Taxas de títulos indexados à inflação sobem nesta quarta-feira; confira valores

Mercado seguiu no aguardo pelo anúncio de Paulo Guedes sobre a privatização de estatais

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos indexados à inflação e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentaram alta nesta quarta-feira (21).

Entre as principais notícias do dia, o mercado aguardou pelo anúncio oficial das privatizações de 17 empresas estatais, citadas ontem pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Também foi acompanhada com atenção nesta quarta a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). No documento, os membros da autoridade americana concordaram que o corte de juros não deve ser visto como uma indicação de que há um “curso pré-estabelecido” para futuras reduções das taxas.

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Ainda entre os destaques, o Banco Central começou hoje a atuar no mercado de câmbio. A autoridade monetária comunicou a venda na manhã desta quarta-feira US$ 200 milhões no mercado à vista, menos da metade da oferta total de US$ 550 milhões. 

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No Tesouro Direto, o título indexado à inflação e com vencimento em 2024 oferecia uma taxa de 2,84% ao ano, ante 2,83% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.816,68 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 56,33 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Já os papéis com vencimentos em 2035 e 2045 pagavam a inflação mais 3,54% ao ano, ante 3,51% a.a. anteriormente.

Nos títulos com retorno prefixado, porém, as taxas apresentavam queda. O papel com vencimento em 2022 oferecia um prêmio anual de 5,89%, ante 5,93% a.a. pela manhã, enquanto o título com prazo em 2025 pagava 6,87% ao ano, ante 6,89% a.a. mais cedo.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quarta-feira (21):
Título
Vencimento
Taxa de Rendimento (a.a.)
Valor Mínimo
Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,84% R$ 56,33 R$ 2.816,68
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,54% R$ 37,52 R$ 1.876,28
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,54% R$ 39,78 R$ 1.326,28
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 2,97% R$ 38,43 R$ 3.843,00
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,41% R$ 42,86 R$ 4.286,66
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,61% R$ 46,56 R$ 4.656,88
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,89% R$ 34,95 R$ 873,80
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,87% R$ 35,04 R$ 700,88
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,17% R$ 35,97 R$ 1.199,07
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 102,68 R$ 10.268,26

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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