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Lindbergh Farias, do PT, é o pior político, segundo ranking

O ranking dos políticos é uma ferramenta criada para avaliar quantitativamente, de acordo com critérios objetivos, o desempenho de deputados e senadores.
Por  Alan Ghani
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

O Ranking dos políticos (AQUI) é uma ferramenta criada para avaliar quantitativamente, de acordo com critérios objetivos, o desempenho de deputados e senadores.

O ranking engloba aspectos como falta em sessões, gastos parlamentares, processos judiciais e votação nas principais leis de interesse nacional. Uma matéria de interesse nacional é classificada de acordo com os seguintes critérios: o quanto ela ajuda no combate à corrupção, no fim dos privilégios e no desperdício da máquina pública (para mais detalhes, leia AQUI no InfoMoney a entrevista com diretor executivo do índice).

Por exemplo, de acordo com o índice, a aprovação pela reforma trabalhista teve uma pontuação positiva ao diminuir os desperdícios com a máquina pública e o fim de privilégios (imposto sindical). Nesse caso, se o deputado votou pela aprovação, terá uma pontuação favorável, caso contrário, perderá pontos.

De acordo com o ranking, o pior político é o senador Lindbergh Farias do PT com -570 pontos, ocupando a 594º posição. Recentemente, o senador foi criticado por incitar a violência ao gravar um vídeo chamando militantes para compor uma esquerda que não seja “frouxa”, poucos dias antes do julgamento do ex-presidente Lula pelo TRF-4. Já senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) também está na “lanterninha” ocupando a 517º posição. A senadora será julgada pelo STF por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Em sentido oposto, o deputado federal Miguel Lombardi (PR-SP) ficou em primeiro lugar do ranking com 518 pontos. Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) ocupa a 8º posição, enquanto Renan Calheiros (PMDB-AL) a 503º lugar.

É importante ressaltar que o ranking não tem um viés político, mas liberal em sentido econômico. Por exemplo, se na hipótese remota um deputado federal do PT votar pela aprovação da reforma da previdência, esse receberá uma pontuação positiva. Em sentido contrário, se um parlamentar de viés mais liberal votar contra, receberá pontuação negativa.

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É evidente que toda métrica tem suas limitações metodológicas. No entanto, o ranking dos políticos é uma métrica honesta ao mostrar abertamente os seus critérios metodológicos. O ranking é importante também ao refutar objetivamente a generalização de que “nenhum político presta”, tão em moda recentemente.

Vale lembrar que a escolha de parlamentares é tão importante quanto a escolha do presidente da república. Afinal, uma série de medidas passam obrigatoriamente pela aprovação do Congresso Nacional, e um presidente não governa sem uma base parlamentar forte. Certamente o ranking dos políticos é um instrumento que pode ajudar o eleitor a votar pra deputado e senador em 2018.

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Alan Ghani É economista, mestre e doutor em Finanças pela FEA-USP, com especialização na UTSA (University of Texas at San Antonio). Trabalhou como economista na MCM Consultores e hoje atua como consultor em finanças e economia e também como professor de pós-graduação, MBAs e treinamentos in company.

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