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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacou nesta quinta-feira (29), após o leilão do Trem Intercidades Eixo Norte (que vai conectar a capital paulista a Campinas, no interior do estado), a parceria do seu governo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com agradecimentos a representantes do banco e ao presidente da instituição, Aloizio Mercadante (PT), o governador falou na expectativa de mais parcerias. “A gente tem muito café para tomar com Mercadante para trazer mais projetos para São Paulo”.
Tarcísio deu como exemplo o trem ligando São Paulo a Sorocaba e disse que o projeto deve ir a leilão em 2025. Ele também confirmou o leilão de privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) para 10 de abril.
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Em setembro, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 6,4 bilhões para o TIC Eixo Norte, uma parceria público-privada (PPP) que compõe o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antecipou, ao lado de Tarcísio, que o BNDES ia liberar R$ 1,35 bilhão par a construção do trecho norte do Rodoanel, na região metropolitana de São Paulo. A revelação foi feita durante o anúncio das obras do túnel Santos-Guarujá, no litoral paulista, que também será uma parceria entre os governos federal e estadual.
A diretora de infraestrutura do BNDES, Luciana Costa, também destacou a parceria com o governo paulista. Após o leilão, ela pontuou o banco como um grande investidor nas obras de infraestrutura do país e disse que a intenção é continuar atuando junto aos entes federativos. “O BNDES fica muito satisfeito de continuar parceiro do estado, parceiro dos investidores, para financiar essa grande obra”.
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Trem Intercidades
O Trem Intercidades Eixo Norte vai conectar São Paulo a Campinas, no interior do estado, quando estiver concluído (a previsão é 2013). O grupo Comporte, da família dos fundadores da companhia aérea Gol (GOLL4), foi o único a apresentar proposta e venceu a disputa.
O Comporte opera o sistema metroferroviário da região metropolitana de Belo Horizonte e participou do leilão em consórcio com a CRRC, de Hong Kong, que afirma ser a maior fornecedora de equipamento ferroviário do mundo. Eles ofereceram um desconto de 0,01% sobre a contraprestação máxima que o governo de São Paulo terá que desembolsar para viabilizar o projeto (cerca de R$ 8 bilhões).
Privatização da Emae
Já a Emae (EMAE4) opera atualmente cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), que tem 889 MW de capacidade e contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.
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A empresa encerrou setembro com receita líquida de R$ 603 milhões, no acumulado em 12 meses, e patrimônio líquido de R$ 1,16 bilhão. A companhia tem também diversos ativos imobiliários que serão incorporados ao processo de privatização.
(Com Estadão Conteúdo)
