportivos.
A projeção indica um crescimento das vendas abaixo da inflação (pois o IPCA deve avançar mais de 5% em 2022, segundo o último Relatório Focus, do Banco Central). Além disso, Abrasce estima que o ticket médio das vendas deve ser de R$ 188, praticamente o mesmo patamar de 2019 — o que sinaliza o poder de compra mais apertado da população.
Ainda assim, a pesquisa aponta que, para 87% dos shoppings, as expectativas são positivas para o Natal deste ano.
Em relação ao fluxo de visitantes, 79% dos shoppings acreditam que a movimentação será 8% superior em comparação à de 2021. Para incentivar o aumento do fluxo de visitantes, 83% dos shoppings funcionarão em horário estendido.
A pesquisa mostrou ainda que 67% dos shoppings disseram que investirão mais em decoração, ação promocional e divulgação para movimentar a data. O aumento médio dos investimentos é de 17%.