Chuva, vento e granizo: Inmet divulga novo alerta de perigo para RS e Santa Catarina

As áreas de maior risco são a região serrana, o noroeste, o centro oriental e ocidental do Rio Grande do Sul, o oeste e o sul de Santa Catarina e a área metropolitana de Porto Alegre (RS)

Equipe InfoMoney

Homem com guarda-chuva caminha por uma rua parcialmente destruída após enchentes em Muçum, no Rio Grande do Sul (Foto: Adriano Machado/Reuters)

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Um novo alerta de perigo, divulgado na madrugada desta quinta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pede à população de algumas áreas do Rio Grande do Sul que adotem medidas de segurança em decorrência das chuvas, ventos intensos e queda de granizo previstos para o decorrer do dia.

As áreas de maior risco são a região serrana, o noroeste, o centro oriental e ocidental do Rio Grande do Sul, o oeste e o sul de Santa Catarina e a área metropolitana de Porto Alegre (RS).

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Estão previstas chuvas entre 30 milímetros por hora (mm/h) e 60 mm/h ou 50mm/dia e 100 mm/dia; ventos intensos (60 a 100 km/h); e queda de granizo. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

O Inmet sugere que, em caso de rajadas de vento, as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

“Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia”, acrescenta o instituto. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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Guaíba sobe e número de mortos vai a 163 no RS

Nas últimas horas, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre, voltou a subir, avançando 14 centímetros em um intervalo de cerca de 5 horas, depois de uma chuva que atingiu a marca de 17,6 milímetros, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Na noite de quarta-feira (22), segundo as medições da ANA, o Guaíba estava em 3,82 metros, no Cais Mauá. Entre 1h45 e 4h45 desta quinta, o patamar chegou a 3,96 metros. Às 6h15 horas, o nível havia recuado um pouco, para 3,93 metros.

O patamar das águas do Guaíba continua acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros. O pico histórico foi registrado no início do mês, quando o lago bateu 5,33 metros.

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De acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil do estado, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, subiu para 163.

A Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 72 até o momento. Há 806 feridos.

O total de pessoas que tiveram de deixar suas residências ultrapassa 647,4 mil, das quais 65,7 mil estão em abrigos e 581,1 mil, em casas de amigos ou parentes (tecnicamente, são considerados “desalojados”).

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Até agora, 468 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,3 milhões de pessoas atingidas.

(Com Agência Brasil)