Tesouro Direto: título paga a inflação mais 3,19% ao ano nesta sexta-feira

No noticiário internacional, investidores ficaram otimistas como acordo comercial entre China e EUA

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos indexados à inflação e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, ficaram praticamente inalteradas na tarde desta sexta-feira (13) na comparação com os valores apresentados na abertura do dia.

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No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, subiu 0,17% em outubro ante setembro, quase em linha com a estimativa mediana dos economistas compilada no consenso Bloomberg, que era de crescimento de 0,2%. No ano até outubro, a alta é de 0,95%.

Já no cenário internacional, notícia de que os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para evitar a guerra comercial animou os investidores. O mercado repercutiu ainda a vitória do Partido Conservador de Boris Johnson nas eleições gerais do Parlamento Britânico, o que permitirá que o Reino Unido deixe a União Europeia em 31 de janeiro de 2020, com acordo.

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No Tesouro Direto, o título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com juros semestrais e vencimento em 2035 pagava uma taxa anual de 3,05%, a mesma apresentada na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 44,31 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) para investir no papel, ou adquirir o título integralmente por R$ 4.431,95.

Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais uma taxa de 3,19% ao ano.

Os títulos com rendimento prefixado, por sua vez, apresentavam alta em suas taxas. No Tesouro Prefixado 2025, o prêmio avançava de 6,32% para 6,35% ao ano, enquanto o Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2029 pagava 6,73% ao ano, ante 6,71% a.a. mais cedo.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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O que muda com Selic a 4,5% ao ano?

Com juros na mínima histórica, produtos com retornos pós-fixados, indexados ao CDI, estão rendendo cada vez menos, assim como a rentabilidade da caderneta de poupança, que é atrelada à Selic, e também está menor.

Nos últimos 12 meses até novembro, a caderneta rendeu 4,7%. Agora, com a Selic em 4,5% ao ano, o retorno da poupança passa a ser de 3,15% ao ano e segue perdendo para outras aplicações.

Um produto de renda fixa com retorno equivalente a 100% do CDI rende perto de 5,6% neste ano. Descontada a maior alíquota de Imposto de Renda, de 22,5%, a rentabilidade cai para 4,3%, ainda bem superior à da caderneta

O InfoMoney conversou com especialistas em investimentos para entender quais as oportunidades hoje na renda fixa com juros mais baixos. Confira a matéria completa aqui.