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O presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou na terça-feira (9) que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já ultrapassou o número permitido de faltas e pode ter o mandato cassado.
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. A viagem do parlamentar tinha como justificativa mobilizar aliados internacionais, como o presidente americano Donald Trump, para pressionar a Justiça brasileira no caso que culminou na prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
À época, Eduardo também era investigado pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito da trama golpista. O deputado chegou a alegar que estava sendo perseguido pelo Tribunal e pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
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Eduardo tentou exercer seu mandato à distância e usufruir de licenças para postergar as faltas, mas não obteve sucesso.

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Suas faltas começaram a ser computadas a partir de julho. No total, das 71 sessões ocorridas na Câmara em 2025, Eduardo Bolsonaro faltou a 56.
Pelas regras da Casa Legislativa, Hugo Motta só poderia analisar as faltas de Eduardo Bolsonaro após o fim do período legislativo vigente, ou seja, em 2026. O presidente da Câmara, no entanto, decidiu dar início a análise ainda nesta semana.
Uma cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro não o tornará inelegível, mas fará com que o então deputado perca o foro privilegiado, o que o deixa ainda mais vulnerável à justiça brasileira.