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O Ethereum (ETH) tem uma boa chance de superar o Bitcoin (BTC) em valor de mercado nos próximos 12 meses. A avaliação é da empresa de pesquisa de mercado FSInsight.
Em relatório divulgado na sexta-feira (12), a casa destacou que a mudança da blockchain para um mecanismo de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS) reduzirá a produção dos tokens e a pressão de venda de mineradores.
Assim que a atualização, conhecida como “Merge” (ou “Fusão”, em português), for concluída, a “taxa de inflação da oferta diminuirá” e a pressão de venda das mineradoras será “fixada em zero”, disse. Atualmente, o Bitcoin tem um valor de mercado de cerca de US$ 461 bilhões, segundo dados do CoinDesk, em comparação com os US$ 226 bilhões do Ethereum.
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Na avaliação da FSInsight, há equívocos generalizados de que a validação por meio do novo mecanismo PoS permitirá que o Ethereum ganhe mais escala. Isso porque a blockchain ainda será relativamente cara na camada base – ou seja, seguirá cobrando taxas altas.
O objetivo principal da atualização é reduzir o consumo de energia em 99,9% e permitir que mais usuários contribuam para a produção de blocos, escreveu Sean Farell, chefe de estratégia de ativos digitais da FSInsight, no relatório.
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A mudança que deixa de lado o mecanismo de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW) é a primeira de cinco atualizações planejadas para a rede como parte do que se conhece por Ethereum 2.0, e deve acontecer em meados de setembro.
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Para a FSInsight, embora seja provável alguma pressão de venda no mercado secundário por parte de investidores que queiram reduzir sua exposição ao risco após a atualização “Merge”, assim que a rede se ajeitar, “desequilíbrios de fluxo de uma oferta deflacionária têm potencial de serem incrivelmente construtivos para o preço do ativo”.
Criptos que se beneficiam da atualização, como Lido ([ativo=LDO]), Rocket Pool ([ativo=RPL]), Optimism ([ativo=OP]) e Polygon (MATIC) são oportunidades atrativas para exposição com alto potencial de ganhos, acrescentou a nota.
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