Tesouro Direto: taxas dos títulos públicos recuam nesta quarta-feira

Doença na China segue no radar dos investidores; movimenta o dia ainda a divulgação nos EUA de balanços de empresas

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta quarta-feira (22).

Hoje, bolsas internacionais se recuperam da queda apresentada ontem (21), com notícias de que a autoridade de saúde da China anunciou medidas para controlar o coronavírus, doença respiratória que matou nove pessoas e infectou outras 440.

Em dia de poucos indicadores domésticos, as atenções ficam por conta da divulgação dos balanços das empresas nos Estados Unidos, após o fechamento do pregão.

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No Tesouro Direto, o título com retorno prefixado e vencimento em 2025 pagava 6,31% ao ano, ante 6,32% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 36,99 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 739,83.

O retorno do Tesouro Prefixado 2025, por sua vez, cedia de 4,98% para 4,93% ao ano.

Entre os papéis com rentabilidade atrelada à inflação, o Tesouro IPCA+2024 oferecia um prêmio anual de 2,39%, ante 2,41% ao ano anteriormente. Já nos títulos com prazos em 2035 e 2045, a taxa recuava de 3,49% para 3,46% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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