Quando a pandemia começou e os circuit breakers dominaram a Bolsa, a principal pergunta que todos os investidores em ações queriam e precisavam ver respondida era: como isso vai afetar as empresas?
As respostas mais comuns eram “depende do caixa”, “depende da saúde financeira”, “depende do mercado em qual a empresa está”… enfim: DEPENDE.
Um trimestre completo sob pandemia já passou, e os resultados das companhias já foram divulgados. Portanto, agora podemos ter algumas respostas bem melhores que “depende”.
Neste episódio do Stock Pickers o tema é esse. Quem foi bem? Quem foi mal? Quem surpreendeu nesta temporada de resultados 100% afetada pela covid-19? Luiz Aranha, da Moat, e Felipe Passaro, da Trafalgar deram suas opiniões.
Quer receber a Newsletter do Stock Pickers? Preencha o campo abaixo com seu nome e seu melhor email
“Esperava uma catástrofe”, diz Aranha. “Tivemos, sim, tombos relevantes, mas não foi tão ruim quanto poderia ter sido”, completa.
E-commerce e tecnologia
Uma das mais óbvias teses para os tempos de pandemia é o e-commerce, afinal, com lojas fechadas e isolamento social, só nos restaria comprar pela internet. A tese parece ter se confirmado e trazido excelentes resultados financeiros, principalmente sobre o Mercado Livre.
Já era esperado que os resultados viessem fortes, mas não com uma expansão de margem tão relevante”, afirma Passaro. Essa temporada de resultado tem sido mais para confirmar a saúde das empresas”, conclui.
Setor financeiro
Aranha tomou posição neste que é o maior debate do Ibovespa: long ou short em bancos. A Moat está comprada e uma das razões principais é a pandemia, ou a retomada posterior. “O país começa a se alavancar. Dinheiro precisa ser emprestado para a retomada e isso deve ser bom para os bancos incumbentes”, afirma. Bancos incumbentes são os famosos bancões (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander).
Isso é só um aperitivo. Ouça o episódio completo clicando aqui.