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Eu perguntei se “está na hora de tomar mais risco no Brasil?” e, sem pestanear, Luiz Alves, gestor da Versa Asset, disse “para nós, sim!”. Essa afirmação enfática foi um dos trechos do último episódio do podcast Stock Pickers.
Alves é muito conhecido nas redes sociais, especialmente nas comunidades dedicadas ao mercado financeiro. A Versa é uma gestora muito peculiar, com quatro estratégias diferentes e fundos com um perfil de volatilidade bem acima da média do mercado.
A casa já passa dos 6 anos de vida e o “Versão”, como é apelidado o veículo mais antigo, possui um retorno acumulado desde o início de 422,7% – isso é equivalente a 149,4% do CDI no mesmo período. Aliás, ele também “bateu” o Ibovespa, com um resultado de 136,5% do índice.
Além de trabalhar com alavancagem, o time da Versa costuma carregar teses menos óbvias, por assim dizer. Dentre as principais posições da casa, Multilaser se destaca como uma das mais “diferentes”.
Além dela, o setor financeiro aparece com relevância, especificamente com uma tese de crescimento, que é o caso da BR Partners, e um “bancão” que, para Alves, está muito descontado – o Banco do Brasil. Eles carregam mais posições no fundo, inclusive dentro do polêmico setor de varejo, como é o caso de Grupo Soma.
O portfólio da casa se estrutura para uma taxa de juros real mais baixa no Brasil. Alves discorda de Roberto Campos Neto quanto ao que deveria ser o equilíbrio desse referencial. Ele sugere algo mais baixo, ou seja, a taxa terminal deve ser menor que as expectativas do mercado e inclusive do presidente do Banco Central.
Ao longo do episódio, destrinchamos toda a visão de cenário, bem como fomos no detalhe de todas as teses de investimento. Você confere o resultado dessa conversa aqui.
