Coinbase é alvo de investigação da SEC sobre rendimento de criptos e produtos de staking

Empresa, contudo, diz que investigação não "terá efeito material adverso" na condição financeira

CoinDesk

(Getty Images)

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A exchange de criptomoedas Coinbase (C2OI34), que tem capital aberto nos Estados Unidos, está sob investigação dos reguladores de valores mobiliários dos EUA (a SEC) sobre seus processos de listagem de tokens, bem como sobre seus programas de staking e produtos geradores de rendimento.

A informação foi divulgada pela companhia em seu balanço trimestral mais recente.

“A empresa foi intimada e recebeu solicitações da [Comissão de Valores Mobiliários dos EUA] para documentos e informações sobre determinados programas de clientes, operações e produtos futuros existentes e pretendidos, incluindo os processos da empresa para listar ativos, a classificação de certos ativos listados, seus programas de staking e seus produtos de stablecoin e geradores de rendimento”, escreveu a Coinbase.

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A divulgação ressalta a forte fiscalização que a Coinbase enfrenta como um negócio de criptomoedas de destaque (e rigorosamente regulamentado) nos EUA. A empresa está sob pressão em várias frentes, incluindo sua crença de que certos tokens não são valores mobiliários e, portanto, isentos da alçada da SEC.

Há também o caso em andamento contra um ex-funcionário da Coinbase acusado de insider trading, no qual a SEC adotou uma postura diferente. Na ocasião, a SEC disse que nove dos 14 tokens citados no processo eram valores mobiliários, mas não acusou os emissores nem a Coinbase por listá-los.

Ainda assim, a Coinbase disse no balanço trimestral que acredita que essas investigações não “terão um efeito material adverso” na condição financeira da Coinbase.

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As ações da companhia fecharam o último pregão (10) em alta de 7,37%, em Nova York, negociadas a US$ 94,14. Nesta quinta (11), por volta das 6h50 (horário de Brasília), os papéis operavam em alta de 3,4%, a US$ 97,33 no pré-mercado.

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