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A exchange de criptomoedas Coinbase vai ser beneficiada pela atualização “Merge” (Fusão, em inglês) do Ethereum (ETH), escreveu o analista do JPMorgan Kenneth Worthington em uma nota divulgada aos clientes nesta semana.
O motivo, falou Worthington, é que a corretora já tem clientes institucionais e de varejo que obtêm valor com o staking (processo de manter criptomoedas em uma blockchain para ajudar na segurança do sistema em troca de recompensas) de ETH.
Prevista para ocorrer no final de setembro, a Fusão é uma atualização que fará a da blockchain Ethereum passar de um modelo de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW) para um de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS), que é mais ecológico por consumir 99,9% menos energia.
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O JPMorgan estima que a Coinbase tenha uma participação de mercado de 15% em ativos de ETH, o que supera sua participação de 7% no ecossistema geral de criptoativos.
Worthington falou que o market share da exchange de criptomoedas provavelmente está voltado para instituições, que são mais propensas a ter Ethereum e Bitcoin (BTC), enquanto os clientes de varejo podem “movimentar mais em tokens especulativos”.
O banco estima ainda que a Coinbase possa gerar uma receita anual incremental de US$ 650 milhões com a Fusão, com ETH em US$ 2 mil e rendimento de 5%. A exchange começou a oferecer staking de ETH para clientes institucionais no início deste mês.
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“A Coinbase é maior [em ETH] do que imaginávamos, levando diretamente a uma oportunidade de receita maior”, escreveu o banco. O JPMorgan tem uma classificação neutra e preço-alvo de US$ 64 para as ações da exchange, que fecharam em US$ 90,39 na terça-feira (16).
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